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Bloco de Esquerda apresenta logo quando pode propostas para adopção de crianças inocentes por homossexuais e para alteração da lei do aborto.
António Costa revela uma vez mais que não se incomoda nada em levar o país outra vez à ruína nem em sujeitar-se a ser uma mera marioneta nas mãos dos irresponsáveis do Bloco ou dos Comunistas, e aceita também elevar brutalmente a despesa à custa dos contribuintes, tudo só para se manter ligado à máquina depois de completamente derrotado pelos eleitores portugueses.
O mesmo António Costa que anda há quase vinte dias a anunciar para breve um acordo com a extrema-esquerda que diariamente o desmente.
Ferro Rodrigues (sim, Ferro Rodrigues, o tal que sofre de problemas intestinais com o segredo de justiça) é eleito Presidente da AR e faz violento discurso contra o PR e a defender o PS e a extrema-esquerda. Único e nunca visto.
César, o tal que que prometeu que os contribuintes portugueses pagariam tudo aos lesados do bes, o mesmo que defendeu que era preciso mudar o código penal para que pessoas sérias como José Sócrates não voltassem a ser incomodadas com minudências, tais como gastarem milhões sem ganharem um cêntimo, passeia-se pelas televisões como um César, um dono disto tudo.
Entretanto, anuncia-se também que o libertado José Sócrates Pinto de Sousa vai a Castelo Branco proferir uma palestra qualquer sobre justiça e política.
E ninguém se incomoda, ninguém se indigna.
Realmente, este país merece toda a paulada, toda a carga de pancada que leva e mais ainda a que ainda vai levar mais.
Só tenho pena de que eu e os meus estejamos no meio dessa carnificina que se avizinha, mas espero que os meus amigos e amigas que achavam que a Coligação era má e se abstiveram continuem a dormir minimamente sossegados.
Aqueles que hoje berram contra o PR exigindo respeito pela AR e pelos Deputados são exactamente os mesmos que ainda ontem pedinchavam ao PR que desrespeitasse a AR e os Deputados.
E ninguém se incomoda, ninguém se indigna.
"Há pessoas que têm mau perder." (António Costa, hoje, na Assembleia da República).
É apenas um detalhe mas a coligação PAF tem, no tal, 107 deputados. Fernando Negrão obteve 108 votos. Ou seja os votos da PAF e, admito, o voto do deputado do PAN. Ferro Rodrigues foi eleito com 120 votos mas o conjunto dos deputados do PS + BE + PCP totaliza 122. Registaram-se 2 votos em branco o que significa que, à esquerda, se encontram dois dissentes. Pode parecer insignificante mas não deixa de ser notório que, logo no primeiro dia do convívio parlamentar, a esquerda sofra duas baixas.
Eleito presidente da Assembleia da República ao arrepio de uma tradição de equilíbrio e compromisso democrático, Eduardo Ferro Rodrigues fez questão de demonstrar no seu discurso inaugural, alinhado e tendencioso, o que é que pauta, hoje em dia, a actuação de qualquer socialista: a avidez e a grosseria. O PS de Costa é, nisso como no resto, um digno herdeiro de Sócrates.
Resta, do lado positivo, o facto de que ser um homem sem noção da dignidade dos altos cargos da democracia, um homem com aquele porte e aquela inteligência, a corporizar hoje a segunda figura do Estado é absoluta e rigorosamente representativo do PS e dos tempos que vivemos.
Acaba de lançar um livro, que pude recensar aqui.
... é verdade que o discurso de Cavaco cerrará fileiras no PS, dificultando a vida a Assis, embora sem ganhos substanciais de Costa,
... e que um governo de gestão, sendo menos pernicioso do que um governo de frente popular, dá ao PS melhores hipóteses nas eleições de 2016.
A política é, de facto divertida. Às vezes demais.
Eis o que acaba de dizer o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva:
Portugal precisa de uma solução governativa que assegure a estabilidade política e que permita cumprir os compromissos internacionais historicamente assumidos e as grandes opções estratégicas adoptadas (sufragadas nas eleições de 4 de Outubro).
