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Certo, certo, apenas isto - estas eleições representam uma grande vitória de Portugal! Vença quem vencer e governe quem vier a governar.
O realmente importante é o número já adquirido - nunca menos de 30% dos eleitores - dos que perceberam e aceitaram não vamos a parte alguma sem criatividade, engenho, trabalho e sacrifício. Tudo o que o futuro nos exige depois de décadas de socialismo e cavaquismo à sombra de dinheiros fáceis e desbaratados.
E este é o «resultado importante para o País», mediante o qual não há espaço para «angustiados» e «apreensivos» (palavras de Passos Coelho em 28 de Setembro p.p., no Bombarral). Porque a - na terminologia da moda - mudança de paradigma é notória e foram sempre mais os que arregaçaram as mangas e se puseram a erguer a economia nacional.
Foi preciso apertar o cinto e ainda não chegou o momento de o folgar completamente. Estamos longe disso e as privações, sobretudo dos mais velhos, têm sido enormes. Pudera! Nos cofres do Estado, em Abril de 2011, não havia um cêntimo para realizar os seus direitos!
Viviamos uma aparência que o tempo se encarregou de denunciar. Se ainda não for desta, em próximas eleições, - necessariamente a curto prazo - mais contingentes de portugueses se terão apercebido da essência da questão. Já em acelerado passo para o fim da III República.
Não há dúvida de que domingo haverá horas de enorme expectativa, porque é imensa a relevância destas eleições e decisiva a vantagem de uma maioria absoluta — deixando para segundo plano o quantificar da derrota socialista.
O que está em causa é o rumo do país e não uma guerra entre partidos, com domínios e humilhações.
Claro que se o PS ficar pelos 21% já indicados isso será um duro golpe, exigindo-lhe uma renovação que ele não parece capaz de operar, atendendo às figuras em destaque. Vão partir a loiça uns dos outros, mostrando também que a ambição política prevalece sobre qualquer interesse comum.
Vai Costa ser cordial e elegante, felicitando no primeiro momento Coelho e Portas?
Pela maneira arrogante como desdenhou Seguro na noite da sua vitória eleitoral, é bem capaz de não.
Seria um derradeiro tiro no pé — se acaso lhe sobra algum...
Os portugueses, pelo seu próprio esforço, têm vindo a habituar-se a uma acalmia nos juros, a uma segurança na facilidade de obtenção de empréstimos, com o Estado a conseguir obter financiamento, a trocar até dívida cara por outra mais barata, têm vindo a habituar-se tanto a isso que quase se esqueceram de quando não era assim.
Ora, se a coligação não obtiver a maioria absoluta e o PS continuar com essa maluqueira de pretender ganhar na secretaria, unindo-se contranatura ao PCP e Bloco, só para António Costa salvar a sua pele (a face já não consegue...), provocando toda uma onda de instabilidade durante semanas ou meses, é certo e sabido que, logo na segunda-feira de manhã, os juros do financiamento ao país começarão a subir nos mercados. É como dois e dois serem quatro.
Depois não se queixem nem digam que não sabiam.
Posted by João Távora on Sexta-feira, 2 de Outubro de 2015
“Quem quer casar com a Carochinha?”
De virtual triunfador com maioria absoluta a quase certo derrotado de 4 de Outubro, António Costa, sempre sem perder a cara (salvo nas muitas vezes em que foi malcriado), tudo tentou - o discurso da moderação, para aliciar Manuela Ferreira Leite, o esquerdismo mais primário, catrapiscando Catarina Martins. E, em vésperas de ficar atrás da Coligação, entroniza-se agora o campeão dos consensos.
Adeus resultados eleitorais! Valem o mesmo que António José Seguro...
Assim só entre os vendedores de bugigangas made in Pakistan na Feira do Relógio. Trata-se, em ambos os casos, de luta pela sobrevivência, sendo obviamente a de Costa política e partidária, os únicos ofícios de que é capaz.
