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Agora só falta concretizar

por Maria Teixeira Alves, em 31.08.11

Agora comecem a trabalhar. A concretizar a venda do BPN (desde que deixaram de ter o prazo da troika, nunca mais fizeram o contrato de promessa de compra e venda); a fechar 20% das empresas do Estado; a vender a EDP e a REN; é preciso arrumar a casa: até agora há empresas com administradores em fim de mandato que se perpetuam por lá, como a ANA; há Direcções a mais; há facturas por pagar a fornecedores que impedem os serviços de serem continuados, alguns deles são importantes até para o Estado vir a obter mais receita. É preciso pôr a mão na massa para que tudo comece a funcionar bem. Uma grande parte dos gastos do Estado resulta da inércia e da imobilidade.

O fim do papão Espanha?!

por Maria Teixeira Alves, em 31.08.11

"Passos Coelho convida espanhóis para privatizações em Portugal"

 

Longe vão os tempos da defesa nacional contra os vorazes espanhóis. A defesa dos centros de decisão nacional (que normalmente queria dizer defesa das empresas portuguesas dos compradores espanhóis) está praticamente a caminho de ser catalogado como arqueologia.

A expectável governação da Direita

por João-Afonso Machado, em 31.08.11

O artista chinês Ai Weiwei, um critico acérrimo do regime autocrático de Pequim, escreveu recentemente acerca da grande tensão social existente neste País imenso. «Um pesadelo constante», nas suas palavras.

E adianta: «Pequim são duas cidades. Uma é feita de poder e dinheiro. (...) A outra é uma cidade de desespero». Ou seja de pobreza e opressão.

É bom que tenhamos sempre presente esta realidade. Ela é, em si mesma, a Esquerda governante.

Por isso a minha esperança no actual Executivo português. Por todas as medidas - insaciavelmente criticadas pela Oposição - que tem vindo a tomar, sobretudo no sentido de dignificar a administração dos negócios públicos. Se são, muitas delas, de escassa relevância financeira? Talvez. Mas traduzem um contributo inocultável para pôr cobro ao distanciamento entre a classe política e as populações. E incutem a indispensável noção da reaproximação, ou do não alheamento, daquela aos dramas existenciais destas.

Aguardemos os próximos dias. Creiamos em novidades porventura "revolucionárias" no combate ao despesismo do Estado e do Poder Local, apanágio da Direita sã e escorreita. Civilizada.

E não esqueçamos: o futuro de Portugal está, essencialmente, - e infelizmente - nas mãos de não nacionais. Com maior precisão, estreitamente vinculado aos designios da UE. Por muito que a Esquerda berre o contrário. Que ninguém espere milagres, por isso.

Top of the pops

por João Távora, em 30.08.11

Eu sou sua menina, viu?
E ele é meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

"O meu Amor"

Maria Bethânia 

 

 

Por estes descontraídos dias de Agosto, na intimidade com os meus discos tive privilégio de recordar alguns antigos temas de Maria Bethânia. Quase estranhei aquela poesia reencontrada (da própria cantora, do seu irmão Caetano, de Chico Buarque ou outros), que nos anos setenta se cantava de forma tão encantadoramente explicita: o amor, erótico ou romântico; o encontro, o desencontro, a dor da separação. Talvez porque a liberdade era então para todos nós uma descoberta preciosa, porque a vulgarização ainda não tomara conta destas palavras hoje banidas da canção popular, ou simplesmente envergonhadas sob fórmulas abstratas e puritanas. Ou porque o encantamento tornou-se ingenuidade?

 

Comunicação rasca

por João Távora, em 30.08.11

 

Mas porquê "Park", meu Deus?! Que misterioso conceito transmitirá esta palavra que não lhe chegue o português? (O Duarte Calvão explica-nos em breve no número de Setembro da revista "The Printed Blog").

Porque a vida é assim

por João-Afonso Machado, em 30.08.11

Ia-se lá. Contra os protestos da assistência, os avisos dos prudentes, o escarcéu das vendedeiras nazarenas. Ia-se lá.

O olhar fixo da gaivota parece pedi-lo. Medo? Paralisia? Fome e sede?

Ia-se lá.

Não é impossivel a pedra esteja doente, salitrada, sabe-se o quê da força com que a terra a agarra?! Fuas Roupinho, dez séculos de lenda, a escarpa muitas e muitas dezenas de metros a pique. Uma morte certa, tão no fundo, estilhaços caindo sobre a praia.

Debaixo do azul carregado do sol dessa tarde - ia-se lá!

Talvez a medo, rastejando sobre a esponja empedernida, joelhos ensanguentados, os dedos de alguém tacteando os tornozelos estirados, derradeiro elo de segurança, obviamente um símbolo, tudo muito vagaroso para não irritar a pedra, não assustar a gaivota... Ia-se lá...

E com meia sardinha na mão, a chamá-la, a modos de quem cativa um gato. O braço esticado, o corpo sempre colado à aspereza daqueles nódolos. Ia-se lá!

