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Uma sina de mediocridade

por João Távora, em 03.01.12

 

Até eu que não embarco em teorias da conspiração, às vezes sou forçado a admitir que são como as bruxas, que las hay, las hay. Ao contrário de muitos meus companheiros de luta, não me passa pela cabeça andar a espreitar por cima do ombro por causa da Maçonaria. Cada um sabe da seita com que se cose, e eu pela parte que me toca não penhoro a minha liberdade por qualquer "obediência" ou prato de lentilhas, mesmo que no sentido “filosófico”.  Todos sabemos como este País é “pequenino”, com elites manhosas, todo dado a compadrios, castas e amiguismos, ancestral sina da nossa mediocridade. Por isso não podemos deixar alertar com estes sinais, que deveriam angustiar seriamente os portugueses livres, já que os pedreiros há muito que não querem saber disso para nada.

Ao terceiro dia

por João-Afonso Machado, em 03.01.12

Pus-me finalmente fora de portas, arrisquei descer à rua, a medo, é certo, mas com aquela irresistivel vontade de vêr o 2012.

Tomei os meus cuidados: blusão já em fim de vida, o cartão multibanco escondido nas meias e alguns trocos no porta-chaves. Sem telemóvel.

Nada surgiu, porém, que atemorizasse. O homem do quiosque recebeu-me com a habitual cordialidade e não carregou no preço do jornal. Folheando rapidamente o periódico, enquanto diziamos aquelas cortesias próprias da época, as costumeiras notícias: um gang de teenagers assaltou uma velhinha no seu domicílio; o outro acertou três tiros na "companheira", testemunhados pela filha desta; uma pastelaria assaltada, umas dezenas de pessoas no desemprego, algumas centenas com salários em atraso; mais uma caixa ATM arrombada por um ariete, não sei quantas famílias declaradas falidas...

O habitual!

Aventurei-me depois no restaurante. Sempre queria ver essa bizarma do IVA. (Até porque o patrão, o Sr. Mário, amigo de longa data, não permitiria desacatos...). Mas não: creio mesmo, se paguei mais foi se comi mais. E saí contente, aliviado, tão descontraído quantos os que transitavam passeio fora. Ou devoravam o seu bocadinho de sol nos bancos do jardim da Rotunda.

Democracias para todos os gostos

por Francisco Mota Ferreira, em 03.01.12

Parece que anda tudo um bocado preocupado com o que se passa com a Hungria. Claro está que a preocupação decorre porque em Budapeste há um governo de direita, conservador, que ao abrigo dos 2/3 que dispõe no Parlamento, mudou a Constituição e impôs algumas regras novas.

 

Percebo que ,para os paladinos do politicamente correcto, que normalmente são de esquerda, algumas destas novas medidas possam fazer confusão. Mas o que de tão grave o Governo o do partido Fidesz fez: mudou a designação de “República da Hungria” para “Hungria”; increveu na Lei Fundamental a frase “Deus abençoe os húngaros”; quer criminalizar os socialistas (herdeiros do antigo Partido Comunista Húngaro) e fazer uma investigação aos crimes cometidos durante as décadas de socialismo; excluiu a qualquer possibilidade de reconhecimento de casamentos homossexuais e a Constituição passa a consignar a defesa da vida humana desde o embrião, impedindo a legalização do aborto.

 

A União Europeia já mostrou a sua preocupação, os EUA também e já se fala em perseguições aos jornalistas e aos media e, helás, a nomeação de pessoas de confiança do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, para altos cargos do Estado. Mas não é suposto um Governo fazer isso? Escolher pessoas da sua confiança?

 

Quem critica neste momento as autoridades de Budapeste são os mesmos que se calaram quando alguns países da Europa legalizaram o aborto e as uniões homossexuais, quando a Espanha – que teve uma transição quase serena da ditadura para a democracia – desenterrou o fantasma dos crimes do franquismo. Ironicamente são também os mesmos  que encaram com uma enorme naturalidade que a religião e as referências a Deus estejam presente nos discursos dos candidatos presidenciais norte-americanos e omnipresente na Casa Branca sem que isso se traduza no surgimento de um qualquer IV Reich para os lados de Washington.

