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Manuela, Durão, Santana e Sócrates

por Pedro Correia, em 14.05.08

Estamos mais que conversados quanto aos deméritos de Santana Lopes, Francisco. Mas creio que valorizas em excesso aspectos da peculiar campanha santanista que o eleitorado certamente não valorizou tanto como muitos de nós imaginamos nas redacções de jornais. Os eleitores votam essencialmente com a carteira: se o Governo de coligação PSD/CDS tivesse culminado a sua prestação com saldo positivo nesta matéria, jamais Sócrates teria conquistado maioria absoluta. Acontece que isso não aconteceu: enquanto ministra das Finanças de Durão Barroso, Manuela Ferreira Leite, de acordo com o Banco de Portugal, deixou o défice público em 6,8% - era o tempo do discurso da "tanga", lembras-te? Este facto e a inesperada deserção de Barroso para Bruxelas também pesaram na decisão dos eleitores em 2005. Naturalmente.


4 comentários

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De Nélson Faria a 14.05.2008 às 22:21

No resultado de 2005 teve peso a governação Barroso, mas o grande chumbo foi num futuro de Santana.

Santana inclusive abrandou o discurso do défice e só falava da retoma, caindo no erro socialista de que o crescimento advém do seu anúncio.
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De Anónimo a 15.05.2008 às 01:04

O q aqui se diz não é sério. O número de 6,8% surgiu de um exercício de projecção financeira (repito, projecção financeira) feito em Março de 2005 para o final desse ano. Ou seja, não é um número real.
São projecções que assentaram na ideia de que não haveria medidas de contenção como por ex. titularização de dívidas fiscais (feita por MFL) ou transformação de institutos em empresas de direito privado (feito por Sócrates às Estradas de Portugal).
Este exercício foi feito sobre um orçamento de estado, o de 2005, elaborado por PSL e Bagão Félix. PSl, neste caso com muita razão tem contestado este número pq ele não se refere a um número real mas a um número projectado, ou seja, hipotético, e dependente da não existência de medidas financeiras para aliviar a carga financeira do Estado que todos, repito todos, os giovernos fazem em todos os exercícios financeiros.
Esse número é uma ficção. e colá-lo a MFL é de uma falta de seriedade incrível. Quando muito deveria ser colado a PSL mas mm nesse caso não seria legítimo.
É uma pena que os jornalisats não tenham espírito crítico e engulam todas as patranhas. e é absolutamente lamentável que gente do PSD use este argumento que resultou de um acordo entre o Banco de Portugal e seu governador socialista e o governo de Sócrates para que, ao começarem, pintassem um cenário masi negro do que existia.
As razões das nossas dificuldades financeiras remontam ao tempo dos 6 anos de Guterres, de total desvarioa financeiro e de gestão danosa da coisa pública.
MFL foi de um patriotismo inquestionável quando teve coragem de contra tudo e todos )um PA irrespnsável e que se recusava a vera realidade e autarcas do PSD que insitiam em viver acima das possibilidades)inverter esta tendência. os seus resultados foram notáveis - evitou o procedimento do défice excessivo, numa altura em que só Portugal tinha quebrado o Pacto e negociou vários anos de espaço para que o país pudesse pôr as contas em dia com tempo. Entretanto,a França e a Alemanha tb quebraram o pacto, oq ue alivou a pressão sobre Portugal.
Foi o controle da despesa (2004 foi o primerio ano em Portugal desde a década de 70 em que a despesa públcia caiu - basta consultar as estatísticas). mas apara além disso, MFL nomeou aquele que foio melhor Director de impostos de que há memória em PT. Pôs o fisco a fuincionar e aumentou a receita - aumento que contribui e muito para o bom resultado no controle do défice. Infelizmente, a inveja socializada reflectida pelos media relativamente ao seu salário e a demagogia socialista levaram este senhor a sair. Só neste primerio trimestre, a receita caiu quase 20%.
Quando voltar a falar de contas públicas informe-se. Consulte os números em Bruxelas (no eurostat) - acha que por lá alguém ligou aos 6,8% (isso foram tácticas para enganar patos)?
E tenha vergonha de usar um dos maiores actos de propaganda socialista para queimar PSL e Bagão Félix na pugna interna do PSD.
Nunca ninguém viu MFL usar esse númeor para atacar PSL - pq a senhora é séira e sabe que eles foram vítimas de um truque. Ver gente que apoia ouros candidatos (um dos quais está muito masi próximo desse problema uqe ela) usar essa ficção para atacar MFL ofende o espírto mais sereno. É apenas uma questão de seriedade !!!
Tenham um bocadinho de pejo e pudor. e façam o trabalho de casa antes de se tornarem meros ecos da propaganda socialista masi básica.
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De Anónimo a 15.05.2008 às 09:32

O que o anónimo anterior diz é verdade. De tão repetida a mentira dos 6,83% (virgula oitenta e três, atenção, extraordinária precisão), que não era mais que uma MERA ESTIMATIVA, ainda hoje isso é um argumento em uso e que algumas pessoas engolem.
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De Pedro Braz Teixeira a 17.05.2008 às 17:17

Essa de engolir a patranha dos 6,83%, uma sabujice despudorada do Constâncio, é imperdoável.
Ainda por cima associá-la a MFL, que nada teve a ver com o orçamento de 2005, então isso ultrapassa tudo.

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