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Top of the pops

por João Távora, em 31.07.10

Claire Gilbert O'Sullivan

Um postal do sudoeste

por João Távora, em 30.07.10

 

Do relativismo consentido com que perspectivamos o Mundo visto dumas férias na praia, soam ecos dos incêndios que grassam e destroem o país real, tanto quanto a caricatura da Justiça a que estamos entregues. São notícias relidas em papel de jornal com areia que competem as de medalhas lusas no campeonato de atletismo em Barcelona, e de emotivos jogos de futebol a feijões ou o prenúncio de glória que constituem as auspiciosas contratações leoninas. Nessa escala, uma Imperial bem tirada, bem loirinha e cintilante com milhares de bolhinhas em sinuosa e apressada ascensão, ganha uma importância incomensurável. Bendito o inventor daqueles mágicos 200 ml de refrescante prazer dourado. Melhor do que uma imperial bem gelada só duas imperiais bem geladas, com uma bela travessa de amêijoas à Bulhão Pato e umas fatias de pão alentejano. Em boa companhia, claro.

Opinião feminina: uma biografia antecipada

por Luísa Correia, em 30.07.10

Há criaturas - e algumas dedicaram-se à política - que trazem colado na testa o selo dos predestinados. Sabem-no, naturalmente. Sentem-se dotadas das condições pessoais que distinguem um tal escol, e têm pressa de inscrever, no papel, na pedra ou no aço, o nome que o mesmo papel, a mesma pedra ou o mesmo aço projectarão na História. Infelizmente, o destino já não é o que era, fez-se esquivo, até tortuoso, conluiando-se com a sorte e desvalorizando selos de garantia. E é por isso, só por isso, que o nosso ministro Mendonça, uma das criaturas de que falo, anda em pulgas. O destino, padrasto, decidiu atribuir-lhe o ministério em 2009, no momento errado - na verdade, num dos momentos mais fortemente depauperados da vida nacional de que consegue lembrar-se - e nem as suas firmes crenças, nem as suas juras e trejuras se revelam capazes de recuperar a situação dos cofres do Estado, relançar o seu plano grandioso de obras públicas e recolocar o seu futuro sobre carris. Pela minha parte, recomendar-lhe-ia um comportamento discreto; melhor dizendo, que redefinisse, para o ministério que lhe coube, uma política modesta, conforme às finanças disponíveis. Assim não entra na História? Pois não. Mas mostrando tamanho bom-senso, talvez o destino o recorde daqui a dez ou vinte anos, numa conjuntura favorável a uma dúzia de linhas de TGV, duas dúzias de novas auto-estradas, meia dúzia de aeroportos e outras tantas pontes sobre o Tejo, e lhe conceda o raro privilégio dessa segunda oportunidade. O ministro Mendonça é novo e parece-me a mim que não fará um sexagenário de deitar fora.

What a Wonderful World

por Luísa Correia, em 30.07.10

Anna Maria Jopek e Pat Metheny

 

Nota:  e já agora - por que não? - também para uma «Sexta-Feira» alternativa...

Abrantes investiga as tramóias do 'chefe máximo'

por Rui Crull Tabosa, em 30.07.10

Este e este são, porventura, os dois piores ataques que se podiam fazer contra a credibilidade do actual PGR.

Força, camaradas!

Sexta-feira de molho

por Corta-fitas, em 30.07.10

Ana Beatriz Barros

A verdade que não veio (outra vez) ao de cima

por Rui Crull Tabosa, em 30.07.10

Revela o 'Sol' que os investigadores do caso Freeport consideram que o vice-procurador-geral da República, Mário Dias Gomes, comprometeu o apuramento cabal de todos os indícios e dúvidas em torno do licenciamento daquele centro comercial, impedindo, designadamente, que o primeiro-ministro pudesse ser confrontado com um vasto conjunto de questões a que importava responder.

Já lá dizia o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, na tomada de posse de Dias Gomes como vice-PGR, que este “é o homem certo, no lugar certo, no momento certo”.
Porreiro, pá!

