Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Manuel Alegre, o candidato da triste figura que o Partido Socialista teve e o Bloco de Esquerda quis apoiar nas próximas eleições presidenciais, não satisfeito com o KO que se prepara para levar de Cavaco, resolveu, agora, dar um autêntico tiro no pé, distanciando-se das causas fracturantes que o seu partido da era Sócrates e os alucinados trotskistas do bloco gostosamente cavalgam para desviar as atenções dos sérios problemas que o País vem atravessando.
Disse então Alegre que “A adopção [por casais homossexuais] sempre me pôs mais problemas, mais engulhos do que o resto. Não tenho um preconceito, mas penso nas crianças.”
A frase revela um bom senso assinalável, quase diria surpreendente em tal criatura.
De facto, as crianças não são, não podem ser nunca arma de arremesso político daqueles que, mesmo legitimamente, em todo o caso optam por uma relação voluntariamente estéril. Quando se trata de adopção de crianças, o único titular de direitos é mesmo a criança e nunca os adultos que a pretendam adoptar.
(Como qualificar, pois, senão de miserável, o partido que insere a adopção de crianças no pacote dos "direitos das lésbicas, gays, bi-sexuais e trangender", não as referindo sequer nas políticas sociais ou da solidariedade relativamente aos casais heterossexuais, como ainda há um ano o fez o Bloco de Esquerda no seu programa eleitoral às últimas eleições legislativas?)
Seja como for, é desconcertante ver o comprometido silêncio que as referidas declarações de Manuel Alegre encontraram nos principais fundamentalistas das causas fracturantes e seus apoiantes destacados, como são os casos de Francisco Louçã e de Miguel Vale de Almeida, que até gravou um enfadonho vídeo a apelar ao voto em Alegre, que infra se reproduz.
Se continuarem a apoiar Alegre estamos conversados sobre a sinceridade política desses autênticos roedores da sociedade. De outros escritos nojentos, que equiparam o aborto a uma ida ao cabeleireiro, nem vale a pena falar…
Radiohead Subterranean Homesick Alien - Radiohead
(Mais vale tarde do que nunca!)
O custo da dívida portuguesa há muito que deixou de ser um problema de comunicação; ao contrário, trata-se duma indisfarçável questão de facto, de substância. Por ora parece-me gratuita demasiada preocupação com os “discursos”, venham do ministro das finanças, venham de Angela Merkel, que digam uma coisa ou o seu contrário, nada disso comove os mercados. Nas empresas como na política as relações públicas, por mais competentes que sejam não dispensam uma realidade cooperante, um produto sólido ou ideia coerente.
Originalmente publicado aqui
Programámos esta viagem além- águas, carreada de riscos. E embarcámos, finalmente, um nó na garganta... Regressaríamos? A aventura começou no embalo de um meio frágil, a todo o tempo sincopando por acidentes vários, atemorizantes. Já só viamos desgraças pela frente. Cada minuto, cada momento de vida ganho. À nossa volta, um enxame de gente exótica, calções, havaianas, um falar peculiar, incompreensivel, quase.
Mais os macacos que se penduravam nas varas - macacos de cauda longa e retorcida - e uma ameaça calada de serpentes... Anacondas, forças constrictoras, o abafo... E os caimões, as onças, a enciclopédia toda. Sob a camisa, pús a mão na faca afiada, sempre serviria para cortar qualquer coisa. A viagem prosseguia, índios, negros e brancos - escassa minoria - em busca do porto final, de uma refeição capaz, finalmente. Já tinhamos perdido a noção da aventura.Ou melhor: refaziamo-la: aventura ou loucura?
O homem do leme parecia indiferente aos nossos temores. Avançava. Contra tudo e contra todos - continuava a avançar. Num galope só contrariado pelas correntes adversas.
Mosquitos, melgas, um cheiro nauseabundo. Não me peçam para o defenir. Era o pântano, eram as gentes, era o aperto. Até que a voz correu: por agora, a viagem atingira o seu termo.
