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Que diferença o telejornal de segunda às 20 na Tvi

por José Mendonça da Cruz, em 10.03.20

Pode-se gostar mais ou menos de Miguel Sousa Tavares, considerar mais ou menos irritantes algumas ou todas as coisas que diz, mas, depois, assistimos aos noticiários das 20 horas da Tvi às segundas, e vemos um oásis. Aqueles telejornais têm um jornalismo que é hoje, infelizmente, raro: têm hierarquia, critério, têm brio, e têm falta de medo e reverência. MST tanto convida André Ventura, como convida ministros para falar de um problema actual. E opina, e questiona; e é rápido a descartar a espuma e a promoção, e insistente em abordar o cerne das questões. As intervenções do pivot que tenta fazer prova de vida, normalmente pedestres e a suscitarem propaganda ou platitudes, só contribuem para sublinhar a diferença.  Que pena o resto dos dias...

Profissão de fé - Costa, o salvador.

por João-Afonso Machado, em 09.03.20

LEPRA.JPG

Estarei talvez errado, mas sempre direi, a última grande epidemia - dessas que matam a sério - ocorreu logo após o 25 de Abril e ainda deixou marcas em gente bastante, abalou o País inteiro. Foi a "cólera", nesses tempos conturbados de centenas de milhares de retornados, alojados sabe-se lá como, de bairros de lata cercando Lisboa e o geral desconhecimento preventivo de todos os portugueses. Morreram centenas. Como se lhe pôs cobro? - Com a intervenção do "General Inverno", Deo Gratias Natureza. Ou à beatitude do clima...

Agora, versando 80% do noticiário televisivo, temos o universal Coronavírus. Não lá longe na China, de forma, contornos e números nada credíveis. Mas aqui ao lado, na Itália, onde, vera e verídica - a buzinar de Europa - dá conta de percentuais alarmantes na escala afectados/mortandade. O resultado é assustador.

A epidemia é, por isso, de temor e grassa o nosso continente além. Será importante analisar os números país a país. Ao que percebi, trata-se de uma rebuscada e violenta versão de pneumonia. Transmissível como a peste de outrora.

E Portugal, onde ela deu à costa? Que armas as nossas no bacamarte que é o nosso sistema de saúde para todos? Depois das escolas, universidades e serviços encerrados à pressa, já com o bicho dentro deles, o que nos restará?

Hospitais de campanha? Médicos estenuados? Sacerdotes ministrando o derradeiro sacramento?

Costa, nosso 1º, oh! homem dos milagres orçamentais e uns cêntimos mais, -  sossega lá a gente!

 

Domingo

por João Távora, em 08.03.20

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus


Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».


Palavra da salvação.

Pela minha parte, e porque gosto de política, assistirei com interesse ao espectáculo das presidenciais de 2021 na certeza de que será digno da final de um campeonato de wrestling. Um dia, o seu vencedor irá instalar-se no Palácio de Belém com a árdua tarefa de fingir que é amigo de todos e representa todos os Portugueses. Mas no momento de preencher o boletim de voto, não deixarei de o anular. Será essa a expressão do meu repúdio por esta mascarada que nos foi imposta à força.

O regresso de Paulo Tunhas

por henrique pereira dos santos, em 05.03.20

Não sei se disse aqui, no Corta-fitas, mas tenho-o escrito bastantes vezes noutros lados: nem sempre concordo com Paulo Tunhas, nem sempre gosto do que escreve, mas é dos comentadores que acho mais interessantes por não se ficar pela espuma dos dias, ao mesmo tempo que não desvaloriza a espuma dos dias.

Voltou ao Observador, felizmente, escrevendo banalidades, diz ele, sobre o Serviço Nacional de Saúde: "Não consigo deixar de pensar que se António Costa abandonasse, pelo menos no caso concreto do SNS, a duplicidade e a mentira que são a essência da sua política, a austeridade insultuosamente disfarçada de ausência dela, algo de significativo poderia melhorar. Pelo menos, as coisas começariam a aparecer menos desfocadas e a pesada nuvem da ideologia feriria menos aqueles que trabalham no SNS e os doentes que precisam dos cuidados que ele oferece."

 

Gerir a propaganda, e a crise que se lixe

por José Mendonça da Cruz, em 03.03.20

A directora geral de saúde revela que os dois maiores hospitais do Porto esgotaram a capacidade após receberem dois infectados com coronavírus. Explica que isso é normal porque já analisaram cem suspeitas.