Gayola Aberta

por Rui Crull Tabosa, em 30.07.10
Os 'Morangos com Açúcar' são, seguramente, um dos mais exemplares casos de tele-lixo com que se corrompe a juventude portuguesa. Aí ensina-se a má-criação de filhos com os pais, a indisciplina dos alunos nas escolas e todo um manual de regras de dissolvência da família, da escola e da própria amizade e sã camaradagem.
Parece que agora a TVI teve, porém, o bom senso de cortar uma cena de beijinhos gay, que a rapaziada activista lá do sítio queria explorar e, com sorte, daqui a uns tempos ver integrada nos currículos escolares, à semelhança do que, incompreensivelmente, já vai sucedendo com a dita série.
Vai daí e logo foi um 'aqui d'el Rei' para as associações que representam o activismo politicamente correcto. Os jugulares, claro, tinham de vir atrás.
Já que se levam tão a sério, deixo-lhes este satírico cartoon, retirado daqui, o qual, espero, não considerem afrontosamente homofóbico. Apenas vai além dos preliminares que os meninos tanto queriam ver. E até fala de casamento...

É que a montanha ia parir uma ratazana

por Rui Crull Tabosa, em 30.07.10

Abjecção

por Rui Crull Tabosa, em 29.07.10

Um post como este é um nojo. Mário Crespo pode ter muitos defeitos, pode não se apreciar o seu estilo, mas nunca escondeu o seu nome. Sabemos quem ele é. Ao contrário de alguns franco-atiradores neo-corporativos, que o insultam e lhe lançam os mais vis impropérios, assim apenas revelando a sua própria impudente baixeza de carácter. Uma verdadeira praga de anónimos a soldo do chefe máximo. Um nojo.

 

Esta coisa da idade não é só desvantagens, a experiência e a memória podem ajuda-nos a descodificar certas modas caricatas como esta da pulseira POWER BALANCE®. Quem não se lembra duma muito semelhante, ocorrida nos anos oitenta e que consta enriqueceu o João Rocha, o antigo presidente do Sporting? Tratava-se duma pulseira de bronze, em forma de ferradura, cujas extremidades eram rematadas com duas esferas. Dela também se dizia que afastava maus espíritos, e outros desequilíbrios provocados por malvadas frequências electromagnéticas.

Trinta anos depois a receita é recuperada com sucesso, de novo à boleia duma crise, impulsionada pelo espírito da estação tola e quem sabe em substituição dos fetiches regulamentares, como a bela gravata, relógio caro ou o carro da empresa que não dá jeito levar para a praia. Um insuspeito amigo meu que encontrei aqui em Milfontes, engenheiro de formação académica adquirida em dia útil, garantia-me, orgulhoso da sua POWER BALANCE® de trinta e cinco euros, que não tinha a certeza dos efeitos, mas que achava que sim, que notava mais equilíbrio a andar de mota, e que “temos que acreditar nalguma coisa, João”.

Admirável é como esta irresistível moda que começou no pulso duns quantos mediáticos, jogadores de futebol e figurantes de entretenimento, que vem crescendo por conta de alguns artigos de jornais e revistas, torna-se uma onda imparável, um grande, enorme negócio: daqui a duas ou três semanas, uns quantos terão feito fortuna com este Conto do Vigário; milhões e milhões de pulseiras vendidas, incluindo novas versões, mais clássicas ou arrojadas, incluindo a da loja do chinês, igualzinha às outras, acessível à mulher-a-dias e usada pelo empregado de mesa da estância balnear. Será esse o ponto de retorno: a coisa cairá então em fulminante desuso e descrença, anátema de provincianismo, de mau gosto e classe baixa.

É assim a história das pessoas, que precisam de acreditar em alguma coisa, de ter o conforto e a auto-estima, a esperança depositada num qualquer fetiche, trapo ou horóscopo. No fundo sendo tudo isto uma tontaria inofensiva, é uma história que nos revela para além da falta de uma Fé madura e experimentada, muita, mas muita, fragilidade escondida.

Opinião feminina: boas notícias!

por Luísa Correia, em 29.07.10

Uma é a ilegalização das touradas na Catalunha. Não pretendo aqui questionar as liberdades, nem o valor das tradições humanas. Não pretendo sequer aprofundar o tema dos actuais ou futuros direitos dos animais. Apenas me alegro com o que representa mais uma pequena vitória da sensibilidade de quem abomina o sofrimento sob qualquer forma e em qualquer ser vivo, como abomina a ideia de que o sofrimento sob qualquer forma e em qualquer ser vivo possa constituir um motivo de espectáculo e de festa.