Acostámos, então. A tarde ia pelo meio. A Amazónia é um mundo estranhíssimo. Um labirinto de cursos fluviais. Tínhamos chegado ao seu coração. Saltámos a terra, já enjoados daqueles costados laranja, fumegantes e solavancados. A terreóla chamava-se Sete Rios. O porto, Zoolândia. Desembarcámos de máquina fotográfica em riste. Os primeiros disparos atingiram este par de araras.
A segurança das pessoas é importante mas tudo tem os seus limites. A verdade é que os novos métodos utilizados, em concreto os novos scanners corporais em uso nos aeroportos dos EUA, e também já no Reino Unido, têm causado enorme controvérsia. Estes equipamentos permitem visualizar os cidadãos como se estivessem despidos e encontram-se em funcionamento pleno desde o início do corrente mês. Os passageiros que se recusam à referida passagem pela máquina são apalpados por agentes do mesmo sexo mas verificam-se já situações em que tal não acontece sendo as revistas conduzidas por pessoas do outro sexo. Acresce que estes novos procedimentos de segurança, adoptados por causa da ameaça terrorista, estão a levantar uma onda de protestos na população americana até porque que, contrariando aquelas que foram as declarações públicas das autoridades norte-americanas no que respeita à não gravação de imagens de pessoas, a verdade é que imagens de cem pessoas submetidas a scanners corporais nos EUA foram divulgadas recentemente no site Gizmodo.
De acordo com uma investigação levada a cabo pelo portal, os agentes norte-americanos da TSA terão arquivado 35 mil imagens de forma "imprópria e talvez ilegal", prática esta que já foi admitida como tendo decorrido na realidade. Nos EUA, foi lançada uma campanha que apela aos cidadãos para não viajarem nas férias de Natal. "We wont't fly" (Nós não voaremos) é o mote da campanha que surgiu na Internet, contra os scanners. Veja toda a controvérsia no vídeo que publicamos e as situações mais escandalosas aqui e aqui.
A outra asa do Grypho
AFFONSO DE ALBUQUERQUE
De pé, sobre os paizes conquistados
Desce os olhos cansados
De ver o mundo e a injustiça e a sorte.
Não pensa em vida ou morte.
Tam poderoso que não quere o quanto
Póde, que o querer tanto
Calcará mais do que o submisso mundo
Sob o seu passo fundo.
Trez impérios do chão lhe a Sorte apanha.
Creou-os como quem desdenha.
(Na data em que se cumprem 500 anos sobre a segunda tomada de Goa pelo grande Afonso de Albuquerque, poema transcrito a partir de uma magnífica edição clonada do original d'A Mensagem, que se encontra na Biblioteca Nacional, pela Guimarães Editores, em Novembro de 2009).
O Jornal de Notícias dá hoje relevo, como é natural, à greve geral. E como é natural, também, são colocados em contraponto os números contabilizados pelos Sindicatos e os que o Governo admite por correctos. Enfim, o costume - tal qual as eleições em que, só muito de vez em quando, aparece algum tontinho reconhecendo e assumindo a derrota. Em suma, o País não parou, afirma o Executivo; rondaram os três milhões de grevistas, ripostam do outro lado da barricada. Não interessa, no caso, saber onde se situa a verdade. Porque o mais significativo jaz no fundo da notícia do jornalista Pedro Araújo.
São palavras suas: «Podemos parar um dia, mas não há folga para o défice e para a dívida pública da República portuguesa».
Sr. Jornalista: é isso mesmo. Assim se fala correcta e precisamente - a dívida pública não é nossa, nem é de Portugal; é da República portuguesa! É do Regime que a criou e não sabe agora pagá-la. A não ser, é claro, indo ao bolso dos portugueses, buscar dinheiro. Buscar receita, diz a República, pela voz dos seus governantes.
Portugal somos nós, a nossa identidade. Os nossos Passado, Presente e Futuro. A República é uma história triste de cem anos e uma faca apontada ao coração de Portugal. Ao seu amanhã. Como já não se via desde o tempo de Napoleão. O qual, sempre tinha a desculpa de não ser português. Era só açambarcador.
Cumprem-se hoje 35 anos sobre o 25 de Novembro.
A data do verdadeiro 25 de Abril.
Apesar da triste situação que vivemos, hoje é dia de comemorar Abril.
