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por Rui Crull Tabosa, em 27.06.10

Tu o dizes.

Evasões

por Luísa Correia, em 27.06.10

(Destino à escolha...)

Post-it

por Luísa Correia, em 27.06.10

Assim como sei que a Primavera chegou quando as andorinhas entram a sobrevoar – e, frequentemente, a marcar território… - no meu estendal, também sei que chegou a «silly season» quando os primeiros fumos incomodativos da sardinha assada sobem dos quintais da vizinhança e me invadem a cozinha, e quando aspiro, metaforicamente, os mesmos eflúvios nos telejornais. Este ano, porém, a «silly season» traz aromas duplamente «silly». Não é tanto pelo afluxo das «não-notícias» de ocasião - a nova moda dos fatos-de-banho femininos completos e o seu contributo para o clima nacional de «inverdade»; a proliferação das havaianas como afirmação de direitos e garantias; as alfaces gigantes que medraram nalgum cantinho de Loures, promessa de um renascimento agrícola; o concurso, com acesso ao Guinness, do melhor «copo» português para prova de idoneidade vinícola… - aliado a todo o trabalho de análise estratégico-psicológica do «entrevero» em curso na África do Sul. É, sim, pelo vazio da nossa política. Como não há acção, nem há resultados, só palavras e politiquice mesquinha, dessa que forja escândalos em vãos de escada, não há conteúdo noticioso com substância, e tudo soa a balofo, falso ou propagandístico, por vezes ridículo, sempre redundante e embrutecedor. Eu própria já nem sei que comente, genericamente, sobre política nacional, que não sinta como atentatório – por repetitivo e inútil – da inteligência de quem me lê. «Silly» por «silly», prefiro as «não-notícias». Aliás, vendo bem, tenho cá uns comentários a fazer à moda dos fatos-de-banho masculinos…

Domingo

por João Távora, em 27.06.10

Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

 

Irmãos: Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão. Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Contudo, não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a Lei se resume nesta palavra: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tende cuidado, que acabareis por destruir-vos uns aos outros. Por isso vos digo: Deixai-vos conduzir pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne. Na verdade, a carne tem desejos contrários aos do Espírito e o Espírito desejos contrários aos da carne. São dois princípios antagónicos e por isso não fazeis o que quereis. Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés.

 

Da Bíblia Sagrada

José Pangloss Pinto de Sousa

por Rui Crull Tabosa, em 26.06.10

José Sócrates é muito optimista.
Como Pangloss, o mestre do inocente Cândido, Sócrates quer fazer o povo acreditar que “É tudo para o melhor no melhor dos mundos possíveis"  e que ele, obviamente, é o melhor para Portugal. Não se sente, às vezes, o único a puxar pelo País?
Os casos comprometedores, em que se vê constantemente envolvido, não passam de singulares coincidências ou, pior, de obscuras conspirações: desde uma impagável licenciatura ao Domingo até ao desleixo profissional quando exerceu funções na Câmara Municipal da Guarda, onde já simpatizava com a causa do aborto (embora ainda na sua vertente urbanística), desde as suspeitas denunciadas na imprensa sobre o seu envolvimento no caso Freeport até à misteriosa participação como ‘chefe máximo’ no condicionamento da liberdade de imprensa, aquando do célebre caso TVI - estranha mas convenientemente parado há quase um ano no Ministério Público.
Para Sócrates todos esses males vieram por bem. Não o têm tornado ainda mais impune, à medida que foi baixando a exigência ética dos Portugueses?
Para ele, qual Pangloss, tal como as pedras foram feitas para construir castelos, os Portugueses existem para o manter no poder.
A multidão de sabujos que o rodeava, desde políticos situacionistas a empresários dependentes, gestores subservientes e comentadores comprometidos, coadjuvava-o na defesa da admirável tese de que tudo estava bem e que Portugal era o paraíso.
O Povo, cândido, estava satisfeito, caindo repetidamente nas suas esparrelas, fosse a de que não aumentaria os impostos, a de que não cobraria portagens nas SCUT ou ainda a de que iria criar 150 mil postos de trabalho. Os bons resultados, alcançou-os em 2005 e conseguiu ainda repeti-los, embora enganando menos eleitores, a 27 de Setembro de 2009.
Para Sócrates, um deslumbrado que disfarça nos fatos Armani e no jogging, a sobriedade e a sageza que obviamente nunca teve nem soube adquirir, bastava que o Povo acreditasse nos seus golpes de mágica e nas ilusões de abundância e modernidade que, enganosamente, sabia vender. A liberalização do aborto, o namoro à causa gay, os inúteis Magalhães, as passagens quase administrativas na escola, são bons exemplos dessa agenda alegre que ele lançou para enganar os tolos.
Mas, infelizmente para o nosso Pangloss, as mentiras de 5 anos começam a ceder perante o confronto que o País está, finalmente, a fazer com a dura realidade que, tal como a Natureza, se começa agora a impor a galope.
O País, outrora belo para Sócrates, está de rastos. Sem valores, sem ética, sem atitude, sem rasgo, sem dinheiro, sem emprego, sem competitividade, sem governo digno desse nome.
O fim desta novela é previsível.
Os Portugueses já não acreditam no optimismo irrealista e doentio de Sócrates. Quando fala, as pessoas riem-se, quando não o insultam. E com razão por saberem que se deixaram iludir durante tanto tempo por alguém com um percurso tão pouco recomendável.
Os Portugueses, outrora cândidos, perceberam já que, como na novela de Voltaire, "É necessário cultivar o nosso jardim", ou, dito de outro modo, é preciso trabalhar a sério. O que só poderá ser feito com sacrifício e esforço colectivo, mas também apenas com gente credível à frente do País. Com conversa mole já não vamos lá.
O tempo de Sócrates – que muito mais acertadamente se deveria chamar José Pangloss Pinto de Sousa – está pois finalmente a acabar.