 

Vou condescender e dizer que até pode haver algumas razões para preocupação e que a tentação totalitária poderá fazer o seu caminho entre as autoridades de Budapeste. Mas onde estavam e onde estão estas mesmas pessoas e instituições quando a Venezuela e a Rússsia, apenas para citar dois exemplos mais mediáticos, começaram paulatinamente a suprimir a democracia? Onde está esta gente que, sistematicamente, fecha os olhos às particularidades chinesas e ao abuso sucessivo e sistemático deste regime aos Direitos Humanos fundamentais e básicos?

 

Onde estão os democratas de pacotilha que durante décadas, negociaram com a Líbia e o Iraque? Com Angola?

 

Onde estão os paladinos da liberdade quando as autoridades dos seus países negoceiam e mantém relações estreitas com a Arába Saudita e, imagine-se, Israel, onde os atropelos aos Palestinianos são uma constante?

 

E estão agora a chatear a Hungria? Tenham lá paciência e, já agora, alguma vergonha na cara. Nas próximas eleições, se a oposição húngara ganhar as eleições e tiver 2/3 dos votos até pode mudar tudo outra vez. Até lá, as coisas são como são. Graças a Deus.

Fazer pouco do Tribunal Constitucional

por Francisco Mota Ferreira, em 03.01.12

Leio nas notícias que alguns deputados do PS querem pedir a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do Orçamento de Estado para o próximo ano por causa dos cortes nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas.

 

Não sei se esta medida  vai fazer escola entre os deputados socialistas. Alguns querem, estarão a tentar convencer outros – ao que parece bastam apenas 23 – e o líder par(a)lamentar do PS, Carlos Zorrinho lava as mãos como Pilatos: não concorda, mas também não impede.

 

Confesso que não gostava de estar na pele de António José Seguro. Herdou uma bancada parlamentar hostil, orfã de José Sócrates, que tudo tem feito para colocar a actual direcção socialista com muito pouca margem de manobra. Fizeram o número em relação ao próprio Orçamento de Estado, fizeram das suas na escolha da liderança parlamentar e, sempre que podem, colocam em causa a estreita margem de manobra do líder socialista, comprometido com o que assinou com a Troika, e a suposta folga que pode ter enquanto maior partido da oposição.

 

Apenas sei que este truque é baixa política. O Tribunal Constitucional (TC) já se pronunciou sobre a constitucionalidade desta medida e a tentativa soez que alguns deputados do PS procuram fazer resume-se a uma opção desesperada de quem, passados todos estes meses, ainda não percebeu que se encontram na oposição. Já para não falar que estão a maçar os juízes do TC com algo que não tem provimento. Do mal ao menos, vamos ter a esperança  que o parecer que saia deste órgão cubra os senhores do PS de ridículo.

"A 'Three Gorgeous' vai assinar amanhã o contrato de compra da participação do Estado na EDP" (Mário Crespo).

 

"O ministro das Finanças não tem qualquer visão sobre como é que o país se há-de desenvolver, e tal" (António Costa, Quadratura do Círculo).

 

"A Europa não está a ser séria. Andam todos a fazer cada qual o seu joguinho. Os holandeses são capazes de vender a mãe se lhes pagarem bem. Os suecos julgam-se superiores. Os noruegueses (...), um rapaz que fazia Pilates comigo, foi à Noruega, deixou lá o curriculum e já o chamaram (...) O Sarkozy-Cosifantuti... é mau para os países terem líderes ridículos" (Raul Rosado Fernandes).

[Silêncio] "Deixe-me fazer-lhe uma ultima pergunta" (Ana Lourenço).

(...) "Eu conheci a Thatcher" (RRF).

"Um bom Natal" (AL).

 

"Aos 40 percebi que era imortal" (Diogo Infante).

 

Dou 13 à cimeira” (Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a cimeira europeia).

 

[Um homem que se] "passeia pelos salões dos poderosos, come pastéis de bacalhau na leitaria da esquina, frequenta seminários académicos, bebe um refresco em locais imagináveis e trata por tu grandes e pequenos" (António Barreto, sobre Gonçalo Ribeiro Telles).

 

"Já é uma tradição nas cimeiras dos países mais ricos do mundo" (Luís Delgado, sobre a presença de estrangeiros na manifestação da Assembleia da República).

 

"Christine Lagarde é uma encantadora, uma sedutora" (Braga de Macedo).

 

"Portugal não é monótono" (António Barreto).

