Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




A esquerda portuguesa refém do PCP

por Pedro Correia, em 30.04.08

 

Um dos dados políticos mais relevantes do nosso tempo é o progressivo desaparecimento dos partidos comunistas – incluindo nos países da Europa Ocidental que durante décadas tiveram uma forte representatividade eleitoral vermelha. Em França, nas presidenciais ganhas por Sarkozy em 2007, a candidata comunista não conseguiu melhor que 1,5%. Nas legislativas de 9 de Março em Espanha, os comunistas só conseguiram eleger um deputado (com 3% nas urnas). Agora, em Itália, também os comunistas se afundam, caindo para metade da percentagem anterior: estão abaixo dos 3% a nível nacional, perdendo a representação parlamentar. Portugal é uma excepção a esta regra da Europa latina: aqui o PCP está cada vez mais duro e cada vez mais forte. É um sintoma evidente do nosso atraso. E um sinal claro de que José Sócrates, por meros desígnios eleitoralistas, continua a desguarnecer toda a ala esquerda. É bom que os militantes verdadeiramente de esquerda no PS percebam isto. Para que a esquerda portuguesa não se torne refém do PCP, o mais ortodoxo da Europa.


21 comentários

Sem imagem de perfil

De Peter a 02.05.2008 às 16:09

Em relação ao que diz sobre o PC Venezuelano é novidade para mim mas como é lógico essa sua afirmação precisa de confirmação da minha parte, para eu lhe poder dar razão. Quanto á questão do aumento do salário mínimo de 30% só porque o preço do petróleo está em alta eu pergunto-lhe:então porque é que os outros países produtores de petróleo não aumentam os salários mínimos dos seus trabalhadores?É que ao menos o Chavez divide os lucros do negócio petrolífero (porque este foi nacionalizado, se tivesse nas mãos dos privados era impossível) com os seus cidadãos. Já nos outros países produtores petrolíferos os lucros astronómicos provenientes desta situação ficam única e exclusivamente nas mãos dos proprietários das multinacionais petrolíferas. E já agora essas multinacionais que estão a ter enormes lucros, porque é não aumentam os salários dos seus trabalhadores?

Comentar post



Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



Notícias

A Batalha
D. Notícias
D. Económico
Expresso
iOnline
J. Negócios
TVI24
JornalEconómico
Global
Público
SIC-Notícias
TSF
Observador

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

  • Carlos Sousa

    Como diz o velho ditado " quem sabe faz quem não s...

  • maria

    Discordo da taxação de heranças. Muitos tiveram vi...

  • Antonio Maria Lamas

    "genealidade"Corretor a quanto obrigas

  • Anónimo

    Susana Peralta é mais uma perita em economia que s...

  • Anónimo

    Quais "sociais democratas "?


Links

Muito nossos

  •  
  • Outros blogs

  •  
  •  
  • Links úteis


    Arquivo

    1. 2025
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2024
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2023
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2022
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2021
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2020
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2019
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2018
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2017
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2016
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2015
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2014
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2013
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2012
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2011
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2010
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2009
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2008
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D
    235. 2007
    236. J
    237. F
    238. M
    239. A
    240. M
    241. J
    242. J
    243. A
    244. S
    245. O
    246. N
    247. D
    248. 2006
    249. J
    250. F
    251. M
    252. A
    253. M
    254. J
    255. J
    256. A
    257. S
    258. O
    259. N
    260. D