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No momento actual, um governo socialista indicar para Ministra da Justiça uma magistrada do Ministério Público, e que por sinal era até agora a Procuradora-Geral Distrital de Lisboa, ou seja, a directa superior hierárquica de Procuradores que investigam de momento casos deveras importantes, tem muito que se lhe diga, mas ninguém repara.
Parece até que o Bloco e o PCP, sempre prontos a acusar a mulher de César por dá cá aquela palha, não ligam importância ao caso. Se calhar até aprovam.
Ora não está em causa a pessoa (embora, na minha opinião, não devesse ter aceitado o convite, convite esse que o decoro e pudor, se houvesse disso no PS, deveriam também ter impossibilitado). Não está em causa a competência, nem a independência, nem a seriedade.
Apenas não parece nada bem. Por ora é só.
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O governo de António Costa será ruinoso para o país. Qualquer governo do socialismo mumificado que caracteriza o PS português seria ruinoso para o país.
A múmia socialista não compreende a globalização (Soares afirmou que devia haver «um organismo» que «gerisse» a globalização, num dos pronunciamentos mais imbecis da actualidade), não compreende os mercados (chama-lhes «casino», sem reconhecer que «os mercados» são a pura imagem das decisões de investimento de indivíduos livres em enconomias livres) e, consequentemente, não compreende as noções de poupança e investimento. Em vez de poupança, a múmia quer mais consumo privado para «reanimar a economia» (como ignora a globalização, não a preocupa o aumento das importações); em vez de investimento egoísta para o lucro, quer investir o dinheiro dos outros em causas muito bem sonantes e muito pouco escrutináveis: cultura, formação, conhecimento, cidadania (as ideias bem sonantes e pouco escrutináveis são o paraíso dos incompetentes e dos corruptos).
O cadáver socialista não aceita a ideia de crescimento através do investimento privado, e, por isso, estriba-se no bafio marxista para pronunciar que os privados são egoístas, logo prejudiciais, e que o investimento público é neutro, logo virtuoso. Já vimos como a mais sólida e proveitosa reforma do anterior governo (a do IRC) foi revertida pelo mesmo PS que a assinou e depois renegou, pois como sabemos a múmia socialsta não tem palavra. Em breve veremos como a hipoteca a PCP e CGTP voltará a atirar os transportes públicos para os défices operacionais, as paralisações puramente políticas, e o regresso à condição de «banca clandestina» para esconder dívida. A isto se juntará o carrossel de dinheiros a que Costa chama «esquema de financiamento» e que propõe para alimentar esses transportes mal geridos: parte do ISPP, parte do IMI dos proprietários favorecidos e a totalidade da receita de publicidade em outdoors nas grandes cidades.
Não houve país que não caminhasse para a pobreza e a ruína económica com este guião, mas as múmias, por definição, não aprendem. Os povos iletrados, infelizmente, também aprendem devagar, só à custa própria, e só após desgraças repetidas. A iliteracia económica e financeira é cara, mas a iliteracia económica e financeira é o oxigénio da múmia.
Infelizmente, a múmia ruinosa será aplaudida durante bem mais do que os seis meses ou o ano que os optimistas prevêem. A bancarrota pode ser rápida, mas a evidência da bancarrota pode ser tão demorada como é recuperar dela (não se esqueçam, afinal, que -- contra toda a evidência, todos os indicadores, todo o bom senso e todo o instinto de sobrevivência do contribuinte, Sócrates foi reeleito). Sabemos que temos como primeiro-ministro, um derrotado sem sombra de pudor ou vergonha. Sabemos que temos sob o título genérico de «comunicação social» uma hoste de gente que não vacila perante a desonestidade intelectual mais abjecta. Sabemos que os gastos públicos irresponsáveis e ruinosos produzem, durante um período considerável, uma ilusão de bem estar duradouro. Sabemos que os interesses instalados curam muito bem (curam muito melhor) dos seus interesses quando os tratam nos bastidores e têm como interlocutor um governo socialista (que sempre engalanará as negociatas com proclamações bonitas - como engalanou as rendas do sector da energia com ilusões de «vanguarda ecológica», e as piores asneiras das PPPs com gritos de «combate à interioridade»). Sabemos que um dos povos que patenteia maior iliteracia financeira a nível mundial tomará por boa qualquer decisão ruinosa, desde que apresentada com cores bonitas. Sabemos também de muita cupidez e arrivismo que chegam cheios da habitual fome e da proverbial sede. E sabemos, por fim, que aquilo que entre nós passa por «comunicação social» poucas vezes passa de uma cegueira de causas ou de uma venalidade militante. Costa e a múmia socialista, para mal do país, estão aí para durar até ao desastre inevitável.