 

 

A minha estreia no 11 inicial

por João Távora, em 03.01.12

 

(...) Com estes genes jamais eu seria republicano, do Benfica, maçom ou socialista, nem fã do Real de Madrid do Manchester, da Williams ou da Ferrari, por muito charme que tenha. Porque as coisas "como devem ser”, na realidade nunca foram as mais populares. Enfim, só não sou do Belenenses porque não sou masoquista, e porque o meu tio Manel cuidou de me levar a Alvalade quando eu era pequeno. (...) Ler mais»»»

Pensamentos do Dalai Lima

por Jorge Lima, em 03.01.12

 

– Acompanhavas o «Peso Pesado»?

 

– Não, só via as gordas.

 

Mais Dalai no Blog do Dalai

 

 

Segurança....

por João-Afonso Machado, em 02.01.12

A gente fala, ninguém atenta e as maçadas vão acontecendo. Não seria importante não fosse um prenúncio. Para os que não gostam de ficar em casa.

Foi nesta passagem de ano. As hordas da periferia acharam por bem assolar a beira-mar. Vale dizer, o lugar dos magnatas. Há registos.

Nomeadamente de um grupo de mais de 20 jovens, entre os os 15 e os 20 anos, eles e elas, oriundos de Ermesinde, rumando a Foz do Douro. Onde, supostamente, decorreriam os festejos dos "ricos".

De modo que a algazarra foi patente nos meados da madrugada. A pequenada saída dos bares esteve sob mira. Entre garrafas partidas a meio e correntes metálicas, valeu tudo. - Passa para cá...

Passa para cá a "massa", o telemóvel, o relógio. Foram bastantes as vítimas. E os fisicamente lesados, com passagem pelo hospital. Os jornais relatam cenas de absoluto desvario.

Um facto inédito. Sobre o mesmo, pronunciem-se os habituais antropólogos. Cá por mim sem recônditas intenções, sem acutilancias apontadas, traduzo o sucedido em português claro - facto inédito! Onde vai o Porto pacato dos nossos filhos saindo à noite sem alarme?

Está onde não estão as 200 viaturas da PSP encostadas por avaria, sem meios para as reparar.

Está onde está o farwest. Só não mais sanguinolento se o Estado tiver algibeiras para pagar às forças de segurança.

Até lá... cuidado com o Carnaval. Todos podemos chegar à boite demasiadamente tarde...

Sabemos que estamos em crise quando…

por Francisco Mota Ferreira, em 02.01.12

… o Governo estabelece em portaria publicada hoje do Diário da República que o primeiro prémio do Euromilhões vai ter como tecto máximo 190M€…

Banalizar a greve

por Francisco Mota Ferreira, em 02.01.12

Apenas uma pergunta: quando é que os trabalhadores que fazem greve e os sindicatos que a convocam percebem que banalizar este direito constitucionalmente garantido apenas faz com que milhares de pessoas se coloquem contra eles? Para nos estragar a vida, já basta o Estado.

À procura do sucessor de Obama

por Francisco Mota Ferreira, em 02.01.12

Estive entre os Portugueses que não se entusiasmou com a obamamania que contagiou o mundo. Os meses passam e, cada vez mais, noto que, felizmente, não estou sozinho. O Presidente Obama falhou no que prometia e corre o risco de, à semelhança de Carter, apenas cumprir um único mandato.

 

No entanto, a confiança nas hostes democratas parece inabalável tanto que no “caucus de Iowa” que se realiza amanhã, a grande novidade será a de se perceber quem irá o actual presidente democrata defrontar do lado republicano - nenhum candidato democrata se atreveu a desafiar o status quo.

 

Os Republicanos têm, por isso, uma oportunidade histórica de poderem reconquistar a Casa Branca em Novembro. O partido republicano tem candidatos para todos os gostos, mas na beleza que é o sistema democrático dos EUA, Romney e Gingrich parecem agora reunir algum consenso, num acto eleitoral que é mais simbólico que propriamente significativo - amanhã decide-se apenas 1% dos delegados à convenção republicana que irá depois formalizar a escolha do seu candidato presidencial.

 

Iowa marca o arranque de um ano intenso de campanha eleitoral nos EUA e poderá também marcar o início de uma nova era para os EUA e o mundo. Pela particularidade e importância destas eleições e pelo momento actual em que vivemos, este é um acto eleitoral que deverá ser seguido atentamente aqui neste lado do Atlântico.