E então teremos de recuperar estes anos perdidos para Portugal.

Notas olisiponenses: a Ermida das Amoreiras

por Luísa Correia, em 26.06.10

 

«Diz-nos alguma coisa de saboroso esta Ermida de Nossa Senhora de Monserrate, nas Amoreiras. Encravada no vão do quinto arco do Aqueduto, logo a nascer na Casa da Água, com o seu corpo saliente do altar-mor caindo sobre a velha Rua "do Rato para Campolide", a Ermida evoca-nos um pedaço da vida setecentista lisboeta, e um quadrinho animado do século XIX.


Erigiram a Ermida neste sítio, em 1768, os fabricantes da seda, que tiveram o Rei D. José por seu lado.[...]


 

 

Ela viu o Marquês de Pombal, ele próprio, em 1771, plantar a primeira amoreira das trezentas que engrinaldaram a praça; viu subir, em 1767, o primeiro fumo dos fornos da Fábrica da Louça, de Tomás Brunetto e Salvador Inácio;...


 


... assistiu ao alvoroço popular quando correu água, pela primeira vez, no chafariz do Rato;...


 


... seguiu, dia a dia, o retalhar de quintas, o abrir de ruas, o crescimento do bairro nascido de um sítio por influência das "reais manufacturas"; e viu, numa manhã de Abril de 1851, chegar aqui, vinda dos Prazeres, a Feira das Amoreiras – a avó das feiras de Belém, de Alcântara, de Santos – com o seu arraial, os seus teatrinhos pitorescos, as suas figuras de cera, os "robertos" e os irmãos Dallot.


 

 

E viu acabarem a Real Fábrica das Sedas, a Fábrica da Louça, a Fábrica dos Pentes, irem-se embora as amoreiras todas, ir-se embora a Feira, e irem-se embora os frades oratorianos de S. Filipe Néri e as freirinhas endiabradas do convento do "Rato"»...

 

(Norberto de Araújo, Legendas de Lisboa).

Abrantes, Valupis e outros invertebrados

por João Távora, em 26.06.10

 

Este é para mim um assunto de pouca conversa: é detestável quem por aí conspurca a blogosfera sob a capa do anonimato ou escondido num "pseudónimo". O mínimo que se exigiria a quem por aí anda a arrotar postas de pescada sobre tudo e todos, seria assumir a sua carinha laroca para, justamente, “levar umas bengaladas” quando tal pedagogia se justificasse.

Estava tudo chipado!

por Pedro Quartin Graça, em 26.06.10

Primeira página do Expresso de 26 de Junho de 2010Soube-se hoje publicamente que os dispositivos electrónicos de identificação de matrículas, que o Governo pretende utilizar para cobrar portagens nas SCUT, são vendidos por uma empresa onde trabalha Pedro Bento. É um antigo assessor do Executivo.
Expresso online noticia, este sábado, que Pedro Bento passou pelo gabinete do secretário de Estado Paulo Campos e pela empresa pública que gere o sistema de portagens nas auto-estradas, antes de transitar para a empresa fornecedora destes aparelhos. O PS continua no seu melhor!