Por isso ao célebre "documento Centeno", que ninguém leu, segue-se a intervenção dos constitucionalistas encomendados. Pedro Bacelar de Vasconcelos (que desilusão!!!) já se aprestou a esse frete. O mote é claro: a Esquerda é maioritária e Costa representa a Esquerda.
Já para S. Bento se dirigem os «lesados do BES».... E findo é o sossego de que o Presidente Cavaco tanto gosta.
E o novo Governo - para quando? Não exagerarei muito se alvitrar - para depois de uma intervenção da GNR, ou só se Jerónimo de Sousa mantiver a rigida coerência que o caracteriza.
A peregrina e desesperada ideia de que os votos da extrema-esquerda e comunista devem ser riscados na casinha PS — de evidente ingenuidade política, na medida em que o Bloco, o PC e o Livre ficariam automaticamente enfraquecidos numa eventual negociação com os socialistas — tem uma dupla finalidade: a de tentar agregar algum valor ao deficitário score do PS, e ao fraco desempenho do seu líder António Costa, que, lembre-se, sacudiu Seguro com o argumento de este não ser capaz de ir além de «vitórias pequeninas».
O Altis vai ser Baixis, domingo à noite. A Confiança como balão desapertado no ar...
Estamos a 2 dias das eleições e desta vez integro a lista de candidatos a deputados pela coligação Portugal à Frente. Estou em 40º lugar e por isso não serei eleito. Optei por “dar a cara” pela coligação pois entendo que é a melhor alternativa entre todas as que se apresentam nesta acto eleitoral.
As minhas opções partidárias são, desde há muito, conhecidas e não é propriamente uma surpresa o apoio seja ao PSD seja à coligação deste partido com o CDS-PP. A novidade é o meu envolvimento numa lista de candidatos à Assembleia da República pois já tinha integrado listas de candidatura à Assembleia de Freguesia da Lapa.
Nunca, na blogosfera ou qualquer das chamadas redes sociais, apelei ao voto nas candidaturas que apoiei ao longo dos anos. Desta vez faço algo diferente pois entendo estarmos num momento em que considero que temos o dever de tomar posição quanto à governação do país. Conforme salientou, esta semana, o João César das Neves, “estamos, e continuaremos alguns anos, em situação muito precária, não apenas orçamental mas privada… A situação é complexa, mas perfeitamente sustentável, desde que enfrentada de forma séria, atenta e corajosa.”
Estou consciente dos muitos erros e omissões governamentais ao longo destes últimos quatro anos. Sem dúvida que poderia ter sido feito muito mais e melhor. É indiscutível que sofremos todos um elevado aumento da carga fiscal e muitos foram confrontados ou com o desemprego ou com reduções significativas dos seus vencimentos. No entanto, também todos sabemos qual foi o cenário económico e financeiro do País em 2011 e quão difícil seria, como foi, o caminho que iríamos percorrer. Também é claro, com o exemplo grego, o que seria a alternativa da renegociação da dívida e da exigência de maior apoio e flexibilidade por parte das entidades financiadoras.
A questão agora é escolher a melhor solução e que garanta a necessária estabilidade governativa que permita ao País enfrentar de forma séria e corajosa a situação precária em que ainda se encontra. Para tal é necessário assumir uma escolha e, consequentemente, ir votar. Não defendo o voto obrigatório mas desta vez (mais do que nas anteriores) seremos também responsáveis pelas consequências do não voto ou do voto em branco. A Democracia, tal como qualquer outro sistema, não é perfeita mas, como diria Churchill, é a pior forma de governação tirando todas as outras.
Se os socialistas se enganaram claramente na escolha de António Costa para liderar o PS, por que estranha razão pretendem impor o seu engano à totalidade dos portugueses?
Obrigado querido PS pelo teu esforçado discurso e pelas tuas tristes ferramentas nesta campanha eleitoral tão gira. Agora que ela praticamente acabou podes guardá-las na malinha e levar para casa (vê lá isso da penhora!), que a gente de momento não precisa de nada disso.
