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A nossa deputada parisiense, apesar do polimento «blasé», mostrou que é bem nossa, bem portuguesa, ao fincar as mãos nas ancas quando outras mãos lhe foram aos bolsos. Mas ainda bem que assim fez, porque nos evidenciou como se auto-regula a nossa deputação no que toca a direitos, e como financia o seu partido os compromissos que assume.
Tanta "sabedoria" junta! É já para a semana no dia 10 no Palácio de Belém.
«[A visita do Papa] tem gerado em vários países, Portugal é um deles, um surto de imbecilidade considerável. À falta de anticlericalismo popular, há agora uma nova forma de anticlericalismo intelectual de parte da esquerda «fracturante». Enquanto não houver um Papa que não seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais. E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo, e conhece bem demais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos sessenta de «progressismo» esquerdizante.»
José Pacheco Pereira, in Blog Abrupto
Lisboa tem vários tipos de mendigos. Tem os que mendigam por razões de «conjuntura» (neste conceito cabendo a crise do país ou a falta de condições de «empregabilidade» de uns quantos), e tem os que mendigam porque mendigam, porque tomaram o hábito e o gosto à mendicidade. E também tem os que pensam e os que não pensam. Ora, de entre os que mendigam por hábito e gosto, e não pensam, merecem destaque os pombos da cidade, essas criaturas aladas, meio bravas, meio rafeiras, que nos rondam submissamente os pés e assestam em nós o bugalho expectante e assustadiço, na mira de sacar a esmola de uma migalha. Com os pombos, confesso, não sou caridosa. Não distingo neles um átomo de encanto, nem de dignidade animal. O mesmo não digo dos pardalitos da Graça, que também mendigam, como os pombos, mas são delicados, ariscos… e pensam. Desde logo, não nos cercam, nem apontam olhares súplices, antes revelando uma saudável desconfiança da nossa espécie. E depois, se nos ocorre oferecer-lhes um pedaço de pão ou de batata frita, descem a recolher a oferta ao jeito do beija-flor - as asas acelerando como pás de ventoinha até à invisibilidade, os corpinhos planando junto aos nossos dedos - mas disparam, imediatamente, pelos céus fora, numa afirmação de independência e vitalidade. É certo que, se lhes oferecemos um pedaço de pão ou de batata frita, teremos de oferecer outro e outro e mais outro, porque os pardalitos da Graça voltam a reclamá-los, esvoaçando, com porte imperativo, diante dos nossos narizes. Os pardalitos da Graça não são, bem vistas as coisas, verdadeiros mendigos. São eles que definem as regras do jogo. E ainda nos retribuem com o inesperado e delicioso espectáculo da sua inteligência. Ensaiei, com eles, a aventura de uma fotografia. Mas todos me trocaram as voltas, preferindo o anonimato. Todos ou quase todos…
Os indícios acumulam-se. Mesmo contra o desejo de estabilidade governativa sempre evidenciado por Cavaco Silva, a verdade é que o Governo socialista tem dado mostras de que não abdica das principais causas do agravamento das já de si desastrosas contas públicas: as grandes obras, com o lunático projecto de construção, a curto prazo, do novo aeroporto, à cabeça destas. E se é verdade que o TGV com ligação a Espanha trará benefícios comerciais a médio prazo para o país, já a casmurrice evidenciada na construção do novo aeroporto e da 3ª travessia do Tejo - aqui de braço dado com o edil de Lisboa António Costa - são verdadeiramente incompreensíveis de um ponto de vista técnico face à diminuição do tráfego aéreo e ao excesso de janelas horárias disponíveis na Portela; quanto à nova ponte, esta esbarra com os problemas que o aumento do número de carros trará a Lisboa, o seu próprio projecto de construção e o facto, incompreensível também, de, a ser construída, não ser apenas ferroviária. Ao ter esta atitude, o governo do PS desafia directamente o Presidente da República e dispõe-se a ir a jogo novamente em eleições antecipadas. Cavaco, por sua vez, dá sinais equívocos quanto ao que fará no que à Presidência da República diz respeito, mas sabe-se que a recandidatura não é, afinal, um dado totalmente adquirido neste momento. Entretanto, recebeu os nove ex-ministros das Finanças, uma grande parte deles com a sua quota-parte de responsabilidade no que à actual situação do país diz respeito. Por isso a conclusão da autoria de Vítor Fonseca e que pode ser lida aqui não me surpreenderia: "a audição concedida aos ex-ministros, seguida, possivelmente da consulta aos partidos, consulta das instâncias europeias e acalmia dos mercados financeiros, confluirá na marcação de numa reunião do Conselho de Estado e na dissolução da Assembleia da República. O Verão pode ser trazer novidades e um novo governo para Portugal."
