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Silêncio

por João-Afonso Machado, em 30.11.11

Subitamente, um fechar de asas e a tranquilidade poisando. Sobre o folheio matinal de uma nova perspectiva, no regressso de outra tolice comezinha.

Foi quando a realidade virtual recebeu a conta dos seus dias. Entre algum alvoroço, é certo, mas remindo em definitivo a bipolaridade ou a fantasia da vida. Tinha sido o colapso dos falsos estrelatos e dos recalcamentos chorosos.

Agora regressaram os elementos e as marcas do tempo. Nem a água surge maquilhada em tons de carnaval de optimismo. Simplesmente estamos no Outono, algures no segmento delimitado entre o início e o fim. E o retrocesso não é bom. Somos de carne e osso, não somos?

Soares y la revolucion

por João-Afonso Machado, em 30.11.11

MINHAS FOTOS 015

Mário Soares está infrene. É a contravolta do profeta da Comunidade Económica e da União Europeia. Agora que todos sentimos o peso da quimera e o morto-vivo político sente o peso das responsabilidades. Vai daí a sua escrita: «não podemos destruir tudo tudo por causa da austeridade», augurou primeiro, à laia de aviso. Depois apontou o caminho da revolução - onde a Imprensa quis ver (singelamente) uma preocupação no local em que residia uma ameaça de que Mário Soares era comparte.

O filme prossegue em quantas intervenções lhe são proporcionadas. De um modo ou outro, quem arruma o socialismo "na gaveta", oculta também outras convicções passadas e retoma o estilo vanguardista.

Mais a mais, é da idade. Ou do carácter.

E do à-vontade. Aconteça o que acontecer, Mário Soares não passará privações. Sempre revolucionou apenas os boulevards. E cá em Portugal limitou-se a apanhar boleias.

 

Delírios pedrosianos

por Vasco M. Rosa, em 30.11.11

O delírio com Fernando Pessoa levou a directora da Casa, a palavrosa Inês Pedrosa, a convidar artistas e escritores nacionais e estrangeiros a dormir no suposto quarto e cama do poeta. O quarto é mínimo e a cama inaceitável por alguém de bom senso!. Só por estupidez, masochismo e vaidade, uma mulher ou um mulher podem sujeitar-se a tal exercício — mas a vontade de fama e de éclat de certas personagens é de tal magnitude que uma noite certamente mal dormida e delirante é preço baixo a pagar por esse exercício insano, com a tortura e o frete adicionais de narrá-lo...

Gente que não conhece limites merece cair dessa cama. Pensando que está na borda da Boca do Inferno! Pobre Fernandinho, o que fizeram de ti!....

O Estado da Cristandade

por Jorge Lima, em 30.11.11

 

 

Henrique Raposo clarividente no Expresso Online

Mário Soares e as magnas questões

por Maria Teixeira Alves, em 30.11.11

Eu cresci a ouvir falar mal de Mário Soares, isso talvez me tenha impedido de o ouvir com atenção. Estive hoje a ouvir a entrevista que deu à SIC, à Ana Lourenço, e apesar de o considerar um utópico (sobretudo quando diz que quem manda no mundo é o povo que elege os governos em democracia e não os mercados) achei muito interessante algumas das coisas que disse. É uma pessoa que está encantadoramente enganada sobre o que move o mundo, o que não deixa de ser fascinante.

 Porque é que os ricos hão-de mandar no mundo? Pergunta Soares, em tom de indignação,  referindo-se aos G7, G8 e G20? Ora a resposta é simples, nos dias de hoje o poder vem do dinheiro, porque o dinheiro é fundamental à sobrevivência de um país. De que serve falar de soberania, quando um Estado para sobreviver precisa de emitir dívida nos mercados. Desde que perdemos as colónias que deixámos de ser autosuficientes. A nossa soberania acaba no momento em que gastamos mais do que produzimos.

Portanto estas magnas questões são belas, mas neste caso a vida não imita a arte. Infelizmente. 

A verdade por detrás da bela ideia de democracia é que os políticos foram gestores abusadores, porque nunca sentiram o dinheiro que geriam como seu, o resultado foi o acumular de um excessivo endividamento. 