Não o Abril do PREC, das nacionalizações, da descolonização, do golpismo comunista, das perseguições políticas, da unicidade sindical, enfim, do diabo à solta.
Comemora-se, sim, o Abril da liberdade, do pluralismo político, da integração europeia e da economia de mercado.
Não o Abril comunista de Costa Gomes, Vasco Gonçalves, Álvaro Cunhal, Rosa Coutinho, Carlos Fabião e Otelo.
Comemora-se, sim, o Abril democrático, de Ramalho Eanes, Jaime Neves, Mário Soares e Sá Carneiro.
Politicamente, se não fosse o 25 de Novembro já não existiria 25 de Abril.
Com eles a greve foi radical. Prolonga-se há já uns anos, sem termo à vista. Os ardinas calaram de vez os seus pregões. Abafados pelo vozear de uma cidade simplesmente transformada em multidão aos encontrões.
Como não ser saudosista? Foi para esquecê-los que alguém se lembrou de erigir a estátua do ardina? Cá em baixo, na Praça da Liberdade, em plena esquina dos Congregados - onde era um sem parar das suas sacolas e de títulos, nos idos dos matutinos e vespertinos...
O coração tripeiro batia diferente, então. Talvez mais jovialmente. E muito ritmadamente. Por exemplo, pela voz da Alexandrina do Portal, comunista dos quatro costados, garrida como os Avantes sempre presentes na sua banca de jornais. Mas quando a Câmara questionou a legalidade do seu estabelecimento (armado e desarmado todos os dias, à chuva ou ao sol, claro), não houve na Baixa quem não se pusesse do lado dela, ai de quem tirasse dali a Alexandrina! Levou-a somente a idade, em data que perdi, na certeza de ter sido muito bem recebida lá em cima.
Ou pelo plurigeracional hábito do lanche na Arcádia. No fim do dia, saídos do escritório do Patrono, ainda advogados estagiários, uma cervejita e um olhar em redor, a ver quem estava... Chegaria, entretanto, o eléctrico, a pardalada chilreando ensurdecedoramente nas árvores da Praça, bombardeiros implacáveis sobre as paragens dos transportes públicos. Era noite, urgia regressar. E sempre assim foi, até as manhãs e as tardes terem cessado na Praça. Numa greve geral e final.
Reza a lenda, era um senhorio de uma filha d'El-Rei D. Afonso III. Senhora líndissima, por quem um cavaleiro se apaixonou e, dada a extensão do rio, mandou construir uma ponte a facilitar-lhe as visitas. Amor sem freio, trabalho de muitos, história perpetuada. Como em qualquer lenda, mentira dos dicionários mentirosos, verdade da Vida, o seu lado real denunciando a realidade perversa da vida. Foi assim! Ponto final.
Depois vieram os séculos, amontoando-se. A Vila do Prado, do concelho de Vila Verde, manteve-se esse lugar de amores, nas margens misteriosas do Cávado. Despretensiosa, rural, alimentando um comércio vago, pacato, e a estrada para Ponte do Lima, ruído único na terra. Ir ao Prado era recordar anos de paz e sossego.
Eu era cliente. Sempre com a cana de pesca, porque os afluentes do rio regorgitavam trutas. De um ano para o outro, tudo mudou. No meu poiso preferido para armadilhar com o anzol, no ápice de uns meses, nascera um cogumelo, digo, uma urbanização. Lembro a estranha sensação em que as botas poisaram, quando lançava a linha. Olhei para os pés - eram os restos mortais de um frigorífico. E no fundo das águas proliferavam os pneus, a sucata, uma obscenidade total.
Nunca mais voltei.
Aconteceu a semana passada. Esgazeei pelo Prado. Ainda lá está o pelourinho, orgulho da vila. E uma botica, duplamente centenária. Mais a pracinha, toda a coçar-se da construção civil que a tomou. Prédios e prédios, quase tantos como os cartazes das imobiliárias - «Vende-se»!
Pois vende. Entre nós, está tudo à venda.
O que jamais conseguiremos recomprar é aquela quietude de vida. Onde o tempo não mandava - cumpria.