Feliz 2013…

por Francisco Mota Ferreira, em 02.01.12

A expressão completa e a mais correcta seria qualquer coisa como isto: “Feliz 2013 porque já sabemos que 2012 vai ser muito mau”. Os sinais estão aí e este ano será possivelmente o mais difícil de ultrapassar. Nâo apenas em Portugal, mas também no quadro da União Europeia e no mundo.

 

A Europa encontra-se numa encruzilhada e Portugal está refém dos ditames da troika e da conjuntura. A grande ironia, dizem os especialistas, é que a folga nacional poderá ser aligeirada se porventura a situação na União Euopeia piorar. Rico consolo, convenhamos, quando vemos que a situação “lá fora” não está muito melhor do que o que vivemos “aqui dentro”. E se se pensar que um dos cenários que se coloca é o do fim do euro como moeda europeia e, quem sabe, o princípio do fim da própria União Europeia tal qual foi idealizada pelos seus pais fundadores, então temos razões para estar seriamente preocupados.

 

Por cá, este Governo parece estar reduzido a um mero executor de actos previamente decididos externamente e, honra lhes seja feita, tem tentado ser um bom aluno. O problema resumem-se a estratégias que dificilmente dão frutos a longo prazo. Não se pode aumentar indefinidamente impostos à população para criar receita e não desenvolver mecanismos de redução de despesa e de incentivo à economia. Não se pode pedir sacrifícios e dar sinais contrários de que muito pouco está a ser feito para mostrar que estamos todos no mesmo barco.

 

O ano de 2012 será um desafio. Para quem nos governa e para quem é governado. E todos nós temos a nossa quota-parte de responsabilidade e de tarefas. Dentro do possível, que 2012 não seja tão mau como se prevê.

O ano do Leão: 2012

por João Távora, em 02.01.12

 

O blogue "Sporting - És a nossa fé", que conta com uma selecção luxuosa de blogers da nossa praça abriu ontem oficialmente: um sitio para sportinguistas e outras pessoas de bom gosto.

Top of the pops

por João Távora, em 02.01.12

 

Inesquecível tema "Coração Vagabundo" de Caetano Veloso com Gal Costa no seu álbum de estreia, "Domingo".

Um dia de festa

por João-Afonso Machado, em 01.01.12

A cidade é um deserto, está-nos por conta. Esmolas? Porque havia este dia de ser diferente dos outros? Gozemos, pois, a ausência de atropelos, o paraíso do silêncio, da imobilidade das portas. Até parecemos bem instalados e não chove, sequer o frio é de morte. Será um bom ano, este 2012, igualzinho aos demais. Com um pouco de sorte nem alcançamos 2013. Ou será que é verdade querermos viver?

Bah!, deixemos essa discussão para depois, ainda falta o giro pelos contentores do lixo. À montanha de garrafas de espumante que os inunda, tantas são as caixas de doçaria transbordantes, o almoço parece garantido, rija festa nos aguarda.

Vá, levanta-te, não sejas preguiçoso! Já passa da uma da tarde e eles são bem capazes de acordar e sair, como se a rua não fosse só nossa. Olha que não chove e quase não se sente o frio... Ainda nos esquecemos de comemorar o Dia da Paz que é hoje!...

Feliz 2012

por João Távora, em 01.01.12

 

A Vida encontra sempre um caminho, na encruzilhada de contrariedades: quando a Câmara Municipal de Cascais por questões de austeridade reduziu ao mínimo as celebrações da passagem de ano, aqui no bar da praceta onde moro ontem dispuseram-se a rebentar um assinalável arsenal de fogo-de-artifício. A noite foi animada para os moradores e no estabelecimento a euforia durou até altas horas. 2012 não está condenado á nascença, por isso tenham um feliz Ano Novo.

Domingo

por João Távora, em 01.01.12

Tempo do Natal, Dia Mundial da Paz

 

(...) ao ver estradas e praças das cidades enfeitadas com luzes resplandecentes, recordemos que estas luzes evocam outra luz, invisível aos olhos, mas não ao coração. Enquanto as admiramos, ao acendermos as velas nas igrejas ou a iluminação do presépio e da árvore de Natal nas casas, o nosso ânimo se abra à verdadeira luz espiritual trazida a todos os homens de boa vontade.

 

Bento XVI - catequese 21 de Dezembro 2005

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