Turismo no Irão

por Vasco M. Rosa, em 29.11.11

Há sem dúvida países que se esforçam por serem aprazíveis, bons vizinhos e até exemplares na comunidade internacional. Buscam exibir as suas boas intenções com cordialidade, diplomacia, respeito e bom senso, e nessa medida merecem todas as simpatias daqueles que noutras partes do urbe partilham dos mesmos critérios e métodos. O parentesco é largo mas a família reconhece-se além fronteiras, porque têm um património comum de acções mediáticas e de estratégias muito definidas. Por isso, modestamente embora, gostaria de sugerir que a parentela lusitana se junta aos iranianos que hoje demonstraram as suas intenções com eloquência. Podem fazer as suas traquinices naquele pleno ambiente de liberdade política e de imprensa que tanto prezam. Viajam em low coast e ajudam a economia.

Filhos do Progenitor 2

por Jorge Lima, em 29.11.11

Ingénuos, abram os olhos. A agenda escondida "alternativa" está cada vez mais descarada.

Jornalismo de terra queimada

por João Távora, em 29.11.11

Como se não bastasse o ruído causado pelos interesses e ambições em natural disputa na democracia, somado às exibições de egolatria dos senadores do regime, um outro factor tende a incendiar a atmosfera de descrença e revolta que paira sobre o País: refiro-me às mentiras e meias verdades que geram escandalosas parangonas nos jornais. É o caso da notícia do Correio da Manhã, sobre a suposta compra de um automóvel de 86 mil euros pelo Ministro da Segurança Social Pedro Mota Soares, e que o mesmo teria levantado pessoalmente no Stand. Trata-se de uma rotunda falsidade com requintes de má fé: o carro arrendado através da Agência Nacional de Compras Públicas era o único disponível para entrega, tratando-se por mera coincidência daquele que foi anteriormente utilizado pelo do Ex-Secretário de Estado Carlos Zorrinho.

Entende-se que a realidade não cause grande impacto mediático, mas convém referir que, com uma redução de 30% nos consumos intermédios, o ministério da Segurança Social reduziu quase para metade o número de viaturas, tendo neste momento 11 veículos para estrita utilização em serviço, quando no anterior Governo eram 20.

Há muito que reclamo ao sentido de responsabilidade do jornalismo, como um dos mais poderosos actores da realidade politica que vivemos: por actos ou omissões, foi com a sua conivência que aqui chegámos. Ninguém está inocente. Acicatar pela mentira ou meia verdade o descredito e ressentimento popular nestes duríssimos tempos, no imediato pode render a atenção e fama a qualquer noticiário ou jornal, mas a prazo incendeia-se o País. E desse fogo ninguém sairá ileso. 

What´s the problem with our banks?

por Maria Teixeira Alves, em 29.11.11

A rentabilidade dos bancos está em mínimos e o risco de crédito em máximos.

Dúvida persistente

por Vasco M. Rosa, em 29.11.11

Está a ser lançado, pela Editorial Caminho, um grande dicionário sobre Camões coordenado por Vítor Aguiar e Silva, que nos últimos anos renovou a leitura do nosso Épico, com ensaios que foram reconhecidos e até premiados. O livro tem mil páginas, promete tornar-se a grande referência actualizada, e mereceria por todas as razões honra de destaque nos jornais e televisões. Que é o fado diante dos Lusíadas e da Lírica? Que assim não seja revela e confirma o estado de decadência e desatenção em que nos afundamos lenta e consentidamente.Precisamos nós dum tremendo abanão, dum Adamastor aterrador que nos dê a adrenalina indispensável a uma reacção forte e determinada? Não deveria ser assim!!

O que passa por futebol

por José Mendonça da Cruz, em 28.11.11

 

O futebol deve ser, em Portugal, a actividade onde os crápulas têm mais espaço livre de manobra e onde as pessoas só aparentemente sérias revelam as facetas miseráveis de carácter que nas suas outras actividades conseguem esconder tão bem. Uns e outros levam a hipocrisia a níveis realmente abjectos quando choram lágrimas de crocodilo por infortúnios que fizeram tudo para causar.

Vibrando eu, sobretudo, com o Real Madrid de Mourinho, e tendo, para consumo interno, simpatias benfiquistas, espanta-me, porém, o comportamento do clube e da direcção da Luz antes do encontro com o Sporting. Espanta-me a oferta de apenas 3.000 lugares num estádio de mais de 50.000. Espanta-me a invenção de uma jaula para conter os adeptos do adversário, mal situada e impeditiva de ver bem o espectáculo. Espanta-me a ligeireza de prever 5 entradas com revista, que levaram, muito previsivelmente, a que centenas de pessoas só tenham podido entrar quando já passavam 30 minutos de jogo. Espanta-me a ofensa gratuita de ter a revistar adeptos do Sporting alarves com cachecol do Benfica.

