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O detido Sócrates tão cedo não receberá a visita do seu lugar-tenente no Governo a que presidiu. Foi o próprio António Costa a afirmá-lo - justificando-se com a manifesta falta de tempo decorrente dos seus afazeres de campanha eleitoral.
Será que, com todos estes meses em exclusivo on the road, vai haver finalmente justiça em Portugal? Conseguirá Costa pôr termo ao cárcere político do seu guru?
Não percam as cenas dos próximos capítulos...
Caramba! Como foi que os programas eleitorais que prometem não sei quantas centenas de milhar de empregos ainda não pensaram nisso!...
Basta ir a uma praia num sábado de manhã para ver que há ainda muito nos corpos dos portugueses por tatuar. Não, ainda não estamos devidamente cobertos por tinta impregnada...
Mas que imenso mercado de trabalho, e de consumo.
Por exemplo, um bónus no rendimento de inserção ou um abatimento no IRS para tatuagens permitiriam aumentar exponencialmente o emprego e o consumo, fora o sentido artístico... e até histórico — para quem tende a marcar na pele as datas que ajudaram o mundo a girar melhor... (Quem sabe, um dia, inscrever 14 de Julho de 1789 à volta do pescoço!? Très chic, non?)
Centeno amigo, já pensaste nisso?!... Avança...
Catarina, Joana, Tavares, Oliveira, força aí!
Numa década, Portugal pode chegar ao Guiness do empastelamento global!...
Frases lapidares de escritores best-sellers... Ditos fabulosos escritos em línguas que poucos conhecem... Um verso da «Praça da Canção»... Novas oportunidades para o talento dos desenhadores infantis de rodapé que os pais abafaram com tabefes... Eh pá eh pá, o céu é o limite!! Todo um manancial de alternativas em catálogo, para satisfação das famílias de epiderme decorada.
O que é preciso é Confiança!
Acabo de ouvir Pedro Adão e Silva a criticar Paulo Portas por este dizer uma verdade (que ele apelida de La palice) que é a de que são as empresas que criam emprego e não os partidos e os políticos. Ora, diz Pedro Adão e Silva, que Paulo Portas está a dizer que as políticas públicas são irrelevantes. Diz que Paulo Portas, que elogia o papel do Governo no aumento das exportações, está a dizer uma falsidade (aquela falsidade que antes começa por dizer ser verdade e não só verdade como verdade de La palice).
Ora não é isso que Paulo Portas diz, ou quer dizer. As políticas dos governos têm impacto no mercado trabalho, claro, mas actuam directamente nas empresas, é isso que Paulo Portas quer dizer. Não é com políticas avessas às empresas que se cria emprego. As empresas criam emprego, mas se em vez de um governo reduzir o IRC, aumentar as políticas sociais, não tem condições para o fazer. O que Paulo Portas quer dizer é que a criação de emprego não é uma determinação directa do OE. Não é o Estado que consegue sozinho criar emprego. Pode aumentar o investimento público, e aí aumenta o emprego directamente, mas também se endivida para tal e mais tarde paga o preço da austeridade que terá de impor para corrigir as contas públicas. Não é por decreto que se cria emprego, é não impedindo os lucros das empresas, não impedindo a capacidade de financiamento das empresas, não criando situações que tornem as empresas avessas aos custos. É isso que Paulo Portas quis dizer e é por isso que António Costa, líder do PS, que apesar de ser socialista não é nada parvo, veio corrigir a promessa dos 207 mil empregos em 4 anos, Não pode prometer, até porque parte de um pressuposto que é um crescimento do PIB que muitos consideram irreal. É com políticas inteligentes que se leva as empresas a criar emprego. Não há nenhuma falsidade no que diz Portas, mas há alguma superficialidade no que diz Pedro Adão e Silva.
Lugar do Areinho, na freguesia de Canelas do concelho de Arouca. É o ponto de partida (ou de chegada, se optarem pelo sentido inverso do percurso). O passadiço tem início na sua praia fluvial do Paiva e obriga logo à subida de um escadório de madeira com mais de 400 degraus. E depois à descida de outros tantos até alcançar, no lado de lá da serra, o curso deste rio. Seguem-se mais de 9 km de passeio até à freguesia de Espiunca.