Lamento profundamente que numa altura em que importa consolidar a trajectoria de crescimento e de criação de emprego, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional.
Indigitei hoje Pedro Passos Coelho para formar governo. Líder do maior partido da coligação que venceu as eleições.
Tive presente que em 40 anos de democracia portuguesa o partido mais votado foi convidado a formar Governo.
Tive também presente que a UE é uma opção estratégica do país. Fora da União Europeia e da zona euro o futuro de Portugal seria catastrófico.
Em 40 anos de democracia nunca os Governos de Portugal dependeram de forças políticas anti-europeístas (puxão de orelhas à aliança conveniente da esquerda que inclui partidos anti-europeístas e anti-Nato).
É meu dever impedir que seja posta em causa a credibilidade e confiança dos mercados no país.
É incompreensivel que as forças partidárias europeístas não tenham chegado a um entendimento quando há pouco tempo na Assembleia da República, votaram em conjunto a aprovação dos Tratado orçamental, tratado de lisboa e mecanismo europeu de estabilidade (os demais partidos votaram sempre contra).
Se o governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade que o país precisa, considero ser muito mais grave as consequências financeiras, economicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas (que não apresentaram garantias de uma solução alternativa, estável, duradoira e credível ).
A nomeação do primeiro-ministro pelo PR não encerra a formação do Governo, cabe aos deputados da Assembleia da República a última palavra. A rejeição do programa do governo implica a sua demissão. É pois aos deputados que cabe apreciar o programa de governo no prazo de 10 dias depois de nomeado, e decidir em consciência e tendo em conta o superior interesse nacional.
Eu assumo as minhas responsabilidades constitucionais
Compete agora aos senhores deputados assumir as suas.
O que se retira daqui.
Um grande puxão de orelhas a António Costa e á sua frágil coligação de esquerda.
Um lamento à falta de entendimento dos partidos europeístas.
Um claro chumbo à solução de um Governo que alie forças anti-europeístas. Chama-lhe mesmo grave.
E, em tom grave como nunca se viu, apela à responsabilidade (individual) de cada deputado, a chamar os deputados para votarem pela sua consciência e não por disciplina de voto.
António Costa propôs um acordo com os partidos de esquerda (BE e PCP) que não passa de um acordo de incidência parlamentar. O PS insiste nisso pela boca do João Soares.
Marco António Costa, do PSD, por sua vez diz que a decisão do Presidente da República constitui o respeito pela expressão democrática do acto eleitoral.
Depois de termos assistido à maior fraude eleitoral de toda a história da democracia parlamentar, cedo se percebeu, face ao andar despachadinho de António Costa, quaisquer argumentos de natureza racional, ética, política, seriam absoluta perda de tempo. E quase toda a gente, ainda por cima, se esqueceu, no burburinho levantado, da mentira agitada pelo deseperado PS costista sobre a súbita "disponibilidade" do PCP - um partido que desde 1976 não faz mais senão apelar à unidade de esquerda, apelo esse sempre caído no saco roto da moderação dos socialistas.
Assim chegámos a hoje. Ao dia em que Cavaco Silva deverá revelar se pretende acabar a sua passagem por Belém menos mal ou pior.E à noite em que Costa e a sua trupe de gananciosos enfrentarão a Comissão Política Nacional do PS e o que nela haja ainda de rigor, honestidade ou bom senso.
Em termos práticos: assiste aos portugueses o direito de conhecer e ver debatido - e rejeitado - no Parlamento o programa da Coligação. Com o que a eventual posterior indigitação de Costa, à frente de um Governo socialista-bloquista-comunista (ou não será assim?; nem isso sabemos...) se adiará talvez para depois das Presidenciais. Se estou à espera de uma vitória de Marcelo? Não, antes aguardo com impaciência o congresso do PS, calendarizado para então.
Porque este se afigura da maior importância para aquilatar do real abuso de poder perpetrado por Costa. Francisco de Assis, por algum motivo ainda não se calou, e Seguro (ter-se-á definitivamente retirado, enojado como Guterres?) mantém um silêncio capz de descambar em trovoada.