A grosseria que a esquerda introduziu na política desde há 10 anos, a sua soberba e a sua cupidez hão-de rosnar a quem discorde: «Habituem-se!». Mas não vai haver hábito. O que terá que haver depois de mais esta festa trágica será a apresentação das facturas, a responsabilização pelos danos e o justo tratamento para os companheiros de caminho.
Na Sic, Bernardo Ferrão anuncia o destaque de hoje do Expresso Diário: «António Costa: o homem que não reconhece impossíveis». Este é, portanto, o grau de escrutínio e informação que devemos esperar a partir de agora daquele semanário «de referência». É uma referência, de facto, para que se pense num futuro próximo como foi que, além de entregar a política a oportunistas e gente venal, se passou a qualificar hoje em dia de jornalismo este tipo de entusiasmos militantes, sem brio nem honra profissional.
"O que não se pode resolver resolvido está", diz o povo: António Costa, que será sempre lembrado como "o derrotado", sem o "beneficio da dúvida" ou "estado de graça" conseguiu a proeza de chegar a primeiro-ministro de Portugal e traz de volta alguns dos protagonistas da bancarrota de 2011. Apesar dos maus sinais, para bem dos portugueses espero que impere algum sentido de responsabilidade e que os ventos da fortuna internacionais não precipitem o País de novo no abismo.
A indigitação de António costa para PM encerra um ciclo que foi marcado pela dicotomia entre a transparência e a clandestinidade, bem à moda comunista. Os resultados eleitorais revelaram, com toda a clareza, quem tinha vencido mas os acontecimentos posteriores revelaram uma estratégia que foi sendo construída (no silêncio e longe dos olhares dos eleitores) para conseguir que os derrotados saíssem vencedores. Com toda a transparência, Passos Coelho e a coligação PSD-CDS iniciaram negociações tendentes à formação de um governo com acordo parlamentar do PS. Teria assim início um governo minoritário que teria de negociar á sua esquerda com o principal parido de oposição – o PS. Esta situação, de governo minoritário, já tinha ocorrido em governos anteriores ainda que de formação socialista. Cedo se percebeu que a intenção de António Costa era a de sentar-se à mesa com a coligação vencedora mas apenas para empatar tempo; em simultâneo o líder do PS foi tendo reuniões com o PCP e BE e (quase) sempre na clandestinidade. As vozes da esquerda foram anunciando que existiam condições para uma governação socialista mas nunca avançaram com qualquer compromisso público digno desse registo. O PR foi de uma transparência total quanto às suas intenções desde o primeiro momento e foi, também por isso, duramente criticado. Depois, foi o cenário mais ilustrativo do que é a clandestinidade da política no sec. XXI com a assinatura das três posições conjuntas (nem na palavra acordo conseguiram entendimento): actos separados, à vez e numa sala à porta fechada; os documentos assinados só depois foram conhecidos e, como bem ontem referiu Cavaco Silva, assimétricos e omissos em algumas questões de elevada relevância. Ontem mesmo, com toda a transparência, o PR fez saber, publicamente, as suas dúvidas e as questões que tinha colocado a António Costa. Ainda ontem o PS enviou a resposta que ainda hoje se desconhece pois a clandestinidade dos processos é agora a via com a qual temos de conviver.
Entre a inesquecível apoteótica recepção a Paulo Pedroso na AR e os almoços e jantares públicos em que Sócrates é protagonista, sobreleva uincamente a ética socialista (ou republicana, como quiserem). Com imensa vantagem para o sentido crítico dos portugueses.