Mas antes de lá chegarmos, um bater de asas piado, lúgubre, indolente. Mal-agradecido. Um voo curto e o poiso na amurada, em outra saliência rochosa, talvez. Mesmo ao lado. Com igual expressão parada e curiosa, impassivel. Afinal não amedrontada.

De nada valeria praguejar. Nem dar o tempo por perdido. É assim a Natureza. Apenas se tinha ido lá... escusadamente.

Forretas

por Maria Teixeira Alves, em 29.08.11

Fiquei espantada com esta notícia: Passes Sociais mais baratos só para quem ganha menos de 545 euros por mês, brutos! Terei ouvido bem? Brutos?! Mas isso deve dar para aí 485 euros, que é o ordenado mínimo. Meu Deus e eu que pensava que o ordenado mínimo era um referencial, afinal é uma realidade estatística. Em Portugal há muita gente a ganhar 545 euros brutos.... ou não? Se sim, é uma tragédia porque 545 brutos não dá certamente para pagar água, luz, transportes, médicos, renda, comida. Se não, então esta medida social é uma falácia, porque exclui a maioria dos portugueses.

É impressionante pensar o quanto este país do euro é miserável....

O assalto final

por João Távora, em 29.08.11

A propósito deste editorial de António Ribeiro Ferreira no jornal i sobre macabras engenharias em debate para nos sacarem quaisquer migalhas de ”riqueza” que por aí persistam para alimentar o insaciável “monstro” falido: tal só será possível com um Estado verdadeiramente policial, que entre nas nossas casas a vasculhar os colchões. Tenho as minhas dúvidas que esse investimento seja rentável, pois entre o exilio e a economia paralela não faltarão soluções de sobrevivência aos portugueses.

O fim de férias.

por João-Afonso Machado, em 28.08.11

Assim todos os anos o sol se põe sobre a época balnear: com uma eucaristia, desta feita em concelebração presidida pelo Padre Vasco Pinto de Magalhães, SJ, no miradouro de S. Martinho.

Excepcionando - quanto à minha aversão pela apologética (siga cada um o seu percurso...) - não consigo deixar de testemunhar aqui a elevação da cerimónia, tão amplamente participada. Nos tempos conturbados que vivemos, a homilia havia de versar a liberdade, esse curioso estado de graça usualmente a sair-nos da pele. Algo por que nos devemos bater, quiçá sofrer, em vez de jogar no totobola em demanda do desafogo, ou de largar mundo fora em busca de caminhos sem barreiras nem escolhos.

A liberdade... uma conquista, não um colchão de molas. Foi isso que todos ouvimos. O que tantos já sabemos - todos quantos, nos momentos de aperto, não optam pela retirada e se refugiam em palavras e escusas desavergonhadamente contraditórias das promessas ou dos propósitos proclamados à lareira, com a chuva a molhar apenas a vida dos outros.

A certeza no amanhã, a liberdade. De mais um dia e mais outro e outro mais, sem discursos moles e incoerentes, na imprescindível construção de relações de confiança. Ao alcance dos capazes de vencer o medo, só deles.

Tudo a propósito da felicidade, já me esquecia.

 

Uma feira como deve ser

por João-Afonso Machado, em 28.08.11

Quando isso sucedeu, achei que estavam atentando gravemente contra a minha liberdade e reagi de forma muito desagradável. Porque não tenho por hábito obrigar quem quer que seja a acompanhar-me a feiras de velharias ou antiguidades, mas não existe poder no mundo capaz de me afastar destes momentos mágicos. De fascínio a tocar as raias da loucura, se quiserem.

A de hoje decorreu em S. Martinho do Porto. Principiei comprando uma miniatura automóvel que já possuia, porque já possuia toda a colecção respectiva. Simplesmente... faltava-me a caixa de origem daquela e o feirante não a vendia separadamente.

Mais à frente, transaccionei a miniatura em outra banca, guardei a caixa e comprei uma Peugeot J7, viatura de apoio no Tour de France.

Depois... Também me questionei se uma velha balança décimal não faria jeito (mas temos uma ainda, operacional), planeei regressar ao Norte de Solex, zero de portagem, pouco mais de combustivel (o pior é o risco de chegar atrasado à diligência judicial de quinta-feira, no Porto...) e mantive-me prudentemente afastado do sector alfarrabista.

Resisti com galhardia às canetas de tinta permanente, aos relógios, às molduras, aos postais antigos, às facas e espetos, à armaria remendada, irremediávelmente peças raríssimas, nos dizeres dos seus proprietários, por vezes quase convincentes.

A tudo resisti. Já sem forças na carteira, é claro.

 

Domingo

por João Távora, em 28.08.11

Evangelho segundo São Mateus


Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!». Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens». Jesus disse então aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».