A ministra da saúde diz que não se fazem rastreios porque assim se poderiam identificar casos suspeitos de infecção com coronavírus, e seriam demasiados para os meios que temos. O melhor, portanto, é não se suspeitar de nada.

O primeiro-ministro visita infectados com o vírus, embora se ignore como isso lhes possa valer.

O presidente da república diz que espera licença do governo para participar na propaganda.

(Os títulos dos cargos vão todos em letra minúsculas, como é adequado.)

E agora que sabemos que as maravilhas de Costa e Centeno deixaram um SNS sem meios nem capacidade de resposta para crises graves; agora que confirmamos que a colecção de incompetentes que governa decidiu gerir a crise de comunicação do coronavírus, sem, no entanto, tratar da crise do coronavírus, agora já podemos ter medo, ter muito medo.

A 4a república em marcha

por João Távora, em 03.03.20

Resultado de imagem para Novo banco

Fernando Alexandre, economista, disse hoje no programa da RTP, Tudo é Economia, a coisa mais acertada sobre que ilação tirar das perdas do Novo Banco: “O Banco Espírito Santo foi uma calamidade para o país do ponto de vista da atribuição de crédito e gestão bancária”. Não tem paralelo com nenhum outro banco, pela sua dimensão e responsabilidade.

Lembro que o Novo Banco foi o "banco melhor" de um BES que tinha 6 mil milhões de euros de dívida da falida Espírito Santo Internacional colocada nos seus clientes.

O Novo Banco, em 2017, tinha 14,7 mil milhões de euros de ativos herdados do BES (Legacy), destes 7,9  mil milhões era o valor líquido dos ativos que iam ficar protegidos por um mecanismo de capital contingente (CCA), A isto juntava-se uma carteira de imóveis recebidos por dação em cumprimento de crédito com um valor bruto de 3,5 mil milhões.

Dois anos depois, em 2019 o valor dos ativos problemáticos desce para 4,5  mil milhões; já o valor dos ativos incluídos no CCA reduziu-se para 3 mil milhões de euros. O stock de crédito malparado caiu 66% para 3,4 mil milhões de euros, desde 2017. A redução dos créditos não produtivos (malparado ou NPL) foi de -6.700 milhões comparativamente a dezembro de 2017 e representa um decréscimo de cerca de 58% no rácio de NPL sobre o total do crédito. O rácio de NPL era de 28,1% (em 2017) e em 2019 fixou-se em 11,8%. Os imóveis que restam em balanço têm um valor bruto de 2,2  mil milhões de euros (1,1 mil milhões líquidos de imparidades). 

Limpar todos estes ativos custou ao Fundo de Resolução 2,89 mil milhões de euros (valor da compensação pedida ao Fundo de Resolução, no âmbito do CCA, desde 2017). 

Sendo que o Novo Banco foi criado com um capital de 4,9 mil milhões de euros em 2014; recebeu da Lone Star (dona do banco com 75%), em outubro de 2017, 1.000 milhões de aumento de capital, a que se juntam os 500 milhões de euros obtidos no processo de troca de obrigações LME [‘Liability Management Excercise’].

Depois de todos os mil milhões, ainda restam no balanço do banco 4,5  mil milhões de ativos herdados do BES, dos quais 3 mil milhões estão protegidos pelo mecanismo do Fundo de Resolução. Portanto ao fim de todo o capital gasto na limpeza do banco que veio do BES, ainda estão 3 mil milhões por resolver e a proteção do rácio de capital disponível está agora resumida a 910 milhões de euros (de um mecanismo que tinha um tecto de 3,98 mil milhões).

Como foi possível um banco tão grande ter uma tão má gestão de risco? Não sabemos. Mas é um case study.

A temida Marta e outros SOS's

por João-Afonso Machado, em 02.03.20

E pronto! A nova doença chegou a Portugal. Ao que parece, vinda de comboio e alfandegada na Pampilhosa.

Vamos ver o seguinte, os dias dos quais faço previsões não as mais optimistas. A peça deste teatro envolverá dois actos:

- O primeiro: a discussão parlamentar. Enquanto os doentes padecem, os deputados discutem. Concretamente, a velha questão do SNS e dos hospitais privados.

- Acto segundo: a virose, já se percebeu, propaga-se rapidamente. E, pela exacta razão de que o SNS é o que é, necessita demonstrar capacidade de resposta. Vai ser o assoberbar das suas urgências. Quem?, como?, quando? para acompanhar a angústia dos potenciais atingidos?

