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Horowitz - Concerto n.º 23 para piano e orquestra de Mozart (2.º andamento).
Elton John - Love Song.
Nada como estarmos em democracia para ouvirmos este tipo de declarações que poderiam ter sido ditas, sem qualquer diferença, no "tempo da outra senhora"...
Eu que ingenuamente pensava que a democracia se caracterizava precisamente pela permanente existência de alternativas, nem que seja a de dizer "não"...
Afinal não é assim. Estamos sempre a aprender. Os Portugueses ficaram mais tranquilos.
* Declarações do "histórico" do PSD, Miguel Veiga
O João Afonso Machado esteve na Escola E. B. 2, 3/S de Barroselas, no concelho de Viana do Castelo em representação da Plataforma do Centenário num debate sobre República/Monarquia, no âmbito das Comemorações do Centenário da República Portuguesa. Esta escola recusando-se ficar pela propaganda prestou um serviço aos seus alunos. De facto, ganhou a democracia. Obrigado João!
Essa entidade “direita católica conservadora” é um equívoco que jamais terá expressão política e daqui a um mês já ninguém se vai lembrar desta delirante congeminação sobre um candidato de “bons costumes”. É conversa fiada para alimentar uma certa imprensa e comentadores ávidos por sangue e intrigalhada. Cavaco sabe bem que quando a campanha chegar, a sua triste figura da semana passada terá caído no esquecimento. Agora só tem que andar calado, pois até um estúpido que seja tímido se confunde com pessoa séria e enigmática: tudo junto com uma gravata vistosa é meio caminho para recuperar uma boa pose institucional. E convençam-se que o caso da promulgação caiu muito mal não só para os católicos, que isso de homossexuais de grinalda e alianças faz muita confusão ao Sr. António marceneiro homem de uma só palavra que nunca pôs os pés numa missa nem se o viu falar com um padre.
Quanto a Santana Lopes, ele até terá as suas contas para saldar com o presidente da república, mas confesso que me soa demasiado forçado vê-lo fazer campanha entre a Isilda Pegado e o César das Neves. De resto o caldo há muito que foi entornado e isto de eleições presidenciais é folclore que não inspira a Nação nem enche a barriga a ninguém.
Prelúdio da ópera "Tristão e Isolda", de Richard Wagner, pela Orquestra Filarmónica de Berlim, em 1984, sob a direcção de Herbert von Karajan (para continuar a ouvir, no fim da audição, clicar no segundo quadro, a contar do lado esquerdo).
O "i" na sua edição online noticia que a Madeira é a primeira região da Europa que Bruxelas autorizou a impedir o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM). Uma decisão inédita, mas não tomada preto no branco já que a Comissão Europeia deixou expirar o prazo, a 4 de Maio, para chumbar o pedido do Governo Regional da Madeira, que manifestou receio que o cultivo de transgénicos ponha em risco a biodiversidade e a laurissilva, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial desde 1999. Estranhamente foi o jornal norte- -americano "The New York Times" que divulgou esta notícia e que associou o silêncio de Bruxelas a um mal-estar no seio da União Europeia pelo facto de abrir um precedente polémico, já que outras regiões europeias podem exigir o mesmo que a Madeira. Em Julho, a CE "vai apresentar uma proposta para que a decisão de cultivo de OGM seja tomada pelos estados-membros" e, deste modo, "pôr fim à situação de bloqueio causada pelas diferentes posições", confirmou Frédéric Vincent.
Dos 27 países, apenas cinco, incluindo Portugal, autorizam o cultivo de transgénicos. Para contornar as regras comunitárias, estados como a França, a Áustria e a Grécia submeteram moratórias à CE. Sobre eventuais novos pedidos, Vincent rejeita polémicas: "Todos os estados sabem que a CE relançou o debate e haverá um novo texto até ao Verão. A excepção concedida à Madeira abriu um novo debate, não causou mal-estar". De acordo com Margarida Silva, da Plataforma Transgénicos Fora, "os municípios portugueses deviam aproveitar esta janela de oportunidade para pressionar o governo". Cerca de 30 câmaras portuguesas declaram-se zonas livres, mas sem força legal. Para a bióloga, Bruxelas quis "mostrar boa-fé", mas no fundo espera que "os países contra os OGM permitam mais facilmente importações de transgénicos na Europa", atendendo às expectativas dos EUA. Segundo o "The New York Times", a Autoridade de Segurança Alimentar Europeia recomendou que as pretensões portuguesas fossem ignoradas por não existirem evidências científicas sobre riscos para a saúde animal, humana ou ambiental.
Em Março, Bruxelas autorizou, naquela que foi uma inacreditável e lamentável cedência às multinacionais das "ciências da vida", o cultivo da batata geneticamente modificada da empresa alemã BASF e a comercialização de três variedades de milho transgénico do grupo Monsanto. Saúda-se esta excelente iniciativa do Governo Regional da Madeira.