É o momento cruciante da jornada. O corredor foi inaugurado há dois meses, a gente é muitissima e reina uma certa inconsciência - o delíquio de senhoras e meninas, de cavalheiros menos preparados fisicamente. A época é de calores, o esforço considerável, estamos longe de qualquer cuidado mais urgente. Imperavam os ais! aflitos e afogueados, o desânimo de tantos.
E afinal, lá em baixo, sente-se mais o peso da bricadeira. Qualquer contratempo... só de helicóptero. Se os telemóveis tiverem rede para pedir auxílio.
Vale o passeio para esquecer medos. A Garganta do Paiva, a ponte de arame, a praia do Vau e o banho a meio caminho, em águas calmas e temperadas, a visão sublime das trutas, gordas como milagres de Cristo, os rápidos e os caprichos da erosão nas rochas.
São as horas que quisermos. Tempos virão em que as águas do Paiva trarão um caudal mais intenso do que o passadiço. E uma coisa é certa: as terras de Arouca primavam pelo esquecimento, bocados sáfaros de uns cultivos quaisquer. Cada vez menos (o Inverno é a altura dos caiaques e dos botes de borracha...) será assim.
Isabel Moreira deu uma entrevista ao Observador vestindo — é o que me parece — uma camisa de dormir cor-de-rosa.
Ao vanguardismo fracturante juntou a inesquecível senhora o mais radical pirosismo pronto a vestir.
O bom senso de certas mudanças dispensava claramente ser usurpado por esta calamidade (e que fala dos pobres como se os conhecesse).
Como dizia B, quem não te conheça que te compre.
Curioso como o tema das eleições presidenciais domina a Silly season. Acontece que é da sua natureza: já com dezassete virtuosas candidaturas “de esquerda”, junta-se agora o ego de Maria de Belém cujo nome é um manancial de trocadilhos para alimentar manchetes nos jornais. A dança dos "presidenciáveis" é na essência a política na sua vertente mais Silly, e portanto adequada à indústria de entretenimento que hoje se confunde com jornalismo, é a política no seu mais básico apelo, da pura alcoviteirice partidária, qual desavergonhada guerrilha de egos insuflados - vende jornais. Quase se resume a isto por estes dias o jornalismo político: dos Passos Perdidos no parlamento aos corredores das sedes partidárias, alimenta-se uma tropa de repórteres enredados em cochichos e ninharias artificiais que são o guião de uma telenovela medíocre. Sem mundividência nem contacto com a realidade, este é o círculo vicioso que sustém o acomodado jornalismo doméstico. Desviar o enfoque para "fora da caixa", discutir projectos, desmontar os vícios do sistema e contemplar outros modelos e protagonistas requer coragem, trabalho e algum risco: jornalismo exigente, mais culto e independente, fundado mais na análise duma realidade rica e complexa e menos no microcosmos do mexerico partidário, que para mal dos nossos pecados é donde irá emergir o nosso presidente da república ao colo dos seus sequazes e clientelas.
O que fazer para se devolver dignidade ao cargo do Chefe de Estado, representante e defensor de todos os portugueses?
As eleições presidenciais são, como se sabe, aquela história a passar completamente ao largo, salvo nos seus mais curiosos aspectos, ou na criatividade dos seus agentes. Em si mesma, enfim, apreciada à distância e com resguardo. Abeirando-se o próximo episódio eleitoral, do que conheço é a abundância de candidatos. Memorizei três: Henrique Neto, Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém Roseira, por ordem de apresentação à linha da partida.
Então, muito resumidamente:
Sobre Henrique Neto - ainda António Costa nem adivinhava que havia um dia de renegar três vezes o seu Chefe do Governo, já ele zurzia os procedimentos de Sócrates. Só deve ser boa pessoa.
