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Naquela que foi uma significativa demonstração de bom gosto, o Corta-fitas acaba de ser eleito "Blog do Ano" na eleição promovida pelo programa "Combate de Blogs", da TVI24. Parabéns aos eleitos nas outras categorias: Estado Sentido ("Blog Revelação do Ano") e Rui Bebiano, do Terceira Noite ("Blogger do Ano"). Entretanto, este programa da TVI24 mudou de horário e agora dura uma hora, entre as 18h e as 19h de domingo. A todos os que nos deram o seu voto, agradecimentos sentidos e promessas de que em 2011 vamos fazer o possível para que não se arrependam.
...e foi assim que o meu filho, de 8 anos, ao ver a Dilma dinamite 'discursando' na tomada de posse, sintetizou o percurso político da criatura inaciana...
Durante seis anos José Sócrates governou o País a seu bel-prazer.
Demagogo como poucos, profissional da política, hábil manipulador das expectativas da população, mestre da propaganda, parco em escrúpulos, exemplo acabado do chico-espertismo nacional, Pinto de Sousa – assim é o seu nome de família – foi, até há bem pouco tempo, um caso de sucesso na política portuguesa.
Os seus podres apenas o tornaram mais forte e ao povo menos exigente. A sua estratégia de domínio dos pilares organizados da Nação, a começar pelo Estado, pela economia e pela finança, e a acabar nas empresas de comunicação social pública e privadas, deu e continua ainda a dar enormes frutos e vantagens ao círculo próximo dos amigos do primeiro-ministro. E a ele próprio, evidentemente.
Porém, o fogo fátuo em que assentam as suas políticas económicas e sociais, desde a economia à educação e saúde, ameaça, agora que a crise veio evidenciar as fragilidades nacionais, fazer ruir o seu poder como um castelo de cartas.
A generalizada subida de preços, a descida de salários de centenas de milhares de trabalhadores, o desemprego crescente, as falências sucessivas, principalmente na indústria e comércio, a pobreza que vai grassando cada vez mais, já não só entre os pobres tradicionais, mas também nas classes médias, serão a dura realidade que nos espera este ano e, a continuarmos assim, nos que lhe seguirem.
Em 2002, quando Guterres nos legou o pântano e fugiu do governo, Durão Barroso fez o célebre discurso da tanga e o PS, com a habitual falta de vergonha que o caracteriza, fingiu que a deplorável situação em que então nos encontrávamos nada tinha a ver com os seis anos de despesismo e desperdício da gestão socialista.
Agora, se ao PS fosse dada a oportunidade de fugir novamente, cedo repetiria o discurso desavergonhado de que a culpa do colapso à beira do qual nos encontramos seria de quem lhe sucedesse e não da incompetência, do golpismo, do amiguismo e sim, do despesismo, que caracterizaram a governação dos últimos seis anos.
É por isso que eles não podem fugir outra vez às suas responsabilidades perante o País. O PS tem de continuar a governar mesmo que o não queira. Este ano vai ser, a todos os títulos, a prova cabal, a prova definitiva, sobre a falência do modelo socialista e a mentira das políticas que nos têm imposto.
Até há um ano, os Portugueses deixaram-se enganar, mas creio que este ano abrirão finalmente os olhos e endenderão que o principal responsável pela situação em nos encontramos tem um nome: José Sócrates Pinto de Sousa.
A saída do poder, para ele, terá de ser a pontapé. Terá de ser sob o jugo, uma rendição incondicional. Sem negociações nem armistícios.
E então teremos o nosso Ano Zero, o tempo em que começaremos a reerguer Portugal, livres da mentira, do folclore político, da propaganda descarada, do novo-riquismo e do amiguismo.
Então, percebendo, como tão bem os nossos emigrantes o percebem lá fora (porque razão apenas aqui nos sentimos incapazes de potenciar as nossas naturais e enormes qualidades?), que só com trabalho, honestidade, probidade, perseverança, empreendedorismo e amor à Pátria, seremos capazes de dobrar outra vez as Tormentas, então, sim, descobriremos a nova Boa Esperança que nos levará à construção de um País mais moderno, economicamente desenvolvido e socialmente justo e responsável. E, acima de tudo, mais decente.
Faço votos para que 2011 seja o último deste tempo de vésperas e o prenúncio das mudanças radicais que se impõem a Portugal se quisermos inverter a decadência do presente.
(imagem retirada daqui)
Encontrei ontem, no Rossio, o Padre Victor da paróquia do Conta-me Como Foi. O reverendo passeava uma criancinha, possivelmente uma das muitas lá da catequese, e, simpáticamente, ofereceu-lhe um passeio no carrocel. Para que aspirasse, também, algo que ficou no ar, de parisiense, depois da recente instalação deste apetrecho. Do carroussel.
Enfim, procedeu avisadamente o Padre Victor. Hoje, primeiro dia de 2011, a voltinha é já certamente mais cara. Quase tudo o é, também. E a Igreja necessita, como nunca antes, de bem gerir os seus esgotáveis - e já muito esfalfados - recursos. A Igreja - e as restantes privadas instituições de solidariedade social. Porque, desde a nossa disponibilidade manifestada para o sustento do Estado indigente, face mesmo ao descontrolado entusiasmo, à generosidade da esmagadora maioria dos portugueses, a verdade é que ele não chega. Ao fim do mês, para muitissimos, o dinheirinho não chega, já não está lá, nem em parte alguma.
Quero dizer: está nos cofres do Estado ou nas mãos dos croupiers do Casino Republicano. E só a Igreja - as Igrejas - e os seus derivados e afins surgirão, como têm surgido, como uma malga de caldo, um agasalho, um tecto, duas palavras de conforto.
O Regime assim dispôs: para os governados, o carrocel; para os governantes a roleta - infelizmente não russa.
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