Tal como Pedroso, também Sócrates morreu já para a política. O desfecho judicial é de somenos importância na avaliação da sua conduta. Sócrates poderá até ser inocentado dos crimes de corrupção de que será acusado. Mas o facto permanece - a sua riqueza, acumulada durante a sua governação, a mentira de quem se afirmou pobre e desempregado, a apetência pelo luxo enquanto a maioria dos seus concidadãos lutava pela subsistência.
Por isso, juntar 400 apoiantes ou comprar a si mesmo 30.000 exemplares de um livro da sua autoria dá em igual - na demonstração de uma patologia megalómana. Ou num imenso ruído produzido para silenciar a verdade.
De interessante, apenas um ponto a registar - a presença de Mário Soares neste último almoço de desagravo em Lisboa. A natural debilidade da saúde do patriarca socialista poderia explicar o seu silêncio face às peripécias de António Costa, no assalto ao Poder a que vimos assistindo. Mas, afinal, não explica!
Vai para o segundo dia que a extrema-esquerda (à qual se aliou o PS) e os candidatos presidenciais se incomodam e barafustam contra o pedido de esclarecimentos de Cavaco Silva a António Costa.
A ninguém ocorre que seja a derradeira tentativa do Presidente da República, a última possível, para acalmar os mercados, as instituições europeias e internacionais, e que isto só é necessário com António Costa porque ele decidiu ir buscar o apoio da extrema-esquerda.
O fascínio da tecnologia ao serviço da história: utilizado para a reprodução e digitalização de todos os formatos de cilindros, poupando-os ao desgaste da leitura pelo método mecânico do fonógrafo original, este aparelho é passível de ser adquirido por encomenda.
Públicado originalmente aqui
Leio no Observador que «Mário Centeno, provável futuro ministro das Finanças do PS, afirmou esta segunda-feira que os trabalhos preparatórios para o Orçamento do Estado para 2016 “ainda não estão a decorrer” pois, primeiro, há que “aguardar que uma decisão seja tomada” pelo Presidente. “Depois trabalharemos”, disse aos jornalistas, à entrada para a sede do PS, esta tarde no Largo do Rato, em Lisboa.»
Acontece que a 25 de Setembro António Costa afirmava já estar a preparar o Orçamento de Estado de 2016. Em que ficamos?
A extrema-esquerda, o PS a caminho da extrema-esquerda, bem como os comentadores do costume, estão todos muito incomodados por Cavaco Silva pedir esclarecimentos a Costa que não pediu à Coligação para esta formar Governo.
Pois não pediu esclarecimentos à Coligação, mas ninguém confronta esta gente com o óbvio: a Coligação não era apoiada por partidos que sempre votaram contra todos os Orçamentos de Estado (CDU e BE), que são contra o cumprimento das regras de disciplina orçamental (CDU, BE e parte do PS), contra os compromissos no âmbito da defesa e defensores da nacionalização da banca (BE e CDU).
Estranho seria que não pedisse esclarecimentos a Costa, rodeado por esta malta.
Estou a ouvir os candidatos a Presidente da República sobre as advertências de Cavaco Silva ao Governo de Costa, e a temer o pior para o que aí vem. Mas todos acharam excessivo?! Excessivo?! Então o argumento do Marcelo é a volta da volta! Diz: "faz menos sentido falar da estabilidade do sistema financeiro que isso é como quem levanta dúvidas sobre a estabilidade do sistema financeiro, e o Presidente da República é o último a levantar dúvidas sobre o sistema financeiro". Oh Meu Deus, mas só eu é que acho que este argumento vale para todas as advertências? Só eu é que acho que o Presidente falou precisamente da maior preocupação de 2016: a estabilidade do sistema financeiro, precisamente porque ela pode estar em causa com um governo despesista e a favor das nacionalizações?
O actual Presidente da República mostrou ser o mais responsável do país ao pedir a António Costa, estas garantias:
a) aprovação de moções de confiança;
b) aprovação dos Orçamentos do Estado, em particular o Orçamento para 2016;
c) cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da Zona Euro e subscritas pelo Estado Português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na União Económica e Monetária e na União Bancária;
d) respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa colectiva;
e) papel do Conselho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do País;
f) estabilidade do sistema financeiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa.