Sampaio da Nóvoa - não! Por várias razões, uma das quais as suas raízes aqui na terra. Isto arrisca transformar-se em proveta presidencial, triste fado!
Maria de Belém - porque não? Afora a partida feia pregada ao mestre Costa (foi, sem dúvida, não se faz, logo depois do depósito dos calhamaços eleitorais!), a senhora é simples, frágil como todas as mulheres fortes e filiada numa corrente humanista que suscita confiança. Além do mais, se Belém em Belém, será, dois séculos depois, a única Maria a assumir a representação do Estado (após as Rainhas D. Maria I e D. Maria II). Era giro e pós-moderno, como eu defendo este conceito que nem sei em que se traduz
Como poderá Portugal voltar a emparceirar com a elite das nações europeias e evitar os tristes espectáculos dos protocandidatos com as suas clientelas e partidos acotovelando-se ávidos para a cadeira de Belém? Acontece que só a instituição real pode ambicionar representar a nossa identidade e unidade transgeracional como Nação, sem clientelas, para além e aquém dos calendários eleitorais. Acontece que Portugal, nação antiga de quase 900 anos de história, possui, como a maior parte dos Países mais civilizados da Europa, uma Casa Real que corporiza Coroa Portuguesa velha como a nossa História. Refirmo-me a S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança, que em 2006 o Estado português validou como o único e legitimo herdeiro do trono da nossa Pátria ancestral. O que justifica nesta corrida tanto sectarismo, ganância e intriga?
Desenho José Abrantes
PS: A discussão sobre o nosso sistema de Chefia de Estado parece que pegou. Para já é um bom principio de conversa.
A "crise" oriunda dos EUA bateu em cheio num Portugal sem economia e por tradição mal governado. Vá lá saber-se porquê, Sócrates evitou até à última a intervenção do FMI e das altas instâncias da UE. A sua teimosia valeu-nos a bancarrota.
Esta a crueza dos factos. Na sequência dos quais não foi de admirar a vitória eleitoral de Passos & Portas em 2011.
Muita coisa aconteceu em quatro anos vividos num grau de dificuldades que as familias portuguesas decerto não recordam terem experimentado antes. Aliás, sem entrar em conta com o despautério revolucionário de 1974-75, nunca como agora o quotidiano político foi tão acompanhado e comentado.
Em todo este quadro, a Esquerda necessitou posicionar-se. Desde logo acentuando o fosso entre ricos e pobres, estes últimos obviamente o "povo", os "explorados", ela própria, a Esquerda.
Calou as amistosas relações entre Ricardo Salgado e os dignitários do PS e transformou os esquemas de Sócrates e do Grupo Lena (e as mais peripécias pecuniárias do personagem) em odientas violações do segredo de justiça e barbarescos julgamentos na praça pública. Manteve sempre à tona os submarinos de Portas e vasculhou os últimos 150 anos do IRS de Passos, no cheiro de um escândalo qualquer. E deu ordem aos seus bem caucionados empregados - os sindicalistas - para agitarem a rua à conta do desemprego.
A Esquerda é assim tanto - essencialmente a sua infiltração na Comunicação Social - menos o resultado por que se bateu e perdeu: o Governo manteve-se firme até ao termo da legislatura.
Ao contrário da Esquerda, a Direita não é maniqueísta. Todos sabemos - todos: os apartidários - a escolha há-de ser feita entre os menos maus e os piores. Todos sabemos, as propostas do PC e dos B'sE vêm de quem nunca governou ou governará, e por isso apostam somente em desgovernar o Governo; e as do PS omitem o essencial: a não querer repetir Sócrates, resta-lhes seguir Hollande - demagogicamente primeiro, de mão dada a Merkel depois.
No fundo é isto: provavelmente a consciência política dos portugueses necessitará ainda da próxima legislatura para bem ajuizar. Veja-se, a propósito, o que já se perspectiva quanto à formação do Governo que emergirá das eleições de Outubro.
Aos mais novos garanto que "ser moderno" é uma coisa já muito antiga. Os outros já sabem.
Leitura do Apocalipse de São João
O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo.
Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade.