Recordem esta cara. Este jogador ficará ligado para todo o sempre à história do futebol, como o autor do maior falhanço frente a uma baliza sem ninguém. Foi no jogo entre o Qatar e o Usbequistão para os Jogos Asiáticos. Em segundo lugar está este. São falhanços que se julgariam impossíveis de acontecer.
Muitos justificam a greve geral que hoje se realiza por este país fora como uma inevitável catarse face ao acumular de descontentamento com a incontornável falência do socialismo que vivemos há quase quarenta anos. Aliás, uma greve geral destas só tem efeito num país como o nosso, fundado num gigantesco e incontrolável Estado, hoje falido e em risco de desmantelamento. A somar a estas considerações, há que ter em conta o nosso desgraçado e ancestral ADN esquerdista, espelhado numa cultura de desresponsabilização e de vitimismo, na ancestral dificuldade ou recusa de cada um em assumir o seu protagonismo na alteração do seu destino.
De resto, como eu afirmei aqui há dias, com o que aí vem, não se aconselha a sobrevalorização do protesto de "rua" que, apesar de legitimo possui uma natureza anti-democrática insubestimável. Para mais, Portugal é terra fértil de ressentimentos sociais, invejas e outros mesquinhos embaraços, é pasto nutritivo para as mais delirantes demagogias radicais daqueles que, como crianças birrentas, recusam a realidade como ponto de partida para a mudança.
Finalmente, acredito que aqueles que verdadeiramente dependem da criação de riqueza para viverem, hoje tudo fizeram para ir trabalhar. De resto, também eu estou apreensivo com o meu futuro e zangado com o regime inepto e irresponsável que na troca de votos por ilusões aqui nos trouxe. Na falta de um punching ball, certamente arranjarei uma fórmula saudável de renovar as minhas energias interiores de forma a continuar a acrescentar alguma coisa, aquilo que me compete.
As tempestades humanas são incomparávelmente mais inestéticas do que as naturais. Não há vozes nem gestos mais expressivos do que os das águas e dos ventos. O belo, realmente, só tem de feio o mal causado aos homens. Porque vasto bem lhes proporciona, no agitar dos oceânos, no uivar das tempestades, ou nos choques de luzes que relampejam, rasgam, os céus.
E não há conturbação que não afecte o mundo animal. Onde os dramas, quem garantirá não possuam alma também?
Reina a ebulição entre o liquido e o gasoso. A andorinha-do-mar, desorientada, assustou-se. Pela penugem, percebe-se ser um juvenil. Está sozinho, poucos são os da sua espécie expostos à observação. Sorrateiramente, aproximo-me, à cata da fotografia. De olhar posto nas ondas, o frio levanta-lhe as penas, faltam-lhe as forças. Nem se preocupa comigo. Hesita. Vai lançar-se à ventania, ou não? Está em terra como um náufrago. Como todos os que não estão no seu elemento natural.
O ar corta-lhe a respiração. Confunde-a. Nasceu entre a brisa, conhece agora algo parecido com o ciclone. Mede as suas próprias forças. Há muito mar, até poder descansar outra vez. Estou a vê-la - respirou fundo e piou: seja o que Deus quiser! Lançou-se no espaço.
Um minuto das nossas vidas - da minha e da dela. Alguma vez tornaremos a encontrar-nos?
Tem a Imprensa, nos últimos dias, repescado imagens de 1982 e 1988, em que se verificou, possivelmente, a maior agitação grevista da III República. É uma viagem no tempo, a recordação desses momentos e desses cenários. A cidade de então, os seus automóveis, a vestimenta das pessoas... a farda da PSP, agentes pesadões, cinzentos, com botões dourados e sapatos de atacadores, autênticos músicos de filarmónica. Parecendo atarantados em tudo quanto não fosse aplicar uma multa por estacionamento indevido. Salvo, é claro, quando trocavam a chapeleta de general pelo capacete de viseira. Então, já se sabia, era a doer.
Hoje não é assim. Vêm de blusão, transpirando operacionalidade, na pose de qualquer jogador de basebol. Se calhar acabam, até, por resolver os conflitos de modo mais eficaz e pacífico... Enfim, todas estas constatações para referir apenas que, tal como nas outras greves ditas gerais, creio amanhã não se escapará à violência.