Uma das suas mais bem sucedidas invenções do ocidente contemporâneo, anestesiado e pouco atreito à inquietação existencial, é o deus subjectivo, inventado à medida do indivíduo, das suas conveniências e limitações. Este deus taylormade tão ao gosto da carneirada acrítica, surge duma ilusão de liberdade da rapaziada: é pessoal, flexível, descartável e… para desgraça do fulano, tão fiável como o próprio. Assim, na primeira situação de apuro – e como um individuo saudável lá bem no seu intimo reconhece a sua precariedade e não se leva muito a sério - o seu deus voa como a água do banho do bebé pela janela fora, inútil e oco como as todas as razões do mundo que não lhe chegaram para resgatar a luz. Acontece que o Deus verdadeiro é o nosso criador e não nosso criado: se O podemos encontrar dentro de nós, jamais O podemos confundir connosco. Através da religião (que tem por função religar, enquadrar, dar sentido) podemos praticar o encontro e a relação com Ele na sua Igreja: pela leitura da Palavra, (as escrituras) pela Oração (relação) e pela Comunhão (Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles).
Nesta cultura mercantilista, muita gente exige saber o que ganha com Deus, para que precisa Dele. Duma forma porventura simplista eu arrisco uma boa razão: se o Homem o é com as suas circunstâncias, Deus “serve” para nos libertar dessas "circunstâncias", coloca-las sob perspectiva e na sua real importância, alivia-nos as costas dessa malfadada carga: as nossas limitações, inseguranças, derrotas e frustrações.
Aceitar o desafio para a construção dessa Relação redentora é o caminho que Igreja de Pedro nos convida a trilhar. O destino é a libertação de cada um, ou se quiserem a felicidade. Um bom negócio sem dúvida.
* texto inspirado numa recente conversa informal por mim tida com jovens adolescentes
Este é um artigo publicado pelo International Forecaster, verdadeiramente aterrador mas que aparenta estar muitíssimo próximo da actual realidade do mundo. Publicamo-lo na íntegra em inglês dada a sua enorme importância.
"Fiat money buckling, an inflationary depression, years of reckless spending, Greek debt unpayable, Euro zone in jeopardy, a loss of integrity in US markets, criminal charges for Goldman Sachs, side pockets a new hedge fun trick, Banks on subprime offensive, Fed works the printing presses overtime...
America and the world face a financial conflagration of immense proportions. The world of fiat money and massive credit is buckling under the pressure of unpayable debt. Each day the safe haven of gold and silver related assets become more attractive. We ask where else do you go for safety? A conflagration is a fire out of control and that is exactly the conditions the world faces today. The inflationary depression has smoldered for 14 months and it will soon accelerate.
Ninguém «conseguiria fazer melhor» no comando do leão, esta época.
Carlos Carvalhal - Treinador do Sporting
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Os Actos dos Apóstolos 14, 21b-27
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Da Bíblia Sagrada
O promo do novo daily show da SIC - Notícias. Fantástico!
Recordo hoje um texto escrito por um homem bom, um dos melhores que conheci. Generoso, amigo, culto. Um texto escrito em 1957 mas sempre actual.
«Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»
Quando Cristo deu aos fariseus a célebre resposta, tinha diante dos olhos a Moeda e o Homem. A moeda, com a imagem de César. O Homem, com a imagem de Deus. A moeda, sinal e força da Economia, símbolo de toda a ordem material em que César domina. Cunhada por César, a moeda é de César. Baseada na moeda, a Economia subordina-se à Política. À esfera política, em que César campeia, foi entregue por Cristo a esfera económica, a que a imagem de César preside. O mundo das coisas materiais, que dão de comer aos homens, é um mundo de coisas sem espírito, em que nenhum César vive. A esse mundo, cujo valor reside no que significa dos homens, e cuja máxima grandeza lhe é dada pela imagem de César, tem de estar sobranceiro o mundo dos homens reais, em que a vida circula e cresce, e em que a imagem de César se retira diante do César pessoal.
A máxima evangélica, profunda como um abismo, entrega a Economia à guarda e tutela da Política. E entrega a Política a Deus.
O plano político é o plano entre todos humano, aquele que o homem melhor domina, melhor abrange, mais facilmente assalta, porque pode, ao considerá-lo objectivo, desdobrá-lo à altura dos seus olhos. Tudo o que é político é humano (nem tudo o que é económico; nem tudo o que é religioso).
No Homem está impressa a imagem de Deus. No plano político, a sombra do plano religioso.
A esse mundo das coisas políticas, cujo valor reside no que representa de divino, cuja máxima grandeza deriva da pessoa de César, deve presidir o mundo das realidades divinas, a esfera do Absoluto: Dai a Deus o que é de Deus.
E dando assim a Deus o que a Deus pertence, incluso se lhe dá o que pertence a César. O plano económico, através do político, integra-se no plano religioso.