Outra é a consagração, pela Assembleia Geral da ONU, de um novo direito humano fundamental, o do acesso a água potável própria e de qualidade, e a instalações sanitárias. Este novo direito levou quinze anos a impor-se, presumo que não por motivos da água potável (indispensável à vida), mas das instalações sanitárias (de indispensabilidade menos evidente). Pela minha parte, não duvido de que a nossa civilização só adquirirá o C maiúsculo no dia em que cada habitante do planeta puder cuidar da sua higiene na privacidade exclusiva do seu «water closet».

A Venezuela é uma democracia

por Rui Crull Tabosa, em 29.07.10

Esta visão asséptica da política, que se traduz em se poder rever nas palavras de Hugo Chávez, é chocante, para mais vindo de alguém que é apresentado à sociedade como o braço anónimo de José Sócrates para a área da blogosfera.

'Tout est bien qui finit bien'

por Rui Crull Tabosa, em 28.07.10

A Dr.ª Cândida Almeida integrou a comissão de honra do candidato apoiado pelo PS, Mário Soares, às eleições para a Presidência da República, em 2006. Existir uma lei dispondo que “É vedado aos magistrados do Ministério Público em efectividade de serviço o exercício de actividades político-partidárias de carácter público” não passou de um ‘pormenor técnico’. É claro, uma eleição presidencial não é actividade político-partidária (como se os partidos não se envolvessem directa, activa e intensamente nessas disputas...) e, mesmo que assim não fosse, o pai Soares está sempre acima da democracia político-partidária…
A Dr.ª Cândida Almeida considerava, em Março de 2006, que "O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir".
A Dr.ª Cândida Almeida reconheceu, já em Janeiro de 2009, que "Sócrates não está a ser investigado" no caso Freeport.
A Dr.ª Cândida Almeida chefia um Departamento – o DCIAP – que, em Agosto de 2009, a um mês das últimas eleições legislativas, fez convenientemente saber que, “Até agora não há nenhum indício contra o primeiro-ministro”.

A piada de toda essa falta de investigação foi a frase da Dr.ª Cândida Almeida, proferida já este ano, de que "com o primeiro-ministro tenho de exigir mais na prova"...
Não surpreende, pois, que a montanha tenha parido um rato.
O que já surpreende mais, tendo em conta a identidade dos ora arguidos no caso Freeport, é a pouca ou nenhuma importância dada à declaração do primo do nosso primeiro quando afirmou que "acha que" José Sócrates conhecia Charles Smith e Manuel Pedro.

De recordar que Manuel Pedro trabalhou na Equipa de Missão para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco como assessor principal, até Março de 2001, era José Sócrates Ministro do Ambiente. E que o mesmo "Manuel Pedro, o mediador do negócio Freeport, escreveu um fax dirigido a José Sócrates. O documento foi apreendido pela Polícia Judiciária, nas buscas realizadas ao escritório da «Smith and Pedro». O mesmo canal refere que no fax Manuel Pedro trata Sócrates por «tu» e pede-lhe desculpa por o contactar via fax. E explica o motivo do fax:“É só para saberes o que está em causa”. O documento é de 1996, uma data que é um enigma para as autoridades, porque nesta altura Sócrates era secretário de Estado do Ambiente.”
Se calhar a explicação daquele conhecimento é simples: ambos frequentaram a mesma universidade, a tal de que era reitor o desaparecido Arouca, a quem o nosso primeiro, enquanto discipulo, escrevia estas delicadas linhas, bem evidenciadoras do estilo moderno de educação que perfilha para os alunos: "Meu caro, como combinado aqui vai o texto para a minha cadeira de Inglês" …
Moral da história: se tudo uma vez mais acabou bem para o nosso Pangloss, já o mesmo não poderá dizer o amigo Manuel, o qual, como o amigo Rui, passou também à pouco invejável condição de bode expiatório

Manuel Alegre desertor

por João Távora, em 28.07.10

 