E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse.
Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».
Palavra do Senhor.
No coração de Newcastle-on-Tyne, a muito movimentada pedonal Northumberland Street. Imagina-la-ão como é, sem mais senão lojas e outros estabelecimentos em ambos os seus lados. E magotes de gente, falares de todo o tipo, acima dos quais pontificavam acordes familiares ao planeta, dedilhados pelo rapaz com a guitarra ao colo.
Ia ainda no arranque. Naquele momento de notas soltas a juntarem-se lentamente como o enrolar das ondas até à cavalgada final. Curta e longa, inesquecivel e apoteótica. Aproximei-me. - Great Local Hero - elogiei com a ajuda de 20 pence. - Thank you very much, sir - replicou, educadíssimo. E ali permaneceu, fazendo render, saboreando a música, para entretenimento de todos. O seu nome? Mark-probably-Knopfler. Porque a tocar assim é impossivel não conheça um dia a fama e o sucesso.
Ao longo do paredão entre o Estoril e Cascais decorre por estes dias uma cativante exposição onde se confrontam lado a lado em grandes painéis, fotografias actuais e coloridas das diversas praias e falésias com registos antigos das mesmas vistas, concebidos naturalmente a preto e branco entre 1900 e 1960. Um gosto especial para quem como eu se sente parte duma comunidade que integra, não só uma história e uma geografia, mas uma cultura transgeracional, que comporta os antepassados que conceberam a realidade que nos coube de presente. Foi assim que há dias quando regressava da praia com o meu miúdo pequeno, enlevado, consegui cativá-lo num jogo em que os dois comparávamos e procurávamos diferenças nos diversos elementos das paisagens. Aquela casa ali está igual, acolá não havia ainda uma estrada, naquela praia as rochas estão iguais, no outro lado o comboio era a vapor, ou os fatos de banho masculinos de corpo inteiro. Eis senão quando a minha criança, cuja cabecita voadora, apesar dos muitos serões com leituras das minhas referências juvenis, mal consigo interpretar, me assevera que a vida no meu tempo devia ser muito aborrecida. Encaixei com custo a inocente atoarda "esquerdista" do agora-é-que-é-bom-antigamente-era-o-obscurantismo. Sem lhe perguntar porquê, (talvez porque adivinhasse que a razão desse juízo devia ter que ver com o facto de no meu tempo não haver o Minecraft, um jogo de computador de que é fanático) o pequenote esclareceu-me que “as casas agora são muito mais modernas e giras”. Um fosso de incompreensão geracional rasgou-se profundo entre nós os dois.
De certa forma este episódio vem corroborar uma perspectiva segundo a qual, do nascimento à idade adulta se faz um percurso político, assim a modos de dizer… da esquerda para a direita. Explicando-me, há um caminho de redenção que se faz da total inconsciência de si no nascimento onde se inicia a construção de um ego insaciável e reivindicativo que, de protesto em protesto, em função de si e das suas necessidades a todos obriga à sua volta. Depois, no jardim-de-infância, com mais sofisticação, já a coisa resulta na bem conhecida teoria de que “tudo o que é meu é meu, e o que é teu é nosso”. É a fase revolucionária, da solidariedade obrigatória, da restruturação da dívida e da reivindicação permanente de direitos, e recusa terminante de deveres - enfim, o "bom selvagem" em potência. Esta crise só terá paralelo no pico da adolescência, que é por assim dizer o “meio da ponte” entre a infância e a idade adulta, uma fase perigosa em que muitos optam por estacionar definitivamente – mergulhados no seu guloso umbigo, com total desprezo pela realidade, nunca vão entender que já havia vida inteligente e sensível na terra antes ou para lá de si próprios (este é um perfil comum em boa parte dos militantes do PS e do Bloco de Esquerda, anarquistas e fumadores de cannabis). Com um desenvolvimento saudável a maioria vai assumindo a inevitabilidade do protagonismo que lhe cabe na sua vida, e que aquilo que do Mundo que está na sua mão "mudar" se circunscreve aos seus próprios comportamentos. Com o uso de um pessimismo metódico mas rejeitando sempre o cinismo - que não é mais do que o “conhecimento” descarnado de amor - cada um vai intuindo a estonteantemente complexa precariedade humana e de como ao longo da história da humanidade, para lá do desenvolvimento técnico, afinal as mudanças se deram mais na forma que no conteúdo. Finalmente a evolução natural resultará um dia no espírito do sereno e pacificado conservador, que é a encruzilhada da consciência onde certamente o meu filho e eu nos voltaremos a encontrar.
