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Tenho acompanhado, muito à distância, a novela Rui Costa, com Luís Filipe Vieira no principal papel. Confesso que à primeira vista até pode ser bom para os rivais que o clube da Luz tenha escolhido para director desportivo um ex-jogador de futebol que nunca primou pelo rasgo. Sem qualquer preparação na área da gestão desportiva, Rui Costa está a ser empurrado pelo actual presidente encarnado para um departamento que não conhece, que não sabe administrar e que, muito provavelmente, dará resultados mais que desastrosos.
Para aqueles lados da Segunda Circular já se devia ter aprendido que um bom jogador de futebol (neste caso nunca foi, sequer, um fora de série) não dá necessariamente um bom gestor de recursos humanos, um líder e um homem que consiga impor respeito. Pelo contrário, será difícil que no balneário não se venham a disputar guerras entre os "meninos do director" e os "outros". Nuno Gomes, Petit e outros do género entram no primeiro grupo, tal como o exército de novos reforços que Rui Costa conseguir convencer a ir para aquele pobre clube.
O modelo, aliás, já foi testado um pouco por todo o lado (lembram-se de Paulo Futre no Atlético de Madrid?) e não se conhece um único caso onde tenha resultado. Na Luz houve um teste, que foi esta época, e deu num honroso quarto lugar, três treinadores e uma série de jogadores descontentes. Para já, depois da cena de choradeira na Luz, quando se despediu da carreira de jogador, Rui Costa tem primado pela falta de noção, a todos os níveis. A entrevista ao Expresso é exemplo disso (onde quase se esquecia de Vieira no rol de presidentes que mais o marcaram), mas o pior tem sido o desfile de potenciais treinadores na praça pública.
O triste espectáculo começou com Carlos Queiroz, continuou com Sven Goran Eriksson e já vai em Quique Flores, Michael Laudrup e, imagine-se só, José Peseiro. O problema é que nenhum destes também deverá aceitar trocar o certo pelo incerto e rumar à Luz. E quando uma qualquer alma aceitar, será sempre vista como a décima quinta escolha, pelos outros técnicos (já está escolhido o amigo Mozer para adjunto), pelos jogadores do grupo A ou B, pelos dirigentes e sobretudo pelos adeptos. A discrição, definitivamente, já se viu que não é o forte do novo director desportivo do clube do caos. A gestão desportiva nunca deve estar ao nível da relva.
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