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Quando sou confrontada com notícias como esta, lembro-me, invariavelmente, da conversa que tive há alguns anos com um juiz, no Centro de Estudos Judiciários, sobre o perfil dos homicidas portugueses. Bem sei que não é de homicídio o caso que está neste momento a abalar a Áustria, mas para o efeito a comparação serve. Esse magistrado disse-me então que, tal como os outros povos latinos, os portugueses não são dados a crimes que envolvam grande planeamento e sofisticação. Falta-lhes método e sangue-frio. O homicida típico português, apesar de o padrão, no contexto do crime urbano, se estar a americanizar, continua a ser o fulano que movido pela raiva ou pelos ciúmes ataca com uma sachada na tola, ou dois tiros no peito.
Torturas, sequestros, violações continuadas, cadáveres às postas quase não constam do nosso cardápio.
Em compensação é no coração das sociedades tidas como o expoente máximo da civilização que medram os monstros. Será que demasiada civilização faz mal à saúde?
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Muito bem, nada a apontar
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