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Paulo Baldaia e Adão e Silva a comentar a campanha na SIC-N. Uma delícia!
Se se quer pôr a comentar pessoas que confundem comentários com os seus desejos, teria pelo menos mais graça apresentar pessoas que tivessem desejos diferentes. A não ser que não seja esse o desejo de quem manda.
Não consigo perceber o espanto com que os jornalistas referem que Freitas do Amaral, antigo Ministro do Governo de José Sócrates, apoia António Costa. Não consigo.
Não era pior ideia ler a entrevista de hoje de Bagão Felix ao Diário de Notícias. Um crítico da primeira hora ao governo da Coligação vem agora, insuspeitamente, pôr a nú todas as incoerências, riscos e fragilidades da proposta do PS para o futuro da Segurança Social - fundada no que o Bagão jocosamente chama «uma fezada na economia».
Onde se explica também como é possivel poupar 600 milhões na SS sem mexer nas pensões. Vale a pena!
Evangelho segundo S. Marcos
Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo nunca se apaga».
Da Bíblia Sagrada
Esta coisa do António Costa, em desespero total, pretender governar em coligação com o PCP e o Bloco é um anúncio terrível!
Aqueles tolinhos do PS amantes do Syriza, como Pedro Nunes ou João Galamba, alinhados com os aliados do Syriza, PCP e Bloco, a defenderem logo no primeiro dia de governo a reestruturação da dívida ou o “não pagamos!” para pôr as perninhas dos alemães a tremer e para o país afundar num punhado de meses, como aconteceu com a Grécia de Tsipras, é uma perspectiva aterradora!
Um dos maiores problemas de António Costa é nunca se ter apercebido de que, em Portugal, nem sequer os socialistas admitem de bom grado uma violenta punhalada nas costas.
E, do que vejo, ninguém se esquece do que Costa fez a Seguro pelo que não confiar em gente assim é jogar pelo seguro.
A subida do défice orçamental por força do Novo Banco causou geral emoção na Esquerda. Estava aí a prova concludente: o Governo mentira nas suas previsões!
E a explicação de que essa alteração se tratava apenas de um mero movimento contabilistico submergiu no vozear socialista, comunista, bloquista.
Agora a Comissão Europeia veio esclarecer que a mesma nenhum impacto produzia nas contas públicas, isto é, reduziu a questão à sua verdadeira dimensão.
Catarina Martins não fez a coisa por menos - proclamou urbi et orbi a CE mentiu!
E os eurodeputados do PS abordaram Juncker, a quem se encarregaram de transmitir que a CE se posicionou «ao lado do Governo português», numa «clara intromissão» na campanha eleitoral.
Por isso a verdadeira razão de ser da Direita: a insubmissão ante as verdades decretadas ao serviço da ganância do Poder e da revolução, ainda e sempre à boa maneira soarista e cunhalista, estaliniana, em suma.
A radicalização desesperada do PS, apostando numa maioria negativa, vai descambar naquele espectáculo insane, antidemocrático e grosseiro das noites do Altis em que Sócrates acabou vencido e fez desmontar o pagode em minutos, e de como desceu a escadaria do parlamento abandonando o ministro das finanças às réplicas dos deputados.
Se assim for, isto é, se Costa derrotado tomar a mesma atitude de soberba, como se a democracia existisse em função do seu partido, e nada para além dele, perdemos todos, mas perdem sobretudo eles, porque ficará ainda mais claro que o que realmente lhes interessa, não é o país, é o partido, é eles — e assim se compreende melhor a ameaça de não-diálogo pós 4-10 sobre a sustentabilidade da segurança social e outros temas que requerem um acordo nacional.
Estas eleições são mesmo decisivas. Até para esclarecer quem serve o país e quem serve o partido. Quem não distingue um e outro só pode ser nocivo a Portugal.
Aquelas pessoas que me vão lendo ao longo dos anos, desde o Mar Salgado ao Corta-Fitas, sabem das minhas dificuldades informáticas, que não domino bem este tipo de coisas. E que não faço censuras aos comentários, até porque nem sei fazer isso (já me tentaram ensinar mas o meu dia-a-dia é mais o direito, isto é um passatempo). Daí que por vezes existam comentários nos meus posts com linguagem que, como sabem, não é a minha, e com acusações que não seriam as minhas, e com referências pessoais que seguramente nunca faria. Só para que se saiba. Não faz o meu género.
“Certo e seguro é que com o PS acaba a sobretaxa, devolução de parte da sobretaxa em 2016 é um acto de fé do PM”, disse António Costa
A frase de António Costa é estúpida do princípio ao fim mas a jornalista da TVI comeu-a com gosto. Não lhe ocorreu indagar se não seria exactamente ao contrário, se não seria antes um acto de fé fiar-se na promessa de António Costa, quando o que o PM disse sobre a devolução da sobretaxa decorre da Lei do Orçamento para 2015, de esta ser cumprida, e das contas relativas ao IVA e IRS, que de momento apontam para uma devolução de 25 a 35%. E não lhe ocorreu também assegurar-se de que Costa, se por um acaso infeliz viesse a formar governo, respeitaria a Lei do Orçamento e devolveria aos contribuintes a parte excedente.
Se não fazem as perguntas óbvias, estão ali com um microfone para quê?
Das 19 às 20h, na Antena 1, deu um programa divertidíssimo onde um punhado de comentadores desesperados davam conselhos desesperados ao desesperado Costa para que este invertesse a campanha para se mostrar diferente do que é e assim tentar não perder as eleições. Que pena não ter ouvido do princípio, que divertido deve ter sido.
Mas isto de fazer sair a notícia de que está a preparar o Orçamento de Estado para 2016 quando as sondagens dão o descalabro que dão já não é negar a realidade: é pretender entrar para o anedotário nacional.
Pacheco Pereira é o meu tipo de cego político preferido. Negando a bancarrota, negando a melhoria do país, negando todos os indicadores e notícias, Pacheco chega (como o PS) à conclusão de que este governo é a fonte de todo o mal. E perante a vontade popular indiciada nas sondagens só vê culpas e aselhice em Costa e no PS. Como o PS, como muitos comentadores, continua a desvalorizar Passos Coelho. Fê-lo em 2011, fê-lo em 2013, e fá-lo agora. Quanto a mim, faz muito bem; é proveitoso para a coligação que o faça cada vez melhor.
Quanto mais a coligação sobe e os socialistas descem mais as sondagens diárias se afundam no alinhamento dos telejornais. Ó malta das redacções, não sofram assim tão à vista de toda a gente, não nos encham de mimos. Ainda não perceberam que quanto maior é o vosso incómodo maior é a nossa satisfação?
Que será feito da deliciosa expressão «dinâmica de vitória», tão insistentemente aplicada ao PS quando o «empate técnico» o punha 1 ponto à frente, agora que o «empate técnico» põe a coligação 5 pontos à frente?
Comunicação social em bloco rasga contratos com empresas de sondagens e contrata Pacheco Pereira e Jorge Coelho!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Se o outro conseguir formar governo (mas ainda vai...
Faltou acrescentar que não está só no jogo do "val...
Ó Balio, deixe-se de tretas! Pensa que engana quem...
Estranho, estranho, é que esse princípio iluminist...
Resumindo, para si uma praça contida nos quatro la...