José Sócrates participará no próximo sábado, às 17 horas, numa conferência sobre política e justiça, a realizar na Casa das Artes e Cultura em Vila Velha do Ródão, Castelo Branco.Os promotores desta iniciativa são António Carmona, presidente da concelhia do PS de Vila Velha de Ródão, e a militante socialista Maria do Carmo Sequeira, ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Velha Ródão.
Outros acontecimentos relevantes da agenda política e cultural do próximo fim-de-semana:
António Costa desloca-se a Faro no domingo para participar como orador num seminário subordinado ao tema «Contra a pusilanimidade em defesa do interesse nacional».
João Galamba estará na Universidade de Coimbra, para uma série de conferências sob o título geral de «Moderação e Inteligência em Política».
Isabel Moreira participará em Fátima num encontro nacional em «Defesa da Vida».
Em Lisboa, João Cravinho juntar-se-á a Paulo Campos e Maria de Lurdes Rodrigues para um ciclo de conferências do ISCTE sobre «Boa Gestão de Dinheiros Públicos».
Se Cavaco nomear Passos Coelho para formar governo vai haver berraria à esquerda, se preferir a frente de António Costa cai o Carmo e a Trindade no outro lado - será preso por ter cão e preso por não ter. Enquanto as hostes exultam fanáticas, o país inclina-se de novo para o abismo. Foi graças a um ambiente semelhante, de permanente guerrilha e instabilidade, que em 1910 uma minoria de radicais fez uma revolução e implantou um regime tirânico durante dezasseis anos. Incapazes de consensos ou compromissos, se não podemos mudar de genética, talvez devêssemos reformar o regime que gera tamanha bizarria. Antes que seja tarde.
Sócrates e Ricardo Salgado em liberdade, Governo de direita em risco, Governo de esquerda unida a caminho do poder por alianças de conveniência, privatização da TAP em risco por causa de dificuldades dos bancos, capitais da banca em turbulência com exigências do BCE e perdas potenciais do Novo Banco. Banif em risco de resolução. Guerra de poder no BPI. Perdas em Angola. Isto está a (des)compor-se.
Parece que os advogados de José Sócrates, que pediram o fim do segredo de justiça e segundo os quais não há vestígio de matérias graves e incriminadoras no processo, andam agora muito preocupados com as matérias incriminadoras e graves do processo e querem torná-las secretas para os meios de comunicação e o povo em geral.
Sem termo de identidade e residência, o braço direito e número dois do animal feroz continua, entretanto, a empreender esforços para salvar a pele e arranjar dinheiro para a rapaziada, proclamando ora que tem um acordo, ora que não tem, ora que tem mas não é escrito, ora que está escrito mas não o mostra nem revela.
São dois pássaros da mesma pena, duas faces da mesma moeda: a bancarrota com muito dinamismo, ou a bancarrota de forma insidiosa e rasteira, para quem não percebeu à primeira. Com muito enriquecimento à mistura.
«Consideramos que indigitar Pedro Passos Coelho será uma perda de tempo», diz a actriz Martins, líder do Bloco de Esquerda.
«O país não ganha nada em prolongar uma situação de incerteza», diz o perdedor Costa, líder socialista.
Indigitar Passos será uma «manifesta perda de tempo», diz Sousa, do PCP.
Os manipuladores de resultados eleitorais, que dizem que têm um acordo a que umas vezes faltam «pormenores» e, outras, não podem revelar, andam agora com muita pressa de ocupar os cargos para que não foram eleitos.
Mas agora não, agora já não temos pressa. A tentativa de usurpação já é patente, a credibilidade já está ferida, a economia (a verdadeira, não a dos pendurados no Estado) já se ressente do adiamento de decisões perante as manobras da esquerda, os estragos estão feitos. Agora queremos ver-vos a cara e os nomes na Assembleia da República, queremos ver-vos votar, queremos facturar-vos pessoalmente os custos, queremos responsabilizar-vos. Agora estamos dispostos a viver tempos interessantes e a apresentar-vos a conta. Não se preocupem. Agora temos tempo.
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