 

Da Bíblia Sagrada

Nós, portugueses (2)

por João Távora, em 27.08.11

Se é verdade que o analfabetismo, a iliteracia ou a ignorância não se reduzem por decreto, constituindo antes combate para muitas gerações; se é verdade que o desígnio da liberdade individual depende dum tanto quanto possível equilíbrio entre a autoestima e conhecimento do indivíduo, não deveriam as elites do país de Abril pautar o seu discurso com muito mais modéstia? Verificando os disparates verberados na disputa política e a nossa proverbial incapacidade de mudar alguma coisa que se veja, leva-me a suspeitar que, como Povo, a distância cultural que nos separa duma “idade das trevas” não é substancial, o que nos deveria inquietar.

Acontece que a redenção de Portugal está dramaticamente dependente duma democratização do saber, aprofundada por várias gerações. A nossa evolução civilizacional carece da generalização dum julgamento e arbítrio mais sóbrio e mais fundamentado, liberto tanto quanto possível de feridas recalcadas e preconceitos sociais. Quantas mais pessoas pudessem reconhecer a sua História e ascendência com orgulho, sem preconceitos ou complexos, mais livres seriamos para acreditar num futuro que todos somos chamados a construir com responsabilidade.

Libertar um Povo das amarras da ignorância e ensiná-lo pensar é tarefa para muitas gerações, que em Portugal começou tarde demais. Mas tal é a única forma de aliviar o país do predomínio da grosseria e do ressabiamento, o único caminho que vale a pena trilhar.

 

Texto reeditado

Top of the pops

por João Távora, em 27.08.11

Mother of Violence - Peter Gabriel (II) Uma tão terna quanto violenta canção de Peter Gabriel que muito marcou a minha adolescência, a escutar de alma escancarada. Como o tempo passa, meu Deus!

Pureza de Coração e Vida Política

por João Távora, em 27.08.11

(...) um cristão tem o dever de lutar na Cidade, tem o dever de fazer opções públicas e políticas. (...) Sim, a política namora com o pecado e com a mentira, mas - precisamente por causa disso - a política é o terreno propício para se apurar a "pureza de coração". Só podemos testar a nossa pureza num mundo imperfeito e duro. A redoma apolítica é uma via fácil e pouco cristão.

 

Henrique Raposo recorda Lucas Pires aqui

Quando me dizem que não se pode tributar os juros e as mais valias porque já estão sujeitos à taxa liberatória, apetece-me dizer que o imposto extraordinário sobre o subsidio de natal também recai sobre quem já paga IRS.

E em relação ao imposto aos mais ricos, apesar de o contributo poder ser baixo porque há poucos ricos, a verdade é que é justo. O argumento de que o capital vai fugir é uma treta, porque neste momento quem pode já foge. Portugal não é atraente para os aforradores. Pergunte-se quantos portugueses têm contas na Suíça? Ou em offshores? Vão aos private bankers e vejam... Mas claro tem de se distinguir o património que gera rendimento daquele que não gera....

A "la palissada" do Nobel

por Maria Teixeira Alves, em 26.08.11

Só eu é que me ri com esta notícia?

 

"A economia global tem 50 por cento de hipóteses de entrar em recessão, considera o prémio Nobel da economia Michael Spence"

 

Ora, se há 50% de hipóteses de o mundo entrar em recessão isso é o mesmo que dizer que há 50% de hipóteses de o mundo não entrar em recessão, assim acerta sempre.   



Fotografias de Arquivo

por João Távora, em 26.08.11

Rei D. Carlos remando na Baía de Cascais.

Só da cabeça de um louco...

por Maria Teixeira Alves, em 26.08.11

Imagine-se que eu descobri hoje, que o Sócrates enquanto esteve no poder criou a figura jurídica de padrinho, sem baptismo. Incrível não é? Consultem o decreto lei

A Lei n.º 103/2009 de 11 de Setembro aprova o regime jurídico do apadrinhamento civil, procedendo à  alteração do Código do Registo Civil, do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, da Lei de Organização e  Funcionamento dos Tribunais Judiciais e do Código Civil.

 

Não deixa de ser simbólica a data 11 de Setembro, como convém a um acto de terrorismo. Porque não o Corpo de Cristo sem o Cristo?  O Natal sem o nascimento de Jesus? A Páscoa sem a Ressurreição de Cristo?

 

Padrinho de quê? Do não baptismo... Só nestas cabecinhas ressabiadas!


A intolerância

por Maria Teixeira Alves, em 26.08.11

Não tinha lido este artigo de José António Saraiva, no jornal SOL. Mas porque há uma campanha contra o Director do Sol por causa deste artigo, fui ler. Às vezes acontece o efeito oposto do pretendido por estes intolerantes disfarçados de defensores de minorias (disse e repito-o minorias). Pelo que venho dizer: concordo e gosto da opinião de José António Saraiva expressa neste artigo, e acho que todos deviam lê-lo. 

Tenho dito! 

For the records

por Maria Teixeira Alves, em 26.08.11

"Não caiam na armadilha dos dogmas que é viver com os resultados do pensamento de outra pessoa..."

Steve Jobs

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