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Em Portugal, tal como na Áustria, é possível a um pedófilo ou violador adoptar uma criança. Como é que tamanha aberração pode acontecer? Fácil. Se ao fim de cinco, sete ou dez anos – conforme os casos – os prevaricadores não reincidirem, ou, para ser mais rigorosa, não forem apanhados a reincidir, ficam sem cadastro. Assim, de folha limpa, se quiserem, como Joseph Fritzl, adoptar uma criança... podem. Eventualmente gozando até de preferência sobre outros candidatos, cuja situação não preenche os requisitos considerados ideais pelas entidades responsáveis por estes processos.
Em Portugal, como em muitos países civilizados aplica-se um preceito que em teoria é muito lindo e encontra raízes no melhor da nossa cultura judaico-cristã, que é o do direito a uma segunda oportunidade: uma vez paga a dívida à sociedade e mediante anos de aparente bom comportamento eliminam-se os registos criminais em sinal de magnanimidade e de fé na capacidade de regeneração humana.
Sabendo-se que os comportamentos criminosos associados a perturbações psicológicas graves – como é o caso das violações e crimes de pedofilia – apresentam uma elevada taxa de reincidência eu pergunto como é que a justiça pode ignorar estas evidências científicas em nome de uma suposta humanização do sistema desprotegendo desta forma infame as potenciais vítimas?
Helena Matos, na crónica que assinou ontem no Público chamou a atenção para este absurdo. Disse ela que esta situação lhe provocava náuseas. Já somos duas!
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