E, com efeito, não é verdade que tudo pertence a Deus?
De um ponto de vista que por absurdo se diria unilateralmente divino, parece que a fórmula evangélica haveria de ter sido apenas: «Dai a Deus o que é de Deus». Porque, no fundo, tudo se deve a Deus.
Mas a complexidade da máxima cristã não pode considerar-se ocasional, pedida apenas pelo momento. Corresponde a uma atitude original do Cristianismo: a distinção das esferas, a integração das esferas pelo princípio hierárquico.
Mostra a História da Antiguidade que a tendência do homem é para deduzir da Religião para a Política (embora, a uma observação superficial, possa parecer o contrário). Quando Cristo vem ao mundo, é tremenda a crise do mundo. As velhas religiões definham, enquanto o Império avança. A Política, filha da Religião, sugava-lhe as últimas forças, transformava-a numa sombra ondulante. À medida que os quadros sociais se alargavam, rompiam-se os quadros religiosos. À medida que estes se rompiam, perdiam-se os homens, soltos e vagos, humilhados e impotentes, no vasto Império, em que os ventos os arrastavam como a células desprendidas de organismos já mortos. A sociedade familiar dissolvia-se. Assente sobre ruínas, só o Império campeava. As velhas religiões particulares - domésticas e civis -recuavam na sombra. E, através do idealismo dos filósofos, ou do culto de Roma, ou dos mistérios órficos, era para a religião universal que se tendia, embora lentamente, imprecisamente. Era um bem? Era um mal? Considerada em si mesma, essa tendência era formalmente adequada à unicidade divina; mas, sem inspiração do Alto, era falsa na essência e prometia naturalmente ao Erro a perenidade. Era a crise das crises.
Foi então que Deus declarou chegada a Plenitude dos tempos. E foi sobre as cinzas das velhas religiões particulares e sobre a promessa da nova e falsa religião universal, que Cristo proferiu a sentença determinante: A César o que é de César; a Deus, o que é de Deus.
A sentença não vinha isolada. Era uma regra de acção, uma regra de vida, dentro dum mundo doutrinário fora do qual se perderia, vazia de sentido, ou se adulteraria, incompreendida. Essa regra é especificamente cristã - e isto, não só historicamente: também, e sobretudo, filosoficamente.
É preciso compreender que representa o Cristianismo no crepúsculo da Idade Antiga, para medir o alcance daquela fórmula. Fenomenicamente, à superfície das coisas, o Cristianismo entrou no plano das religiões como o termo da tendência universalista. Ora essa tendência esfarrapava a veste harmoniosa da Sociedade antiga, diluindo as crenças que alicerçavam a Família e a Cidade, deixando o indivíduo isolado, nu, em face da omnipotência da República - única, absoluta, divina. Tudo o que afeiçoara os homens, os conformara, os defendera, os vinculara, tudo era minado pela tendência à religião universal. Por um lado - o seu lado cósmico - ela acentuava a pequenês do Homem dentro do Universo, ao passo que por outro - o seu lado político - acentuava a pequenês do Homem dentro do Império. A Sociedade, que fora à medida do Homem, era agora à medida de uma Ideia.
Fenomenicamente, o Cristianismo parece o cúmulo dessa Ideia…
Como a realidade é diferente! O Deus revelado por Cristo é, certamente, sim, o Deus Único, válido para todos os lugares e todos os tempos, ao invés dos deuses domésticos e civis; é certamente o Deus do Universo e o Deus do Homem.
Mas não é um Deus cósmico, nem um Deus político, porque é transcendente ao Cosmos e à Polis, mesmo quando o Cosmos é infinito e a Polis é imperial. O Deus revelado não é o limite da série das divindades pagãs. Alfa e Ómega do Mundo e da Humanidade, o Deus revelado ilude a tendência da série; não é o termo N de nenhuma progressão; nada O define, nada O limita, nada O exprime. É Ele. A série pagã teria terminado no Imperador universal, ou na Ideia do Bem. A Revelação não veio completar a série: veio, muito simplesmente, aniquilá-la.
Sobre as ruínas das velhas religiões e a promessa da falsa religião universal, o Cristianismo tomou o Homem nas suas mãos, fê-lo subir ao alto das ruínas e esquecer a promessa do Erro esplêndido - e mostrou-lhe o Pai. Mais poderoso que César, mais puro que a Ideia, o Deus Revelado chamou cada homem pelo seu nome e ensinou-lhe o sentido da vida.
Nesse momento único, desenhou-se diante do Homem uma formidável encruzilhada. Corrido o véu do seu destino eterno, pairava a interrogação sobre o seu destino temporal. Essa dúvida, de que, hoje podemos falar em abstracto, não se formularia, não se poderia formular, se Cristo não tivesse falado.