As coisas estão de tal ordem que o que há a fazer é ficar calado, para não nos chatearmos mais ainda com este mundo às avessas.
O crescendo dos insultos ao PR — e atenção: a discórdia não justifica esta onda de irracionalidade (acrescento agora uma imagem que circula no fb, perguntando como se chegou a isto?! — parece já a democracia popular em ensaio dum novo concurso de soundbytes demagógicos. Venham os brutos...
Evitar hostilidades e deixá-los bater no fundo parece-me ser o caminho. Depois da borrasca, o dia fica sempre mais claro e limpo. É precaver o que importa e deixá-los — nem bom dia nem boa tarde, como recomendou alguém.
Pela minha parte, aguardarei por saber quem é a figura, figurante ou figurão que vai para o ministério da cultura. Depois explicarei porquê...
Com a gentileza de um nosso leitor.
Cavaco Silva não precisa de esclarecimentos de António Costa, que dirá o que for preciso para se manter secretário-geral do PS.
Cavaco Silva deve é ouvir o que têm a dizer o Bloco, o PCP e os Verdes sobre as questões que colocou.
Percebe-se o desempenho de Cavaco: quis ouvir gente, como quem diz, quis que Costa ouvisse o que a gente pensa dele ou (no caso da CGTP) se propõe fazer com ele. A audição dos economistas (de Salgueiro a Teixeira dos Santos) foi elucidativa, exemplar e talvez escape à tradicional amnésia dos portugueses.
Nada que obstaculize a "entronização" de Costa, o pobre menino rico. Virá depois a discussão do Orçamento para 2016 e outras balbúrdias, contando até o congresso do PS. E a oposição dos partidos da Coligação, a quem Costa desavergonhadamente acabará por se encostar, apelando ao "sentido patriótico" da Direita.
Costa é isso mesmo: incoerente como um rapazote instalado com prosápias de idealismos esquerdistas que, na hora do aperto, ante a ameaça da polícia e da cadeia, telefona ao pai a pedir uma cunha ao ministro. Pior ainda do que Mário Soares, no seu soit disant exílio nos boulevards de Paris.
Leitura do Apocalipse
Jesus Cristo é a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama e pelo seu sangue nos libertou do pecado e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai, a Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen. Ei-l’O que vem entre as nuvens, e todos os olhos O verão, mesmo aqueles que O trespassaram; e por sua causa hão-de lamentar-se todas as tribos da terra. Sim. Amen. «Eu sou o Alfa e o Ómega», diz o Senhor Deus, «Aquele que é, que era e que há-de vir, o Senhor do Universo».
Palavra do Senhor.
Esta nossa sociedade securitária e hipermediatizada "a mais escolarizada de sempre", que baniu qualquer perspectiva da realidade que ultrapasse as medidas dum ecrã de televisão ou telemóvel, está mais vulnerável que nunca. Mais dois ou três ataques terroristas a ocidentais e concentrados no tempo, o pessoal enterra-se definitivamente no sofá.
Hoje no Parlamento votou-se uma lei que não abona a favor das crianças que não têm pais biológicos. Esta é a minha convicção e espero com isso não ofender ninguém, porque não é essa a minha intenção. Mas para quem acredita na realidade como ela é, e na natureza com sua referência, não pode pensar de outra maneira.
Mas estes "pais" da nova era têm muita força, e queriam muito filhos, os filhos de um sonho impossível, portanto as crianças terão de viver nessa realidade, que com toda a certeza ultrapassará aquela que é à imagem e semelhança da realidade biológica. Mas neste mundo quem não tem razão, tem quórum para compensar e o quórum ganha. Vivemos na era da tirania do número.
Prometi não abordar este tema de forma veemente, porque a minha indignação num caso de maioria de parlamento de oposição, não tem qualquer utilidade. Mas não resisto a dizer que amor é uma coisa diferente de "compor um ramalhete", ou "concretizar um sonho impossível". Amor pode bem ser abdicar de um sonho impossível.
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