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A Europa e a Formiga

por José Mendonça da Cruz, em 26.06.10

 

 

Os socialistas europeus e a extrema-esquerda não-europeia, no entanto com assento em Bruxelas, andam muito amofinados com a senhora Merkel. Juntou-se-lhes agora a América de Obama, bem-amado, uns e outro birds of a feather. A senhora Merkel, parece, é cega porque não gosta de despejar dinheiro sobre crises causadas por gastos de dinheiro excessivos. A horrível senhora Merkel, chanceler do 2.º país mais exportador do Mundo, é derrotista, pois, consta, crê mais nas virtudes da produtividade do que na força dinamizadora das cantigas. A nefasta senhora Merkel, cujos eleitores detêm o recorde mundial de taxa de poupança, é, diz-se, in-solidária e anti-europeísta, porque não abre os cofres dos aforradores alemães para calar o desespero dos que fizeram obra sem ter nem verba nem tino. A sinistra senhora Merkel não é inteligente nem estadista, porque, ouve-se, não acredita que dar aos Estados endividados mais dinheiro para se endividarem mais (sob o pretexto de se reanimarem e um dia pagarem as dívidas) seja uma boa política. A senhora Merkel é tão detestável como a formiga da fábula. Há, aliás, uma cantiga:

 

A Cigarra e a Merkel

Tendo os socialistas, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Acharam-se em penúria extrema,
Na crise e na recessão.

Não lhes restando migalha
Que trincassem, os tagarelas,
Quiseram valer-se da Merkel,
Que morava perto deles.

– Amiga – esmolam com gosto
– Juramos, à fé social,
Pagar-vos, antes de Agosto,
juros e talvez capital.

A Merkel bem trabalha,
e exporta, a poupar tem vinte.
– No verão, em que lidavam?
ousa ela perguntar a um pedinte.

E todos, ufanos: – Cantávamos
animando o povo, a toda a hora.
– Ah! Bravo! – torna a brava Merkel

– Cantavam? Pois dancem agora!

Pin-ups

por José Mendonça da Cruz, em 26.06.10

 

Barack Obama recebeu, anteontem, na Casa Branca, o presidente da Federação Russa, Dmitri Medvedev. À hora de almoço, «de surpresa», em vez de o conduzir à casa de jantar, levou-o até Arlington, para comerem um hamburger no Ray Hell`s Burger, um restaurante de fast-food. Tiraram os casacos (os intérpretes, que não puderam comer, esses não tiraram) e assim foram fotografados.

É com este tipo de bolos para iludir mediaticamente os tolos que hoje em dia se entretêm os políticos medíocres. Ficam bem na fotografia, e entretanto custaram uma conta calada em refeições desperdiçadas, despesas de segurança acrescidas para ir e vir do boteco, e incómodos e demoras para toda a gente.

Nós também temos disto: já tivemos Presidentes da República que preferiram, «modestamente», recusar a «ostentação» de viver em Belém (assim duplicando as despesas de segurança, em Belém e na morada onde viveram); e temos Primeiros-Ministros que páram o trânsito de cidades e requerem hostes de seguranças para corridinhas em calções nos seus físicos débeis e pouco ginasticados.

Obama é reincidente (nisto e nos discuros «inesquecíveis» que, porém, não deixam rasto): há meses, durante uma reportagem «na intimidade» feita por uma equipa da CNN, já tinha arrastado uma dúzia de pessoas, e carros, e reporteres, e câmaras, e seguranças, para uma burger-house (talvez a mesma). No fim da cena, em estúdio, o jornalista Anderson Cooper fez, com o cinismo dos justos, a única pergunta que valia a pena: «Quê?! Não tem pessoal que chegue que lhe encomende um hamburger?»

Cavaco contra a banha-de-cobra

por José Mendonça da Cruz, em 25.06.10

Nunca, como entre a noite de ontem, na Anje, e o dia de hoje, na Assembleia da República e, sobretudo, entreportas, foi possível ver tão nitidamente vista a diferença entre um político sério, declarando coisas adequadas e graves, e um demagogo e irresponsável (no duplo sentido de que não sabe o que faz e recusa responsabilidade pelo que deixou lamentavelmente feito), mentindo e esbracejando.

Ontem, na Anje, Cavaco Silva advertiu para o que a unanimidade dos economistas sabe e adverte: que o Estado está exaurido, que o financiamento é hoje um bem raro, que este estado da economia é insustentável, que as obras públicas sem critério (excepto talvez o critério dos negócios baços e do amiguismo benzido com o nosso dinheiro) têm que ser reexaminadas.

Hoje, Sócrates, insistiu no seu alucinado credo: que o Estado é que vai animar a economia; que as obras públicas que hipotecaram o país são modernizadoras; e que clamar por seriedade e governo é derrotismo, negativismo, atraso.

Neste discurso irrealista e perigoso assoma algum vislumbre de esperança? Sim, assoma uma esperança: a que resulta de ouvir o próprio Sócrates dizer que a «puxar» pelo país  -- suponho que para o abismo -- se sente cada vez mais sozinho. Deus o anime e o faça dar o último passo em frente, mesmo que sem a companhia de outros que tanto o merecem.