O infernal PIB, em volta do qual a política portuguesa revela toda a sua indeclinável faceta ficcionista, parece vir subindo há sete trimestres consecutivos. De acordo com dados do INE - aqui seria dificil questioná-los, senão... - a economia portuguesa cresceu, no primeiro trimestre deste ano, 1,5% em relação a idêntico período do transacto.
Acresce o simples passar dos olhos sobre os usuais gráficos para nos dar-mos conta dos rectângulozinhos vindos de baixo do eixo horizontal, trepando pelo vertical acima. Consoladoramente.
A fase seguinte - a tal onde se descobrem os mais prodigiosos sofistas - é a da interpretação destes dados. Numa análise muito factual podemos singelamente concluir pelo recuperação em prazo distendido; logo, pela saída da recessão.
Eis que se ergue então o socialista Prof. Galamba com a sua crítica contundente: «o País não acompanha todos os países que aceleram o seu crescimento na zona Euro e na UE».
Pois talvez não. Talvez acompanhe só alguns. Mas as comparações devem sobretudo ser feitas com o que é comparável: in casu, o antes e o depois do pensionista nº 44, o ex-governante Sócrates. Até Outubro. E quiçá então com o seu delfim Costa.
Estranhos tempos estes que julgámos interessantes, que ao invés de darem lugar à política revelaram os seus limites: com a soberania hipotecada aos credores e amarrados a uma moeda de país rico, as “alternativas” escondem-se em pequenos detalhes. Assim, para que a corda não quebrasse, o tão proclamado governo “liberal” rendeu-se às evidências e ao tribunal constitucional resolvendo o grosso da questão com um brutal aumento de impostos: o caminho era afinal bem mais estreito, e foi por uma unha negra que a coligação levou a bom porto o tal resgate. Com o exemplo da Grécia, os mercados atrás da porta e uma dívida de quase 130% do PIB, nada disto é irrevogável bem se vê.
Por tudo isto, não passaria de um mero fait divers o caso dos cartazes do PS se as pessoas de bom senso acreditassem que a 4 de Outubro estarão em jogo duas ou mais alternativas de enfrentar o monstro, em vez da gestão dum ajustamento sem precedentes com competência e firmeza. Com os resultados eleitorais em aberto, a incompetência com que os socialistas vêm gerindo a sua campanha deixa-nos a todos muito apreensivos.
Publicado originalmente no Diário Económico
O "entertainer" Pedro Marques Lopes a comentar intrigalhada do futebol. Onde haja conversa de comadres na SIC o homem não falha. Cada um é pró que nasce.
A próxima paragem é lá. Seja onde lá for. E talvez nem sempre a direito. Newbiggin assim prestimosamente informa eventuais sequiosos ou de cerveja ou de mar ou de linhas de horizonte.
E nada mais acrescentou. O resto é por conta dos visitantes: a volta dos barcos de pesca, a medieval ermida de S. Bartolomeu, as gaivotas no areal sem forças para se ensolarar de praia.
Foi a tarde inteira. Porque, entre o Tempo e o Espaço, em Newbiggin o aviso é claro: a próxima paragem pertence apenas ao Destino.
Sinceramente é confrangedor ouvir a Ana Lourenço noticiar, a talhe de foice, todos os dias, mais uma falhazinha detectada pelos socialistas nos cartazes da coligação. Soa a léguas a vingança. Patético os factos que detectam que as fotografias são de um banco de imagem, ou que as fotografias foram usadas antes da formalização disto e daquilo, patético.
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