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Moralidade à parte, que é estranho, é

por João-Afonso Machado, em 31.10.14

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A notícia televisiva de hoje tresandava a esturricado. Era a história de uma jovem americana, doente cancerosa que optou por abreviar a vida. Quer dizer: localizado o cancro no cérebro e conhecedora ela da evolução quase certa do mal, declarou pretender não atingir os estados terminais da desmemoriação, cegueira, inconsciência e, por isso, marcou data para a sua morte - hoje, exactamente.

Fê-lo, acrescentou, pelos seus familiares. Não cabem nestas linhas quaisquer comentários de natureza moralista sobre tal opção.

Certo é, porém, a infeliz senhora concluiu agora querer viver pelo menos até amanhã. E justificou: sente-se bem com os seus, feliz na companhia do marido, com quem passeia diariamente. Palavras da própria e imagens em movimento a confirmá-las.

A entrevista estendeu-se ainda à sua mãe. E esta, num falar compungido de quem considera a filha já muito atacada nas suas faculdades cognitivas, parecia censurá-la pela decisão de adiamento. Que não devia esperar mais pelo alívio que a morte significará...

A quem? - pergunta-se. Este é um molho de suspeitissimos bróculos onde se ata toda a pretensa modernidade social: o aborto, a eutanásia e os derivados da institucionalização das relações homossexuais. Qual o atilho? Nem mais do que o desprotector dos ramos mais frágeis - o doente, o feto, o proveta ou o adoptando. 

Tal qual falássemos de uma ninhada de cachorros que convirá, ou não, vir ao mundo, alimentada, ou não, a biberon; ou dos respectivos progenitores, a cujos donos compete decidir para quando a injecção letal a poupá-los ao sofrimento.

 

Quem quer ser polícia?

por Vasco Mina, em 31.10.14

Demitiram-se ontem o Diretor e o Diretor Adjunto do Departamento de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal. São dois técnicos com CV de reconhecido valor e que desempenham cargos que não são de nomeação política. Estão no BP há vários anos e por isso não podem ser considerados ou como recém chegados ou, pior ainda, com reféns de outros interesses. Fácil é escrever, como tenho lido em vários artigos publicados ontem e hoje, sobre as relações entre a consultora PwC (para onde vão em Janeiro próximo) e o Banco de Portugal . Difícil é abordar o percurso profissional e o esforço dos últimos meses destes dois técnicos que agora mudam de vida e deixam o BP sem os dois responsáveis máximos (não contando obviamente com o Administrador) pela supervisão bancária. Área que tem sido violentamente atacada na praça pública pelos mesmos atiradores que entre “polícias” e “ladrões” preferem apontar aos primeiros. Ainda há dias se soube da lista de inquiridos pela AR no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito ao BES e dominam os “polícias”. Esta demissão apresentada pelos dois técnicos do Banco de Portugal coloca uma pergunta: quem quer ser polícia?

Halloween

por João Távora, em 31.10.14

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 Os miúdos já integraram a coisa (chegam felizes mascarados da escola) - o imperialismo venceu. Já não digo nada, às tantas uma pessoa habitua-se a perder. De resto, "eles" não descansam enquanto não transformarem todo o calendário das festas em diferentes temas de Carnaval. 

Florença

por Luísa Correia, em 31.10.14

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Não posso dizer que Florença me tenha surpreendido. Florença é exactamente o que eu imaginava. A sua coerência tornou-se-me, até, um pouco monótona ao cabo de cinco dias de deambulação por ruas e praças. O que realmente me surpreendeu em Florença foi o seu excelente estado de conservação, apesar de não ter contado senão duas gruas no skyline, e ter visto raras obras, bem disfarçadas, no amplo centro histórico. Fez-me pensar, com muita tristeza, no que é o estaleiro permanente da Pequena Alface. E na ruína que ameaça a nossa Baixa, o primeiro exemplo de urbanismo iluminista do mundo.