Psicologicamente de acordo com as tendências da época, a Fé no Deus único e transcendente tê-Ias-ia reforçado, estilhaçando de vez os velhos quadros sociais em que os homens se agrupavam; deixando cada um, como filho de Deus, fazer sozinho e por seu pé a demanda do Reino de Deus, forte na sua consciência pessoal, para mais socorrida pela graça. Olhando as coisas como elas eram, olhando também as tendências ainda hoje manifestas, não parece lícito duvidar de que teria sido esse o caminho seguido: a anarquia social como prelúdio ao Reino de Deus.
Mas Cristo não veio dizer que sim às tendências do Seu tempo. A Família, que vivera da Religião e pela Religião morria, recebeu a sagração do Ungido: reviveria pela Religião. O grande Sacramento seria o alicerce da Sociedade. E não só o alicerce, mas a Sua viva imagem, a sua célula, em que a autoridade e a liberdade harmonicamente se combinariam.
E, quando parecia natural que César, deus desmentido, houvesse de rolar por terra; quando parecia lógico que, na série pagã, tornada estéril, com o carácter falsamente divino caísse o carácter político - o valor de Autoridade -, ergueu-se a voz de Cristo: «Dai a César o que é de César».
Em vez de abrir as portas à anarquia social, Jesus proclama a santidade da Família, torna-a participante da vida divina, e defende o facto-político, que a Sua doutrina parecia ameaçar.
É no entanto para reflectir que, ao passo que a Família é consagrada, não o é o Estado. Sobre o pilar inamovível da Família, Cristo deixa flutuar o Estado, não considera nele nenhuma forma particular, nem mesmo uma estrutura natural como embrião.
Com todas as cautelas, talvez se possa ver nessa espécie de abstenção um sinal de que Jesus Cristo entendia que a sociedade civil se devia moldar sobre a sociedade familiar - o que daria razão ao Paternalismo ou Patriarcalismo.
Mal esboçando esta hipótese, o que com mais nitidez ressalta é, por um lado, que o Cristianismo (como tal) não pretendeu organizar a Cidade; por outro, que, como já vimos, reconheceu a Cidade. E é para notar que a reconheceu quando a sua forma estava mais longe da Anarquia e mais facilmente figurava de coisa divina. Mas não nos iludamos, porque é entre dois polos fixos que Cristo deixa girar o eixo do Estado. Entre a ,Família e Deus, fica o reino de César. E a Família é o embrião, o gérmen, da futura Humanidade divinizada. Gérmen humilde ainda, simples esboço do que há-de ser o Reino de Deus, na aurora dos Tempos Novos, quando Deus lança ao Homem a chamada, a vocação...
Não é a grande Sociedade, a sociedade civil, então imperial, que o Cristianismo vem organizar, mas a pequena sociedade, a familiar. Porque o mundo não estava maduro para ser ordenado pelos princípios cristãos; para ser, ele próprio, coisa sagrada, divinizada. Se o estivesse, não seria o momento da Revelação, da Igreja e da Família -. mas o momento da Vinda definitiva, o momento em que a Humanidade passaria deste mundo ao Reino de Deus.
O Cristianismo, demasiado perfeito para a sociedade terrena, necessariamente inadequado à organização do Estado, parou no limiar do Estado. Não pretendeu substituir-se a César; fez a distinção das esferas: César, e o que é de César; Deus, e o que é de Deus.
No crepúsculo da Idade Antiga, que deduzia a Política da Religião, Cristo vem ensinar que não é do Cristianismo que se deve partir para o campo da Política.
E no entanto, se a Política é o plano entre todos humano; se o Homem é a imagem de Deus - o que a Deus se deve entregar é bem o Homem com a Sua imagem, é bem a Política, é bem o reino de César. Porque César pertence a Deus.
Ao ser entregue a César, a moeda não pode ter apagada a imagem de César. Entregue a Deus, César não pode ter apagada a imagem de Deus.
Indutivamente, a Economia ordena-se à Política, e esta à Religião.
Pelo princípio hierárquico, o Cristianismo soube, depois de as distinguir, integrar as esferas : a económica, na política; a política, na religiosa.
«Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»
* Por Henrique Barrilaro Ruas - In memoriam
Teria sido um homem inteligente e até interessante se se tivesse contentado com a memória do seu povo. Mas ao trocá-la pela memória da História, tornou-se um homem pequeno, perigoso e, acima de tudo, ridículo.
…
Ou será ao contrário?
A letra do hino, já agora... É que "ficava bem" não fazer má figura no Mundial da África do Sul. Aprendam com estes que lhes fica muito bem. No rugby luso há paixão e patriotismo! No futebol temos visto pouco...poucochinho...
Um artigo a não perder de autoria de Nuno Castelo - Branco aqui.
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