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Aqueles que a qualquer dificuldade defendem como solução o aumento do défice não devem ainda ter percebido muito bem como chegámos a este estado de coisas ou então não lhes interessa ou não querem sair dele. Qualquer das hipóteses não abona muito essas opiniões e pessoas.
O que explica que Portugal tenha, pelo menos à luz destes indicadores, escapado ao mesmo grau de aumento da pobreza e da privação material que se verificou nos restantes países, ou que as consequências em termos de desigualdade de rendimentos tenham sido mais graves em Espanha, Grécia ou até Itália? Será que as nossas políticas de austeridade foram mais ‘targeted’ de forma não afectar tanto os segmentos mais desfavorecidos, em comparação com os outros países da ‘austeridade'?
A Ler na integra o Pedro Magalhães
Ao Serviço de Portugal é o nome da moção alternativa ao 25º Congresso do CDS-PP (finalmemnte) agendado para os dias 11 e 12 de Janeiro em Oliveira do Bairro subscrita por um grupo de militantes empenhados na mudança do partido e na esperança de um Portugal com futuro.
Uma adolescente indiana de 16 anos foi queimada viva após duas violações colectivas, numa cidade perto de Calcutá. O caso estava a ser tratado como suicídio pela polícia (corrupta). No entanto, após muita pressão da família, as autoridades admitiram que a jovem foi assassinada por amigos dos violadores. A polícia está a ser acusada de tentar proteger os criminosos.
A menina foi violada pela primeira vez a 26 de Outubro, por um grupo de seis homens. No dia seguinte, quando regressava da polícia, onde apresentara queixa, foi novamente atacada. A 23 de Dezembro, quando estava em casa, dois suspeitos das violações atearam-lhe fogo. A jovem viria a morrer no hospital, a 31 de Dezembro.
É arrepiante pensar até onde pode ir a capacidade do mal do ser humano. E não estamos a falar de doentes psiquiátricos, ou psicopatias, estamos a falar de pessoas ditas "normais". Básicos e grosseiros, seguramente, mas supostamente "normais", volto aqui à tese da banalidade do mal. O mal é assustadoramente banal.
Pelo menos este caso está a ter um impacto mundial e poderá servir de paradigma para resolver este grave problema na Índia, o das violações. A Human Rights Watch, organização não-governamental (ONG), tem alertado que a polícia e os médicos "ignoram" as denúncias de violação e submetem as crianças violadas "à humilhação". São tão grotescos que não vêem nas violações um crime hediondo.
Mas finalmente o governo indiano anunciou na quarta-feira a abertura de uma investigação especial sobre o incidente, descrito como "atroz" pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh.
Seis homens foram, entretanto, detidos no âmbito do caso da menina queimada.
Fiz um pé de vento quando a RTP convidou para comentador o homem que pôs o país na falência. Fui uma forte crítica desta contratação, porque acho um topete darem voz a quem estragou este país, como crítico ainda por cima. Ainda se fosse para responder às críticas dos portugueses, ainda vá, mas agora como observador das políticas dos outros, achei inadmissível. Só neste país semi-corrupto. Na altura a RTP defendeu-se com as audiências. Mas logo no primeiro programa Sócrates começou a liderar as audiências mas não aguentou as audiências até ao fim do programa. Assim que as pessoas começaram a ouvi-lo desistiram e optaram pelas telenovelas dos canais concorrentes. Agora está à vista na capa do Sol o interesse que Sócrates tem para o país:
Que Pacheco Pereira, de tantas vezes repetir os mesmos argumentos para criticar tudo e todos, está a perder a credibilidade junto dos seus pares na Quadratura do Círculo. Era pelo menos essa a ideia que transmitiam António Lobo Xavier e António Costa quando esboçavam um sorriso de escárnio enquanto Pacheco Pereira dizia mais do mesmo, desta vez sobre o PS. Só muda o objecto, o mesmo tom e argumentos ora sobre o PSD, ora sobre o PS. Faz lembrar aquele jornalismo que acha que ser independente é criticar, desconfiar e maldizer.
Com franqueza Pacheco Pereira! Para parafrasear António Lobo Xavier.
O Minho chega mesmo à margem e acaba aí; os durienses são os do lado de lá. Assim o determinaram os séculos, uma conta infinda deles e de barcas, as incontáveis travessias tantas vezes impossiveis por via das intempéries. Quanto estranhamos hoje esses amplos períodos de incomunicabilidade, aquela voraz massa de água impedindo o tráfico de mercadorias e de amores!
É como contava o grande Camilo nas suas Novelas do Minho, a páginas tantas (in Maria Moisés): «os festeiros do Minho brigaram com os de Trás-os-Montes, segundo o bárbaro estilo daquelas romagens. O tiroteio de ambas as margens do Tâmega principiou às dez da noite. Ao romper do dia, os turbulentos acometeram-se peito a peito de clavinas engatilhadas (...)».
E por aí fora. Se assim era no risco traçado pelo afluente, mais acentuadamente seria no fosso profundo cavado pela vastidão do Douro.
As muitas pontes entretanto construídas desanuviaram o ambiente alfandegário dos cais do Passado. Circula-se livremente e com a maior facilidade.. Aliás, Portugal gosta de ser percorrido e está aí para se dar a conhecer. Mas não tentem a regra e o esquadro administrativos diluir em distritos a identidade das velhas provincias da nossa nacionalidade. O Minho é e será sempre o venerando Antre-Douro-e-Minho.
Há principalmente dois tipos de pessoas: os que vivem numa aflição por viver mal e os que vivem numa aflição para viver bem.
Ouvi aquele enorme entusiasmo calada e admiradamente. A ruína cobriam-na as silvas e havia lixo, restos vários do que fora a vivência de uma família, antes do abandono. Mas as pedras mantinham-se lá, os telhados também, tudo muito deteriorado. Carreiros multiplicados, socalcados. E os planos galgavam em cascata as raias do possivel, visionavam um futuro incerto, ainda assim cheio de esperança, fervorosos. Uma engenharia imensa posta na fala, riscada com gestos amplos, convictos. Parecia tudo já pensado e decidido: o pátio da entrada, a cobertura, o refazer dos interiores. O casinhoto tornaria a ser gente naquela voz devota em que só faltavam os meios e as posses para fazer do sonho realidade.
Admiradamente calado, continuei a ouvir. Sobretudo os ecos de uma vontade de concretizar obra, a crença plena num amanhã qualquer. Para quê, para quem, nem me interessou saber. Era toda a energia de uma alma boa posta ao serviço de um objectivo. Eu, que aprecio e lido mais com empreitadas do espírito, acabei suspirando por um cortelho, uma nesga de terra onde pudesse edificar a minha assinatura, uma tarefa concluida.
Que melhor modo de iniciar o ano?
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óptimo, pode alargar a área de fogo controlado par...
Maria,num terreno da minha família foi o Estado qu...
a ideia de que é impossível juntar várias parcelas...
Não sei responder
Se o pagamento é feito contra a demonstração de qu...