Este artigo publicado hoje no jornal i trata dum não assunto, um não caso. Se Manuel Alegre terá sido um dia um militar menos empenhado ou um desertor, se traiu a sua amada platónica pátria, se fez contra-informação ou contra propaganda através da Rádio Argel ao lado do inimigo, suspeito que sejam factos pouco relevantes tendo em conta o seu eleitorado. A esquerda radical representada pelo Bloco e a ala jacobina socialista é por natureza contra poder, internacionalista, anti-nacionalista, anti-militarista, com simpatias anarquistas e pseudo-pacifista. Ao nicho eleitoral do candidato Alegre o boato da sua pretensa traição no antigo ultramar até cai como sopa no mel. De resto, mantenho a convicção de que as eleições presidenciais, com resultados por demais previsíveis, são totalmente irrelevantes e inúteis para a redenção nacional do atoleiro em que se encontra: pura perda de tempo, um inconsequente e caprichoso dispêndio de recursos e energias.

Rejubilemos

por José Mendonça da Cruz, em 28.07.10

Há uns anos, foi feito, em área protegida, um centro comercial, sendo ministro do ambiente José Sócrates.

Ainda bem que tudo correu limpamente.

Ainda bem que ao fim de quase 10 anos de investigação intermitente, a célere e eficaz justiça portuguesa determinou culpados e inocentes. Rejubilemos!

Rejubilemos porque foram desmascarados os dois sombrios agentes que tentaram em vão subornar gente e mover consciências, dois apenas, a soldo de interesses estrangeiros. Rejubilemos, porque, tendo o centro comercial sido feito, no entanto ninguém cedeu aos apelos corruptores, e ficaram eles os dois sinistros agentes sozinhos a tentar, enquanto todos os decisores portugueses viravam costas depois de rasgar as vestes. Que bom que a justiça tenha descoberto tudo isto!

Ainda bem que vivemos num país tão bom, com áreas tão protegidas, com outlets tão bonitos, com uma justiça tão boa e cega, e governantes de tal confiança.

Digam-me lá: se estivessem no lugar de Sócrates, não veriam em tudo isto fundas razões de optimismo?

Post-it

por Luísa Correia, em 28.07.10

Desde o início do seu mandato que Sócrates mostra empenho, pelo que foi dizendo e fez outros dizerem, e pelas influências e interferências que exerceu, promoveu ou autorizou, em denegrir a imagem da Justiça, denunciando – designadamente pela voz altissonante do Bastonário da Ordem dos Advogados – a sua total parcialidade aos jogos de poder. Quererá ele, verdadeiramente, que acreditemos no trabalho – de resto, cheio de «pontas soltas», segundo os especialistas – que a mesma Justiça agora nos apresenta?

Poema da malta das naus

por João Távora, em 27.07.10

 

 

António Gedeão, por Manuel Freire - aqui.

Salazar no Centenário da República

por João Távora, em 27.07.10

 

"No meio de um povo de incoerentes, de verbosos, de maledicentes por impotência e espirituosos por falta de assunto intelectual, o lente de Coimbra (Santo Deus!, de Coimbra!) marcou como se tivesse caído de uma Inglaterra astral. Depois dos Afonsos Costas, dos Cunhas Leais, de toda a eloquência parlamentar sem ontem nem amanhã na inteligência nem na vontade, a sua simplicidade dura e fria pareceu qualquer coisa de brônzeo e de fundamental."

 

Fernando Pessoa lapidar recordado por Jaime Nogueira Pinto neste brilhante artigo do jornal i

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Notas olisiponenses: brisas do Tejo

por Luísa Correia, em 27.07.10

 


«De noite, com a brisa, e sobretudo quando há névoa, o cheiro da maresia é mais forte, e o menino fica na cama de grades, com os olhos muito abertos, a escutar aqueles mugidos e roncos graves, a indecifrável conversa dos paquetes, cidades flutuantes, ocas de luzes prodigiosas, que descem o caminho da Barra e do mundo.


 

 

 

Não se pode ter nascido ali, viver a ver chegar e partir navios todos os dias, com um rasto de lágrimas e o esvoaçar de adeuses no azul, nem ouvir noite e dia estas vozes, sem ficar impregnado de irremediável nostalgia. Tudo isto, o rio imenso, os cais, o mar, os horizontes, se integra nele e ficará para sempre dentro dele como um apelo de longe e uma saudade, anseio de partir e de voltar; quando e para onde?» (José Rodrigues Miguéis, A escola do paraíso).


 

 

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