Post-it

por Luísa Correia, em 25.06.10

São legítimos os receios dos pais sobre os caminhos da Educação Sexual em Portugal. Porque a partir do momento em que a disciplina inclui, na sua agenda, o combate expresso a «preconceitos» no campo dos usos e costumes, opta por uma atitude – indirecta, mas não menos clara - de doutrinação em questões polémicas, fracturantes ou de consciência (masturbação, orientação sexual), que as famílias preferem reservar para si, e que, sobretudo, extravasam largamente os objectivos meramente sanitários que a lei propunha. E é, para já, impossível medir o impacto que uma tal agenda pode ter nas crianças que visa educar… ou industriar? Pela minha parte, também acho que é altura de começarmos a partir a loiça.

Fotografias de Lisboa

por Luísa Correia, em 25.06.10

(Largo de Santo Estêvão...)

 

Só as casas explicam que exista

Uma palavra como intimidade.


Ruy Belo

O politicamente correcto em todo o seu esplendor (II)

por Rui Crull Tabosa, em 25.06.10

Um miúdo de 5 anos, filho de um português e de uma francesa, foi impedido de entrar no jardim-escola que frequenta, em França, por vestir uma camisola da selecção nacional, que custara 5 euros e na qual estava inscrito o nome ‘Portugal’.
A directora da escola terá dito que a sua absurda decisão visava "evitar conflitos entre alunos e entre pais de alunos que não teriam meios para comprar camisolas idênticas aos filhos". O argumento é tão pífio e cínico que dispensa qualquer comentário.
E assim vamos, nesta Europa onde algumas cúpulas sonham com o federalismo, ao ponto de há pouco admitirem uma Constituição comum, mas onde uma criança não pode sequer ir para a escola ostentando na camisola o nome de um dos países europeus…

Nota: imagem retirada da notícia do Expresso online.

'Sinto-me sozinho a puxar pelo País' *

por Pedro Quartin Graça, em 25.06.10

* José Sócrates hoje na Assembleia da República no final do debate.

 

O primeiro-ministro confessou hoje aos jornalistas, no final do debate quinzenal no Parlamento, que “muitas vezes sinto-me sozinho a puxar pelo País”. Os Portugueses registam este sentimento mas, em grande maioria, entendem dever libertá-lo deste enorme fardo... Não é preciso fazer mais sacrifícios pelo País Sr. Primeiro-Ministro...

Zé Carioca e Zé Povinho & Cia, Lda

por Pedro Quartin Graça, em 25.06.10


Os irmãos rumo aos oitavos. Não era precisa ser tão defensivo Prof. Queiróz...

Um filme de terror

por João Távora, em 25.06.10

 

Salve-se quem puder.

Será que o PCP vai...

por Rui Crull Tabosa, em 25.06.10

...apresentar um voto de pesar por esta ofensa ao 'Pai dos Povos'?

Post-it

por Luísa Correia, em 25.06.10

Porque se condenava, há dias, o conluio dos nossos políticos – de todas as frentes com capacidade governativa – no desenfreado ataque ao bolso emagrecido dos portugueses, alguém perguntou se estaríamos, em alternativa, dispostos a abdicar da Europa (ou do Euro). Respondi, provocatoriamente, que sim. Mas, pensando melhor, acho, realmente, que sim. Não sendo profunda conhecedora da nossa História, julgo que só demonstrámos garra empreendedora nos tempos (curtos) em que não tivemos «encosto» - e têmo-lo tido, de uma forma ou de outra, da Guiné, da Índia, do Brasil, das «províncias ultramarinas», da Europa, desde há cinco séculos. Ainda hoje, quando partimos para onde não temos «encosto», somos os melhores trabalhadores do mundo. Era um risco, abdicar da Europa (ou do Euro), mas um risco que eu gostaria de correr. E talvez nos proporcionasse o ambicionado reencontro connosco próprios.

Ossos do meu ofício

por João Távora, em 25.06.10

 

Um colégio infantil é um tão estranho quanto fascinante microcosmos. Aquele de que vos falo, foi por onde passaram todos as nossas crianças desde há dezanove anos para cá, quando abriu lá em S. João, e é hoje coabitado em harmonia pelas criancinhas do berçário à quarta classe, e por uma tropa fandanga de mulherio que, com apreciável competência, preenche quase em exclusivo todos os quadros profissionais da escola - auxiliares, administrativas, educadoras, professoras, psicólogas (as únicas com direito a titulo de "doutoras") e a directora.

Só num mundo caricato assim se justifica a convocação dos encarregados de educação hoje para às 15,00hs, não para verem o jogo Portugal vs. Brasil, mas para a festa que a classe finalista do primeiro ciclo (de que a minha filhota pequena faz parte) vem preparando com esmero. Enfim, imagine-se a dificuldade que irão ter os pais diligentes a justificarem no emprego a dispensa à hora da bola, por uma festa no colégio do seu petiz. Eu lá estarei conformado naquelas cadeiras baixinhas, com os ouvidos... divididos.



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