Obrigado pelo teu Estado empreendedor. Não leves a mal, mas quando descobrimos que o Estado empreende, os teus agentes gerem, e no fim a gente é que paga ficámos um bocadinho indispostos. Talvez passe, mas para já vais ter que ter paciência.
Eu sei, eu sei que é lindo ter autoestradas panorâmicas que levam ao mesmo sítio a que conduzem outras duas (ainda hoje me vieram pedir uma nota para continuar a pagar uma delas) e onde podemos conduzir em paz e sozinhos, admirando as eólicas que nos fazem tão modernos (ainda ontem me vieram pedir uma nota para pagar rendas a uma delas). Eu sei que é negar o progresso recusar um TGV muito lindo e deficitário. Eu sei que é superdinâmico, eu sei que é inovação à farta, mas – desculpa lá – estou assim céptico, agora prefiro um intervalo.
Leva também contigo, querido PS, o teu famoso crechimento. Eu sei que me queres pôr mais dinheiro no bolso, eu lembro-me que gostas de me ver a gastar à farta, mas – que queres? – eu fiquei escaldado desde que vieram uns senhores bater à porta a dizer que nos tinhas arruinado. E agora que estou pobre mas tenho as contas em ordem, não leves a mal, desconfio. Guarda lá o dinheiro (que, por acaso até é meu) que eu, por agora fico aqui a ver as empresas a exportarem, a balança comercial a ser favorável, a surpreender-me com o saldo orçamental primário, a ver o emprego a aumentar e a ver se compreendo essa novidade democrática, de – dizem-me os entendidos – pela primeira vez desde o 25 de Abril Portugal estar a enriquecer. Eu sei que sou burro, mas – que se há-de fazer?! – estas coisas aumentam-me a confiança.
Olha, PS, meu querido, para já mete também na malinha a tua fé nas empresas estratégicas. Ainda no outro dia voei na Tap e, desculpa lá, não senti diferença nenhuma. E ainda por cima contaram-me que se a Tap tiver prejuízos, a partir de agora não me vêm ao bolso a pedir que lhe acuda. E, olha, a PT e o BES também não me fazem falta. Eu sei que nenhum dos teus negaria ao Salgado os 2,5 mil milhões que ele foi pedir tão modestamente, e que tinha levado como era costume se não fosse esse mau do Passos Coelho. E eu sei que a PT faz muita falta, onde é que agora metemos os amigos e os pendurados, onde é que vamos gabar os gestores do século, onde é que nos vamos surpreender com os negócios agilizados ou congelados conforme do outro lado está ou não está gente amiga? E a grandeza internacional, e a modernidade?! Na PT e no BES aquilo é que era modernidade e grandeza. E agora?! Agora, tantas empresas para aí à solta, entregues aos diabos privados, sem tu lhes pores uma mão que as guie… Vai ser um despautério! Mas nem sei explicar, estou a gostar assim. Deve ser por ser burro.
Ah, e por agora, meu PS tão querido, leva também na trouxa as tuas pessoas. É verdade que eu fico sempre comovido quando tu dizes que a política hoje em dia é gélida e nua e fria, e que tu é que tens uma política para as pessoas. Mas eu hoje não estou muito precisado, fica para outro dia. Sabes?, é que, não sendo muito inteligente, eu acho que as tuas pessoas cabem assim num conceito muito teu, muito de seita e pequeno, não me parece que as tuas pessoas sejam as pessoas que eu vejo, oiço e conheço. Mas isso há-de ser por ser estúpido, evidentemente.
E por fim, meu PS tão fofinho, leva também contigo nos pertences a tua solidariedade. A solidariedade de que tu não gostas – a do cumprimento dos tratados, a da esforçada reestruturação da dívida, a do pagamento dos débitos, a da credibilidade, a da subida dos ratings, a da confiança dos mercados e dos credores – tem-me parecido bastante boa. Já a tua, não devendo eu muito à inteligência, parece-me mais esquisita. Olha, leva-a para casa. Com um ambiente tão mau e as contas da própria casa em desordem acho que te vai fazer falta.