Mas espanta-me muitíssimo mais que os mesmos que tudo fizeram para excitar os piores instintos de alguns previsíveis energúmenos entre a multidão, depois se queixem com ares virginais de que os energúmenos previsíveis se excitaram e fizeram o pior.

Em vez de se indignarem e fazerem comunicados tremendistas, os dirigentes benfiquistas deviam envergonhar-se. Em vez de aliviarem as cores ao caso, os dirigentes sportinguistas deviam fazer mea culpa na parte que lhes cabe.

Infelizmente, não é isso que veremos. O que veremos é uma ópera bufa debitada por idiotas - até que um dia volta a morrer alguém. 

A tragédia do Público

por Maria Teixeira Alves, em 28.11.11

 

 

  

É o melhor jornal generalista português e no entanto está à beira da falência. A publicidade já não dá para pagar facturas: segundo o relatório consolidado da Sonaecom, relativo aos primeiros nove meses do ano, o jornal "Público" registou um prejuízo de 2,7 milhões de euros e os capitais próprios negativos estão avaliados em 936 mil euros. A Administração vai baixar salários: a redução salarial - a segunda num período de dois anos - atingirá, desta vez, salários brutos acima dos 1.600 euros.

Os prejuízos do Público não são novidade, desde que o Público nasceu que dá muitos prejuízos, mas agora isto reflecte-se nos ordenados dos trabalhadores, só espero que os cortes também se apliquem aos ordenados da administração.

Durante as perorações dos poderes públicos

por João-Afonso Machado, em 28.11.11

Com 19 unidades do Banco Alimentar Contra a Fome, em funcionamento activo e empenhado, se recolheram umas largas centenas de toneladas de alimentos pensados para o Natal dos mais desfavorecidos. Não é novidade. É somente a confirmação de que, há já um punhado de anos, enquanto o Estado enche a pança e cobra impostos para não perder a linha curva, os privados se solidarizam e pensam em quem sofre toda a casta de privações.

Ainda agora, do mesmo passo que os partidos com assento parlamentar discutem a redução dos feriados civis... Haverá feriados para os desempregados? Com que alegria eles não os trocariam por dias de trabalho! E para os sem-abrigo? Será que a manutenção dos feriados lhe garantirá o costumeiro volume de esmolas?

Assim também as Misericórdias dão o litro e se substituem ao "Estado Social". Sem tributações de auxilio... E quantas outras entidades privadas!

Depois, na hora certa, virão as palavras da saudação e votos natalícios. Engravatadamente, solenemente, com a bandeira rubro-verde por trás e discursos apelando ao espírito de sacrifício, à esperança em melhores momentos. Tudo porque os parlamentares ainda não atinaram com a fórmula mágica e o Governo todos os dias tropeça em novos buracos...

Enfim, creiamos que, apesar disso, para quase tudo há remédio. Quem pouco tem, com pouco se contenta. A felicidade possivelmente não será assim dificil de atingir. A não ser para alguns, porventura com os bolsos bem forrados mas... despidos de gente à sua volta. Insolidários e não susceptiveis de solidariedade. Esses, tenho ouvido desabafar, detestam o Natal.

No dia seguinte

por João-Afonso Machado, em 28.11.11

Foi uma manhã toda. A terra mole é dura de andar, crescendo em redor das botas, como se estas fossem aumentando de volume e peso. E a planura do Alentejo é uma miragem. Depois de um cabeço há sempre outro cabeço. Mais os intervalos espessos de carrasqueiras e sobreiro, de mato e estevas. Aqui e além uma sucessão de tiros, foi bando que levantou. Deste modo, a perder de vista.

Mas vale a pena. Lava o espírito, enrijece o corpo, prepara a gente para outros balanços. E nem todos têm o privilégio de gozar um panorama assim, espaço, natureza, ar puro sem fim, o horizonte inteiro por sua conta.

No regresso, estradão fora no jipe, é como se a criação percebesse fora assinado o armistício. Passeando à nossa frente, nem o barulho dos motores as assustam. Limitam-se, prudentemente, a afastar-se para a berma, como qualquer transeunte. Tudo tem o seu momento. O almoço dos homens e o almoço das perdizes também.