Palavras sábias de Reagan

por Maria Teixeira Alves, em 31.10.14

Tiros no pé

por João Távora, em 31.10.14

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A ver vamos os desenvolvimentos desta decisão tomada em Espanha, que assim se torna o primeiro País a criminalizar o link de notícias sem autorização (neste caso atrevo-me pensar o jornal agracede). Claro que esta lei visa essencialmente pressionar o motor de busca Google a partilhar supostos lucros chorudos alegadamente à custa dos jornais que produzem os conteúdos. Como já referi anteriormente aqui, considero esta estratégia errada, dado que os motores de busca são essencialmente e por natureza possantes disseminadores desses conteúdos, com enorme potencial de encaminhar trafego para as publicações online com consequente valorização das suas receitas publicitárias. Os "media" estão por isso definitivamente condenados a tirar o melhor partido dos motores de busca e quem sabe até pagar para assim obter muitos links.  

Publicado originalmente aqui

Museu do Dinheiro

por Luísa Correia, em 30.10.14

Muralha de D. Dinis

 

O Museu do Dinheiro recém-criado nas instalações da sede do Banco de Portugal - ou, mais especificamente, na antiga mas dessacralizada Igreja de São Julião - ainda só exibe o que se descobriu e recuperou da muralha de D. Dinis, a tal muralha que o monarca terá mandado construir em finais do século XIII, para defender a zona ribeirinha da cidade e as suas «Casas das Galés», ou Tercenas, dos ataques dos piratas que então atormentavam a navegação atlântica. Parece que está para breve a abertura da exposição permanente. Mas, entretanto, é já possível apreciar o excelente trabalho de reabilitação do imóvel, que assim vê preservados o seu valor histórico e patrimonial e a sua dignidade. Aí temos, portanto, um caso de bom serviço prestado pelo Banco de Portugal.

(Nota: Na imagem, um dos poços existentes na muralha)

Guerra-fria

por João Távora, em 30.10.14

"The Russians Are Coming the Russians Are Coming"
Norman Jewison 1966

O Fim da Era Espírito Santo (Aletheia)

por Maria Teixeira Alves, em 29.10.14

 

História do patinho feio

por João-Afonso Machado, em 29.10.14

ESPELHO.JPG

Havia quem recordasse o vago rumor das águas onde enfim apareceu a levada sem perguntar se o tempo era, ou não era, real. Nessa outra cidade calçando sapatos todos os dias que antecederam a queda dos tapumes, numa supresa de intensidade sísmica.

Sem se viverem momentos de horror, registaram-se sucessivas réplicas de incredulidade -  tantos sapatos envernizados depois, quem diria?, um rio, um rio só da cidade, entre o arvoredo e os codeços e silvados de uma memória perdida. 

Sim, o rio estava lá. Dele fugia o lamentado murmúrio da levada, por tão poucos sentido. E, aparadas as barbas a marginá-lo, já liberto de rugas e crostas, logo surgiram reflexos de vida. A ponte foi o instante demorado a atravessar para o lado onde a cidade mais se quis ver ao espelho: não era menos do que as outras, agora cria.

 

Olha, lembraram-se da parceria transatlântica!

por José Mendonça da Cruz, em 29.10.14

Às vezes há uma nota involuntária de humor no grau zero da nossa comunicação social de esquerda. O Público de hoje dedica uma notícia a um tema importantíssimo e de enormes consequências futuras (sobretudo benéficas) que, no entanto, a ignorância que grassa nas redacções de jornais e televisões tem votado ao desprezo e ao silêncio mais absolutos: as negociações para a criação de um mercado único Europa-EUA, ou Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento.

O jornal explica ter acordado agora (suspeita-se que por breve período), a propósito de um conflito de jurisdição. Diz ele que «o que tornou visível este conflito, numa negociação que se tem mantido, segundo as críticas, demasiado secreta, é blá blá blá...»

Ora a invocação de «demasiado secretismo» numa negociação que tem sido amplamente noticiada em toda a boa imprensa política e económica internacional é extraordinária e risível. Não façam mais nada senão promover António Costa, mas ao menos nestes assuntos mais largos façam um copy-pastezinho. São só dois minutos, que diabo!