O desfecho da peça é previsivel: duzias de canais televisivos a transbordar de Martas Temidos. Um povo vislumbrando mortes temidas. E Portugal completamente fora do enredo europeu.

Tudo porque o SNS não funciona: cede o seu funcionamento à perfeição orçamental de Centeno, os números do OE hão-de conseguir proezas custe o que custar.

Todas as potenciais vítimas do Coronavirus desde já se lamentam, e para elas se quer o melhor, um feliz regresso a casa. Menos para uma: o hipócrita Governo de Costa. 

 

Hospitais e padarias

por henrique pereira dos santos, em 02.03.20

Sempre que se diz alguma coisa sobre as opções estatistas na saúde, há um conjunto de pessoas que ligam a cassette e repetem incessantemente loas às vantagens da propriedade estatal das paredes dos hospitais que, aparentemente, terão uma espécie de poder mágico que faz com que, ao se alterar a propriedade das paredes dos hospitais, os serviços prestados aos doentes tenham um não sei quê que os faz intrinsecamente melhores que os serviços prestados por hospitais em que as paredes não pertencem ao Estado.

Por mais que se explique que os hospitais cujas paredes são do Estado na Alemanha são apenas 25%, ou perto disso, por mais que se explique que na Holanda são ainda uma percentagem menor, nada os demove da ideia básica, no sentido de infantil, de que o acesso das pessoas aos cuidados de saúde pode não ter grande relação com a propriedade das paredes dos hospitais (têm dificuldade em perceber que a intervenção do Estado nos sistemas de saúde tem dimensões regulatórias, de financiamento e de prestação de serviços, e que discutir a propriedade das paredes dos hospitais é partir do princípio de que o Estado se demite de usar as duas primeiras dimensões para garantir o acesso das pessoas aos cuidados de saúde - ou de educação, ou seja do for).

Tentemos então mais uma vez partir dos valores sociais clássicos - a paz, o pão, a habitação, a saúde e a educação - para tentar explicar a coisa.

Sobre a paz (que inclui a segurança, a diplomacia, incluindo o seu ramo militar, a justiça, etc.) há um grande consenso no sentido de que as componentes regulatórias e financeiras não são suficientes para a assegurar, tem mesmo de ser o Estado, directamente, a prestar os serviços necessários à sua materialização porque há um pilar incontornável: o monopólio da violência legal.

Sobram os outros e vamos então começar pelo pão, manifestamente não menos importante que os restantes.

O que não faltam são exemplos de sistemas em que o acesso ao pão foi tentado através da apropriação colectiva dos meios de produção (no fundo, a ideia de que o pão é um direito, não pode ser um negócio) e, com mais ou menos nuances na dimensão da intervenção directa do Estado, desde os sistemas que começaram na colectivização da terra e foram até às padarias do Estado, até aos sistemas em que o Estado "só" estabelecia administrativamente os preços, o resultado foi sempre, sempre o mesmo: a liberdade de comércio foi sempre incomparavelmente mais eficaz na alocação de recursos, cirando mais riqueza e abundância, sem prejuízo de alguns ficarem de fora do sistema, por não terem meios de subsistência, o que é resolvido pelo apoio directo a essas situações através de sistemas de segurança social (subsídios de desemprego, rendimento social, etc.).

Hoje são poucos os que defendem abertamente a substituição da liberdade de comércio na produção de alimentos pela existência de padarias do povo.

No entanto, por razões que a razão desconhece, nos outros direitos sociais continuamos a falar da estatização como a solução evidente para o problema do acesso aos bens sociais, em vez de olharmos para as padarias e aprendermos: o livre comércio é incomparavelmente mais eficiente, mas é preciso olhar para os que ficam para trás, de forma a garantir o acesso à saúde, educação e habitação.

Repetir incessantemente que a saúde não é um negócio, é uma tolice muito bem desmontada aqui por Carlos Guimarães Pinto, pelo que me escuso de repetir.

A língua portuguesa é para quem sabe

por José Mendonça da Cruz, em 01.03.20

Não sei se os radialistas fazem de propósito, mas hoje calhou ouvir de seguida duas canções que refletem dois métodos.

Uma intitula-se «Honey», e é cantada por um tal Noble em inglês. O Noble, porém, é português, e o inglês em que canta envergonharia na construção e na pronúncia qualquer principiante do Cambridge (Ai uiiill laviú iiiiif iú lete mi ail guive mai art tu iú, etc).