E vale a pena? Faz sentido a greve? O que pretende ela expressar ou traduzir?
Se é o descontentamento popular, o incómodo é em vão. Se é uma demissão, face à emergência de levantar o País... pois bem - adie-se a greve uma semana. Nova data - 1 de Dezembro. Pelo seu simbolismo, obviamente. Porque, na realidade, em que mãos estaremos melhor? Nas dos castelhanos ou nas dos FMIneses?
Ninguém ficará a ganhar com a greve, cujo preço para a nossa economia é da ordem dos muitos milhões. Nem o Governo perderá. Apenas Portugal descerá, ainda mais, na confiança dos mercados financeiros. Será só essa, a repercussão do facto político.
Só num mês as famílias portuguesas retiraram 1,5 mil milhões dos bancos, naquele que é um record desde 1989. A notícia do ionline refere que as famílias portuguesas retiraram 1450 milhões de euros de depósitos em bancos só em Setembro, a maior queda registada num só mês desde 1989 - ano em que o Banco de Portugal começou a compilar essa estatística.
Primeiro foi em Agosto, mês em que os portugueses já tinham retirado 923 milhões de euros dos depósitos. Agora com esta nova retirada, que muitos atribuem à necessidade de haver dinheiro extra para fazer face ao início das aulas, a soma vai já nos 2,4 mil milhões em depósitos perdidos pelos bancos em 2 meses.
A crise económica do país, nomeadamente a subida da taxa de desemprego é uma das causas apontadas.
Quem ler esta notícia poderá pensar que a responsabilidade é apenas da crise ou seja, dos problemas de ausência de liquidez por parte dos clientes, sabendo-se que, até ao momento, os bancos permanecem com os seus lucros intactos. Mas também aqui as coisas parece que estão a mudar e os bancos começam a demonstrar fragilidades que até à presente data não evidenciavam. É, aliás, absolutamente fantástico como ninguém sequer ousa questionar se a banca não tem responsabilidades neste verdadeiro insucesso que foram as quebras acentuadas nos depósitos das famílias.
E a verdade é que, na opinião, tem e não são poucas. Veja-se alguns exemplos: O que pensar quando o elo de confiança que tem de existir entre os clientes e uma instituição bancária se quebra em virtude de atitudes unilaterais por parte de um banco? O que sucede quando uma empresa precisa de apoio da banca e esta se nega a fazê-lo, fechando ou recusando o crédito? O que dizer da verdadeira incompetência revelada por alguns balcões de instituições bancárias, incapazes de, em tempo útil, dar uma resposta cabal a uma dúvida colocada ou entregar um documento, pago pelo cliente, com a urgência devida? Como é possível uma transferência bancária paga na sua origem num país da UE com taxa de urgência demorar 6 dias a ser creditada na conta de um cliente em Portugal? O que pensar quando, no âmbito de um processo sucessório, bancos como o BCP e o BPI demoram 4 meses (!), depois de entregue toda a documentação legal exigida - habilitação de herdeiros e comprovativo das finanças, para desbloquear as verbas herdadas ou facilitar o simples acesso de familiares a um cofre bancário? Será que numa circunstância como esta os portugueses continuam a confiar na banca ou esta é apenas "um mal necessário", cuja utilidade reside, tão só, na possibilidade que lhes dá de evitarem ter o dinheiro debaixo do colchão? É que os bancos actualmente - serviço de multibanco à parte - pouco mais oferecem ao cliente do que um serviço de "guarda" de dinheiro, pago com juros ridículos e sem controle efectivo por parte do cliente sobre a forma como as suas aplicações estão na realidade a ser utilizadas.
Alguma reflexão por parte da banca sobre esta e outras questões talvez não fosse despicienda e isto apenas para tentar evitar que, também este sector, entre em crise em Portugal.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
óptimo, pode alargar a área de fogo controlado par...
Maria,num terreno da minha família foi o Estado qu...
a ideia de que é impossível juntar várias parcelas...
Não sei responder
Se o pagamento é feito contra a demonstração de qu...