O corpo é que paga...

por João Távora, em 29.10.14

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Consta que após 10 anos à frente da Comissão Europeia, para Durão Barroso o céu seja o limite, que é mais ou menos onde fica o cargo de secretário-geral das Nações Unidas. Cá para mim que não sou de intrigas, aconselharia que para tanto o nosso antigo primeiro-ministro tirasse uns meses de actividade num ginásio e rigoroso regime alimentar. É que são demasiado visíveis os danos colaterais causados pelos restaurantes de Bruxelas e viagens de representação. Ossos do ofício, eu diria. 

A carteira de crédito do BES, por Fernando Ulrich

por Maria Teixeira Alves, em 29.10.14

A carteira de crédito do Banco Espírito Santo é o retrato do percurso do banco. Fernando Ulrich principal candidato à compra do Novo Banco, expôs de forma clara o que todos comentam em surdina e ninguém se atreve a dizer às claras. Para isso baseou-se mais uma vez nas informações oficiais.

«A carteira de crédito a empresas do BES era de 40,3 mil milhões de euros. Mas, destes, 23,6 mil milhões de euros estava concedido a empresas de cinco sectores: Construção e Obras Públicas; Activos Imobiliários; Actividades Financeiras (aqui são sobretudo holdings); Serviços Prestados às empresas (engloba muitas coisas, não sei bem o que é); Outras Actividades de Serviços Colectivos, que também engloba muitas coisas, incluindo clubes de futebol. Nestes segmentos o BPI tinha apenas 3,5 mil milhões de euros em crédito e eu fico muito contente de só termos 3,5 biliões nestes sectores onde o potencial de risco de crédito é significativo, maior do que o resto». O banqueiro continua: «Quando vamos ao resto às PME Exportadoras (texteis, calçado, papel, metalomecânica) o crédito e garantias do BES é de 16,7 mil milhões e o do BPI é de 10,2 mil milhões. É maior no BES, mas essa diferença não é tão grande, quando se olha com mais atenção. O BPI é maior no crédito a particulares (um tem 13 bi e o outro 12 bi). No crédito que interessa o BES não era muito maior que o BPI.

«Além disso em Imóveis, Unidades de Participação em Fundos de Recuperação, e em Fundos de Imobiliário que estão nas carteiras das seguradoras, o BES tinha 5,8 mil milhões e o BPI só 300 milhões e eu fico muito contente porque é uma zona que eu também não gosto. Por isso até vermos o balanço do Novo Banco auditado, e até fazermos uma due-dilligence, porque sendo nós um dos bancos interessados, vamos ter de fazer uma due-dilligence, não podemos garantir que os 4,9 mil milhões são suficientes, e se não forem haverá algum dano para a economia portuguesa, e afectaria todos os bancos do sistema».

Atentem a estas sábias palavras. Há muita informação aqui nas entrelinhas.

A melhor resposta

por Luísa Correia, em 29.10.14

Siena

 

Há dias, na televisão, uma repórter questionava os transeuntes sobre o estado do país em matéria de liberdade. A páginas tantas, interpelando um estudante que passava, pergunta:

- Acha que há liberdade em Portugal?

- Não vou responder.

- Mas porquê?

- Porque não vou responder.

- Mas não responde porque acha que não tem liberdade para dar a sua opinião?

- Não respondo porque acho que VOCÊS não têm liberdade para a interpretar com correcção.

Desculpem-me a maçada

por João Távora, em 29.10.14

Para realizarmos um “sonho” temos de estar bem acordados, pôr as mãos na massa e ter os pés assentes na terra.

 

85% das escolas dão notas muito superiores às dos exames nacionais

Por onde anda a Ordem Militar de Cristo!

por João-Afonso Machado, em 28.10.14

DESCOBRIDORES.jpg

Os derradeiros fiapos de decência neste desditoso País quase engasgaram a gargalhar na sua frugal mesa de jantar. Talvez por distracção, alheamento, falta de pachorra acerca do que por aí vai acontecendo, ia-lhes passando ao lado a anedota. Qual seja ela, a Ordem Militar de Cristo pertence ao Presente. Vale dizer, a Pátria também. Uma pátria republicana, claro, como essas bojudas que, às vezes, quase esbarram connosco.

