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Portugal, para atrair a classe criativa que navega pelo mundo, precisa de uma única coisa: de mostrar os factores distintos que pode oferecer. A economia, hoje, vai à boleia de um conjunto de símbolos que vão da cultura à arquitectura. É por isso que foi um erro calamitoso a retirada do apoio da Câmara Municipal de Lisboa ao festival africano que decorria, desde há alguns anos, na capital. Era um factor de atracção que se liquidou por ignorância camarária. Mas, neste país, continua a viver-se de ilusões. E a gastar-se energias em idiotices que apenas servem para alguns se colocarem em bicos de pés. Talvez por isso não resisto a registar um texto de Tyler Brûlé (para quem desconhece, o criador da "Wall Paper" e, recentemente, da "Monocle") na edição de sábado do "Financial Times": "Portugal recently attempted to fashion itself as 'Europe's West Coast'. I'm not sure what the Irish and Norwegians made of this claim, but it left me wondering whether Portugal was selling itself as the potential home of a Euro-Google/Nike/Microsoft or a land that might soon be filled with malls and washed-up celebrities. The ad campaign never delivered much of an answer". Mortal. Especialmente se pensarmos que Brûlé, no texto, mostrava, a propósito do Líbano, os contextos da promoção turística.
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