«Liga o Cais de Santarém – a linha normal de trânsito exterior da Alfama – e S. João da Praça. Ele, o Beco da Mosca, crismado há cinquenta anos, chama-se mesmo Travessa de S. João da Praça. Entrada discreta da Alfama, pelo sul, foi talvez um postigo da muralha de Lisboa, e é certo que se adornou de um decorativo arco, à ilharga do Chafariz de El-rei. Respira Lisboa velha por todos os lados; criou-se entre palácios senhoris, que ainda se deixam adivinhar nos restos enobrecidos, os dos Anjejas e de Vila Flor. […]
Passeia por aqui o tempo quinhentista. […]»
«Este Beco da Mosca pertence à arqueologia do pitoresco. Em Sevilha fariam dele uma jóia para turistas, engrinaldada de cravos e gerânios». (Norberto de Araújo, Legendas de Lisboa)
Quando nos pedem que, com grande empenho patriótico, abdiquemos do subsídio de desemprego para que descontámos durante décadas, e nos ocupemos na procura de um emprego que não existe, ou na criação de um negócio para que não temos capital, nem obtemos financiamento, pergunto-me se não haverá, entre os novos doze motoristas do senhor primeiro-ministro, um patriota empenhado à moda antiga, de rasgo «kamikaze»…
Existe uma única "solução" para tentar ainda salvar a moribunda III República. E sou insuspeito de o dizer já que, como monárquico, não aposto na continuação deste Regime mas sim na sua queda. Mas, acima disso penso em Portugal, defensor que sou da ideia que a restauração monárquica apenas se dará se essa for a vontade democrática dos Portugueses. A solução para a III República reside então em algo que não é novo mas se tem todavia revelado impossível de concretizar: os titulares dos órgãos de soberania fazerem uma inversão completa, a começar por "cima" e a terminar em "baixo" da sua forma de actuar na política e de lidar com a coisa pública. Terem, no fundo aquilo que se costuma designar de "sentido de Estado". E esse, infelizmente, poucos o têm no presente em Portugal. Na prática, e para começar pelo cargo mais importante da Nação, existir alguém como Presidente da República que defenda e concretize um conjunto de princípios que são comuns a um cada vez maior número de portugueses: a defesa da Família e das suas instituições tradicionais, a defesa da Vida; a defesa dos direitos liberdades e garantias; a recuperação da capacidade económica dos portugueses e do emprego, o combate à corrupção e a defesa do Ambiente e da Qualidade de vida dos cidadãos. Com base na praxis do passado e do presente fácil é concluir que esse alguém não é definitivamente Aníbal Cavaco Silva.
Preso a compromissos assumidos em nome de uma estabilidade podre das actuais instituições da República e dos seus titulares, autor da promulgação do casamento "gay", co-responsável pela actual situação económica do País, Cavaco Silva rompeu definitivamente com a confiança que vastos sectores de Portugueses ainda nele depositavam. É uma Presidente enredado na sua lógica de manutenção no poder. Nada acrescenta de novo a Portugal. Mas hoje Cavaco ganhou uma nova dor de cabeça. Aquilo que o deve passar a preocupar daqui para a frente não é saber se Alegre ou Nobre lhe vão tirar votos. É ter de olhar para o seu eleitorado habitual e recear vir a não estar sozinho na "corrida a Belém". E tudo isto por culpa própria.
O ex-primeiro ministro Pedro Santana Lopes deu hoje ao jornal "i" uma longa entrevista. Uma excelente entrevista, diga-se. Uma entrevista na qual o antigo presidente das Câmaras de Lisboa e da Figueira da Foz critica Cavaco Silva mas fá-lo esgrimindo uma argumentação de peso: "Os actos devem bater certo com as palavras. Uma pessoa não deve fazer o contrário daquilo que defende, principalmente um Presidente", diz Pedro Santana Lopes. Santana Lopes é um homem de valores e de princípios e afirma que o assunto "casamento gay" o fez reabrir a questão do possível apoio a Cavaco. Santana tem razão. Esta mesma dúvida paira no espírito de milhares de Portugueses que, se em ultimo caso vierem a votar em Cavaco, o farão contudo como numa eleição presidencial do passado tapando a cara do candidato no boletim de voto. Será sempre um mal menor e não uma eleição por convicção. Perfila-se todavia a possibilidade de uma mudança, a hipótese do surgimento de uma alternativa credível que evite precisamente que estas eleições presidenciais se venham a revelar as menos participadas da história da democracia portuguesa. Uma alternativa que defenda precisamente os valores que têm sido abandonados ao longo das ultimas décadas. Como refere Santana Lopes, "sabe-se lá se não aparece outro candidato a Belém"...
Sabe-se lá mesmo... afinal hoje quem é a "má moeda"?
O sufrágio universal foi uma das principais reivindicações da propaganda republica... nos tempos da monarquia constitucional. Após a revolução as prioridades alteraram-se.
Os especuladores, leia-se a agência de notação financeira Moody´s, reafirma que pode cortar outra vez o "rating" de Portugal, descendo-o um ou dois níveis ainda no Verão, apesar de reconhecer os esforços do Governo para controlar o défice e a dívida. Mesmo apesar dos cortes, as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo não foram suficientes para convencer a Moody´s a manter o nível do "rating" da República. “Reconhecemos que o Governo está a tomar medidas para reduzir o défice para os 3% em 2013 e, se for um ano depois, também não é o fim do mundo. Mas consideramos que vão consegui-lo, diz o responsável. Mas mesmo que o consigam, a deterioração dos valores da dívida não é mais consistente com uma nota de Aa2 e, neste momento, também não sabemos se será uma notação de Aa ou A1”, afirmou o vice-presidente da Moody´s, Anthony Thomas, que esteve hoje em Lisboa. Anthony Thomas disse ainda que a situação portuguesa não é comparável à da Grécia. “Na perspectiva das agências de 'rating', os dois países são muito diferentes e não queremos sequer entrar neste contencioso de argumentos. Consideramos é que há uma confusão entre a situação de Portugal e da Grécia. São completamente diferentes”, frisou.
Em Agosto, ou ainda antes, a Moody´s vai emitir uma nova nota de análise a Portugal, esperando-se uma nova redução do "rating" da República.
Ainda existem dúvidas de que, também aqui, a III República chegou ao fim?
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na sua centena de heterónimos desdobrou-se em ser ...
inventa o direito de toda a gente a ir à praia à b...
> os donos não conseguem perceberPonha-se a hip...
Excelente texto.
A conclusão a tirar é que o valor de que o autor f...