Outra intitula-se «Sei lá», e é cantada por Bárbara Tinoco, uma miúda portuguesa que sabe manejar a língua em que nasceu.

Comparem e vejam se gostam mais do talento ou do gajo qu`inté parece estráánjeiro.

Aula magistral de populismo, por Catarina Martins

por henrique pereira dos santos, em 01.03.20

Catarina Martins é uma verdadeira mestre de populismo e vale a pena aprender com sabe do assunto a sério.

"No momento em que o país se prepara, como o resto do mundo, para uma epidemia, aqueles que andaram a atacar sempre os hospitais públicos e que até defenderam que deviam ser privatizados, esses mesmo não vão exigir nada aos hospitais privados, vão exigir tudo aos hospitais públicos do SNS”.

1) Compreender que um determinado assunto é socialmente relevante (neste caso o coronavírus, mas podia ser o campeonato de berlinde de Campo de Ourique, para este efeito é igual);

2) Usar esse facto para chamar a atenção para o que se diz;

3) Usar uma ligação entre esse facto e a posição política que se pretende contrabandear;

4) Se a ligação não é evidente (uma epidemia e a propriedade das paredes dos hospitais), inventar maneira de fazer a ligação, neste caso, inventando uma posição política dos supostos adversários políticos;

5) "... aqueles que andaram a atacar sempre os hospitais públicos ... não vão exigir nada aos hospitais privados, vão exigir tudo aos hospitais públicos do SNS”, é um espantalho político criado por Catarina Martins, não existe ninguém que tenha esta posição política;

6) Depois de inventado um espantalho, contrapôr a posição política virtuosa: “Se alguém precisava de uma prova de que precisamos sim de um SNS público forte, ela aqui está, porque é de quem dependemos”;

7) É totalmente irrelevante que não exista qualquer relação entre a dimensão estatal do sistema de saúde de cada país e a epidemia, e isso é facilmente verificável, mas como nenhum jornalista vai levantar a questão, uns por falta de oportunidade, outros porque realmente vivem no mesmo mundo que Catarina Martins, e portanto desconhecem as variações da dimensão estatal do serviço público de saúde entre diferentes países, o fundamental é dizer os disparates que se quiser com muita convicção, isso chega;

8) Depois de estabelecidos os limites do debate nos termos favoráveis ao populista, é preciso reforçar o soundbite: “Quem é que estará sempre e terá de estar sempre preparado para todas as circunstâncias? O SNS público forte, se não for forte vamos dizer que contratualizamos com privados, mas nada acontece, ou deixaremos a população sozinha, indefesa à espera que seguros e hospitais privados resolvam o que nunca vão resolver”;

9) Mais uma vez é irrelevante se o que se diz tem alguma verdade, ou alguma base factual, essa questão foi resolvida no ponto 7);

10) Por fim, chega-se ao ponto pretendido desde o início (o coronavírus é um mero pretexto, Catarina Martins está-se nas tintas para o assunto, o que lhe interessa é a forma como pode contrabandear ideias políticas a partir de situações socialmente relevantes não é resolver problema nenhum das pessoas comuns): "“Significa que temos um SNS para responder às necessidades das pessoas, tenhamos também exigência de lhe dar todos os meios de que ele precisa para responder da melhor forma ... o SNS “pode estar fragilizado, pode estar sob fortes ataques”, mas continua a ser reconhecido pela população “como um dos serviços em que deposita a maior confiança” ... "Enquanto não estiver regulamentada, a Lei de Bases não será uma realidade”".

11) O problema do rabo de fora (que só é problema se alguém o quiser fazer notar, o que é raro, no caso de Catarina Martins): "3 - Em situação de emergência de saúde pública, o membro do Governo responsável pela área da saúde toma as medidas de exceção indispensáveis, se necessário mobilizando a intervenção das entidades privadas, do setor social e de outros serviços e entidades do Estado.", diz a tal Lei de Bases, o que evidentemente destroi o argumento infantil usado antes: "deixaremos a população sozinha, indefesa à espera que seguros e hospitais privados resolvam o que nunca vão resolver".

Não admira que o Bloco de Esquerda e Catarina Martins passem a vida a gritar contra o populismo, não vá alguém reparar na forma como o Bloco e Catarina constrõem e contrabandeam os seus argumentos políticos, há anos e anos.

Domingo

por João Távora, em 01.03.20

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus


Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n'O.


Palavra da salvação.

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