E esquecia-me... Leva também -- eu sei que é pesado, mas faz um esforço -- o pedestal em que te pões e a saca de superioridade moral que trazes sempre contigo.
E volta um dia, ou então não voltes. Sabe-se lá… Em Deus permitindo a estupidez nacional alastra e nunca mais te reconhecem os méritos.
Começou mal e acaba pior.
O último cartaz da campanha Costa 2015 escreve «É o seu voto que decide», o que parece chamar à votação os abstencionistas — e nesse sentido poderá dizer-se que podia ter sido feito pela Comissão Nacional de Eleições ou pela Presidência.
Tenta captar os indecisos, eventualmente. Ainda assim, é fraco das pernas, para quem queria mostrar que «há um outro caminho».
Mas sobretudo que dizer de, nesse novo cartaz, terem clareado enormente a tez goesa de António Costa, falsificando e atropelando a razoável e propiciatória integração racial, afinal um bom trunfo dessa mesma candidatura? Será resquício de racismo no partido ou no staft eleitoral?... Se o próprio — virá sempre dizer que «não viu»... — nem é capaz de fazer jus à sua origem parental nem à razoável política de integração multicultural seguida há bons anos pela CML, que esperar dum governo manobrado por ele?
É melhor nem pensar nisso...
...os maiores problemas do António Costa dividem-se em dois: pés de barro e coluna de borracha.
Uma vitória da coligação no domingo relevará, além da derrota da demagogia socialista, a total irrelevância de protagonistas como Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix ou António d'Orey Capucho, que deverão retirar daí as devidas ilações. Ou alguém por eles nas estações de TV que os incensaram durante toda a legislatura como representantes da direita: apesar deles a Nação foi resgatada aos credores e reclama por um pensamento político renovado e livre das amarras do ressentimento rasteiro.
Uma ida a Lisboa em plena época eleitoral é sempre um drama, uma maçada intensa. E, ao mesmo tempo, uma embasbacante incursão politóloga. Daí o - confesso: tão ansioso! - telefonema à minha amiga para um encontro, uma coisinha breve, no inspirador Chiado talvez. Só para uma troca de impressões sobre os destinos da Pátria...
Ouvi-a linda, belíssima, sempre primorosamente arranjada, do outro lado do telelé:
- Estou de passagem, talvez pudéssemos tomar um chá...
E vi-a em palavras apressadas de quem chegou do cabeleireiro, jeans impecáveis, perfumadíssima - sim, sei: "casual" - e já quase de volta ao elevador,
- Pois, gostava imenso, mas é tanta a coisa a tratar...
Temi o pior. A minha amiga nunca manifestara qualquer apetência partidária e conhece as minhas inclinações muito contra esta Bandeira... O País real parado até que abram as urnas (dos votos, entenda-se). O que a agitaria? Ter-se-ia convertido a algum credo político-regimental? Catarina Martins? Joana Amaral Dias? Outro qualquer opiáceo popular? Uma súbita vaga de solidariedade com o filho da famosa Mãe de Setúbal?
- Que pena!
(E quando ganharia eu coragem para lhe telefonar outra vez?...)
- Tenho mesmo pena! Assim tanta coisa?! Estas freelancers!
- Não, não! Não é trabalho, parto em cruzeiro para o hemisfério sul... Quase um ano e aproveito para actualizar a minha filosofia. Olhe, se estiver cá no domingo, apareça no Cais do Jardim do Tabaco para as despedidas. Viajo no Costa Deliziosa...
O Ricardo Araújo Pereira está num desgosto com as sondagens. Concatena filho, concatena!
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O Rato Mickey responde directamente ao camarada Xi...
(não, os bombeiros não têm nenhuma obrigação de d...
E não é apenas existirem individualmente esses sup...
«Gouveia e Melo foi um dos gajos que mandou os por...
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