E deste modo a Ordem Militar de Cristo está no topo das condecorações da nossa estimada República laica. Vocacionada para galardoar quem preste "relevantes serviços" a essa pátria (XXL), como é habitual os nossos primeiros-ministros prestarem.

(Quem não souber o que foi a Ordem Militar de Cristo faça o favor de se informar e tomar o peso ao ridículo da situação...).

Porque, desde logo, Cristo está a mais neste programa ecuménico. Assim como, desde Pinheiro de Azevedo (que  Deus tenha), não se saiba como encaixar um 1º Ministro numa Ordem Militar. Quando muito, esses "relevantes prestadores de "serviços" deveriam aspirar a alguma Suprema Ordem Cívica do Radiante Arquitecto, um designativo decerto mais sonante e adequado.

Cum granum salis, o assunto está a suscitar polémica dado Cavaco sentir alguma renitência em investir grão-cruz de Cristo... - o flamejante knigth José Sócrates, também a querer pendurar o escudo, e a amarrar o seu burriquito, entre os mais da Távola Redonda. 

Assim estamos. O Poeta Alegre já desembainhou a espada, pronto a dar a vida pelo seu parceiro de sinédrio. Éticamente. E a Nação portuguesa tenta, em desespero, consolar o Infante de Sagres: faz de conta que Cristo voltou à terra e pela segunda vez é cuspido a caminho do Calvário.

(Subido à bolina, vela desfraldada, subsiste essa esperança...).

 

A atracção pelo abismo

por João Távora, em 28.10.14

Claro que é tentador gerir uma grande empresa com o beneplácito do poder político. Este garante não só o acesso privilegiado ao mercado nacional, mas também a accionistas com boas ligações ao poder que estão prontos a colaborar num projecto comum. A droga é demasiado boa para não ser viciante.

Big Brother was watching GES

por Maria Teixeira Alves, em 26.10.14

Quanto mais leio o jornal I, mais me convenço que as reuniões do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo eram uma espécie de Big Brother ou de Casa de Segredos.

ant costa zzz.jpg

 

A febre já me atacou,

Sinto frio horrivelmente.

Com muita dor de cabeça,

Uma enorme dor de dente,

Está me dando a erisipela,

Já sinto o corpo dormente.

in As Proezas de um Namorado Mofino, de Leandro Gomes de Barros

 

 SETEMBRO DE 2018

O ex-presidente francês François Hollande desmentiu hoje em entrevista ao Wall Street Journal que tenham existido no ano de 2017 tentativas de concertação entre o governo francês e os governos de Portugal e Itália para revisão do Pacto Orçamental e a mutualização das dívidas soberanas de França e dos países periféricos. Contrariando notícias atribuídas a fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Seixas da Costa, Hollande disse que houve, de facto, algumas conversas informais sobre temas europeus, mas de nenhuma forma um acordo ou convergência sobre algum tema específico. O antigo presidente não deixou, porém, de manifestar a sua compreensão e solidariedade com as dificuldades e os esforços dos fraternos partidos português e italiano.

 

SETEMBRO DE 2018

Em directo da Assembleia da República, a repórter da Sic Anabela Neves considerou que o passado debate quinzenal abrilhantado pela participação de António Costa se saldou por uma ímpar vitória do primeiro-ministro.

 

 OUTUBRO DE 2018

O Financial Times prevê hoje que o governo português dirija ainda este mês um pedido de resgate à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional. Citando quebras de tesouraria, um défice de 12,7%, a ultrapassagem da barreira dos 160% pela dívida pública portuguesa e o salto dos juros, o F.T lamenta o «melting point» português e prevê que o país necessite de um empréstimo de 105 mil milhões de euros, condicionado a um programa de austeridade de 5 anos com corte imediato de 50% da despesa pública, nomeadamente de pensões e salários. Em entrevista à RTP, o presidente da república, António Guterres, considerou que «há-de haver vida para além do resgate».

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