A Ordem do Sangue

por Rui Crull Tabosa, em 27.11.11

Fado dos dias iguais

por José Luís Nunes Martins, em 27.11.11

 

Nos balanços de vida, tomamos em geral os factos mais relevantes e assumimos que o tempo entre eles existe apenas para inserir intervalos de espaço que os permitam brilhar em simultâneo. Nessa perspectiva, a vida será a soma simples de dias muito bons com outros muito maus. Mas todos os demais fazem igualmente a nossa vida. Aliás, serão estes até mais significativos dela que os extremos que atingimos apenas em raros momentos.

 

A vida é como o mar, inconstante e infiel, com bens e males infindáveis, mas de todos os tamanhos, sendo na maioria pequenos, simples e quase insignificantes.

 

Da vida fazem também parte as longas e monótonas calmarias, quando as exigências mais comuns ganham peso maior, por os nossos ombros perderem força. Nesses muitos dias, como no mar, a água e os alimentos começam a escassear ao mesmo tempo que vão perdendo o gosto... tudo é só cansaço, tudo sempre os mesmos pensamentos, tudo tédio. Vivemos ainda, mas é um lamento viver, esperamos que novos sonhos nos salvem da pena deste estado dormente, mas nem sonhos temos senão crus, fracos e inúteis.

 

Mas há sempre um vento, um sol ou uma onda que deixamos que nos toquem, que aceitamos como um presente da vida e que mudam o valor, a cor e a substância de tudo.

 

De súbito sentimo-nos vivos de novo, reanimados por um choque de alegria inexplicável. Uma vida. Um toque subtil que nos desperta e nos faz lembrar que a vida é muito curta e que os barcos também naufragam no cais.

 

 

(publicado no jornal i - 26 de novembro de 2011)

 

foto cedida pelo amigo Marcos Sobral

Ingenuidade instrumental

por João Távora, em 27.11.11

 

O Diário de Notícias titula "Anarquistas Radicais" pelo 2º dia consecutivo notícias referentes a investigações a tumultos e ligações à marginalidade. Isto parece-me tratar-se de uma redundância pouco inocente: em todos os momentos da História em que se deu actividade "anarquista", esta sempre foi radical e marginal por inerência.

Vergonha na cara

por João Távora, em 27.11.11

 

Nestes inauditos tempos de História que atravessamos, não nos basta ter de aturar o bando de tudológos oficiais nas rádios e televisões a choramingar banalidades sobre as “injustiças” do sinistro ajustamento económico a que estamos condenados, temos também a má fortuna deste regime nos legar uma crescente troupe de inimputáveis presidentes e ex-presidentes da república, que do alto da sua insignificância contribuem para o ruido com trivialidades sobre o “diálogo”, o perigo do “empobrecimento”, ou a famosa “distribuição dos sacrifícios” assunto para o qual cada um parece ter a sua receita mágica. Todos eles gozam por estes dias o seu peso em prebendas e mordomias douradas pelos actos ou omissões que nos conduziram à actual ruína. 

O último a botar a boca no trombone foi o pardacento e lacrimoso Sampaio, que não perdeu a oportunidade de lançar achas para a fogueira, sublinhando que o País está “num momento muito difícil” (!) e defendendo que “é preciso reforçar os instrumentos de diálogo”(!!), concluindo num desavergonhado assomo de lata que “afinal de contas” tinha razão na frase célebre frase “há mais vida além do orçamento” (!!!). Nestes tempos de emergência nacional falta-lhes é vergonha na cara.

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Domingo (1º do Advento)

por João Távora, em 27.11.11

 

(...) Com a palavra adventus desejava-se dizer: Deus está aqui, não Se retirou do mundo, não nos deixou sozinhos. Embora não O possamos ver nem tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos.

 

(..) Cristo, o Filho de Deus, traz ao mundo escuro, frio e não redimido, onde vem nascer, uma nova esperança e um novo esplendor. Se o homem se deixar sensibilizar e iluminar pelo esplendor da verdade viva que é Cristo, experimentará uma paz interior no seu coração e tornar-se-á pacificador numa sociedade que tem muita nostalgia de reconciliação e de redenção.

 

Papa Bento XVI
Homilia, 28 de Novembro de 2009

 

O fado já é património mundial

por Maria Teixeira Alves, em 27.11.11

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