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"Corrupção: economia paralela representa 22% do PIB". Se calhar a política dos ajustes directos também contribui para este estado de coisas.
Setembro de 2009: "Joaquim Oliveira revela ainda que teria também falado com o director do Jornal de Notícias, José Leite Pereira, sobre o assunto (fim do jornal das sextas, na TVI): "Tenham cuidado com as perguntas que andam a fazer!"
Fevereiro de 2010: José Leite Pereira (director do Jornal de Notícias) afirma que "Não há nenhuma intervenção do sr. Joaquim Oliveira nos conteúdos do jornal"...
Para o Governo "o fim do Jornal de Sexta da TVI" não tem que ver com liberdade de expressão...
Para quem, como eu e creio que a maioria dos telespectadores continentais, conhece a Madeira em visitas turísticas ou rápidas deslocações profissionais, há uma série de pontos de referência no Funchal, a começar pela zona dos hotéis, onde pontifica o célebre Reid's, ou vários pontos da baixa da cidade, com destaque para as lojas emblemáticas como as do vinho da Madeira. É claro que desde sábado perdi muita coisa nas quase ininterruptas transmissões televisivas sobre a horrível tragédia que se abateu sobre a ilha, mas, além daquelas imagens sempre repetidas sobre os aspectos "espectaculares" da enxurrada, depoimentos de habitantes e declarações autoridades locais e, agora, ligações em directo a repórteres parados a segurar um microfone, a olhar para a câmara e a debitar informações que estamos fartos de conhecer (como o número de mortos), muito eu gostaria de saber o que aconteceu com os locais mais conhecidos do Funchal. Até agora, nada, a não ser o mercado e mesmo isso de passagem. É exasperante ver tanta falta de iniciativa em directo. Até perante uma situação excepcional como esta, esses jornalistas conseguem ser rotineiros.
(Na Avenida de Brasília...)
Negócio lícito ou ilícito, as obras na Doca de Alcântara, aí mesmo ao lado, prosseguem alegremente. E já só as árvores se arrepiam.
Eu até percebo a tentação de se arrumar uma pessoa inteira (e porque não uma ideia?) dentro dum rótulo... e agradeço ao Tiago por me ressalvar de tão desagradável epíteto.
Fui à Madeira umas quantas vezes em trabalho e conheci a ilha com a ajuda de colegas que tiveram a amabilidade de por lá me guiarem. Devido a isso, do pequeno e luxuriante território conheço-lhe não só algumas belezas naturais e arquitectónicas, mas a extrema simpatia das suas gentes.
Uma das primeiras sensações de que me recordo ao sobrevoar a Ilha antes de aterrar, foi observar lá de cima a sua incomensurável pequenez e a sensação de fragilidade daquela pequena cordilheira erguida do colossal oceano profundo e envolvente. Confesso que nunca na minha mais estouvada fantasia me passaria pela cabeça que a esta amena e florida Ilha alguma ameaça um dia surgisse dum fenómeno atmosférico. Pelos madeirenses são por estes dias as minhas orações.
Na imagem: Curral das Freiras
(...) Para os paladinos desta lei (do casamento entre homossexuais) - os bloquistas - trata-se de dar mais um golpe na "sociedade judaico-romana-cristã" e na civilização tal como ela é, aplicando-lhe outro cliché do seu construtivismo permissivo. Em democracia têm o direito de o fazer. E quem não quer tem o direito de lutar, por todos os meios legais, para que tal não aconteça.
"O sentido de uma recusa" por Jaime Nogueira Pinto, jornal i na integra aqui
o amigo
Nem a surpreendentemente notória "impreparação e falta de pesquisa" de Miguel Sousa Tavares para a entrevista de ontem livraram José Sócrates de dar um triste espectáculo, fazer uma confrangedora figura, imerso em justificações e evasivas, entremeadas em arremessos de arrogância. O que me foi dado observar ontem foi um primeiro ministro abatido e acossado: no fundo todos sabemos que um "animal feroz" rosna até à morte.
Mas o que me pareceu espantoso em Sócrates, foi a persistente defesa do seu amigo Rui Pedro Soares, a roçar a loucura ou suicídio político, atitude de quem já por aqui anda por muito pouco: essa obstinação fica-lhe bem, apesar de malsã. Se nenhuma escuta ou "amigo" lhe passar a perna, suspeito que o executivo “aguente” até às presidenciais. Em governo "de gestão".
Ontem, José Sócrates disse, categoricamente, que "é apenas uma infâmia" e "não passa de uma ignomínia pretender-se que Luís Figo pudesse fazer um contrato publicitário para pagar um favor de apoio político".
Mas a 7 de Junho passado, Paulo Penedos e Marcos Prestrello tinham, segundo foi oportunamente divulgado, a seguinte reveladora conversa:
Paulo Penedos – [Rui Pedro Soares] Vai para Milão, segunda-feira. Vai-se lá encontrar com o Figo, para com ele celebrar uma coisa um bocado pornográfica, mas pronto.
Marcos Perestrello – Que é o quê?
Paulo Penedos – Eh pá … só te posso dizer se tu não disseres a ninguém. Se disseres, não te posso dizer.
Marcos Perestrello – Se quiseres dizer, dizes! Se disseres que não é para dizer a ninguém eu não digo.
Paulo Penedos – Não, não digas que é uma coisa… Ele há dias disse-me, muito contente, que tinha conseguido que o Figo apoiasse o Sócrates e eu disse ‘boa e tal’, claro que é importante. E hoje ligou-me a pedir que eu lhe fizesse um contrato de patrocínio para a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros por ano.
Muitos comentadores têm dito que acreditar ou não no primeiro-ministro é uma questão de fé. Direi antes que é uma questão de crendice...
Viva Miguel Sousa Tavares e viva o seu programa Sinais de Fogo que conseguiram, na primeira edição, uma entrevista com o Primeiro-Ministro.
Coitada da enorme vaidade de Miguel Sousa Tavares e coitado do seu programa Sinais de Fogo, entalados entre a sua própria falta de pesquisa e preparação, por um lado, e os incomensuráveis descaramento e argúcia do PM por outro.
E coitado de Jorge de Sena, trazido à colação tão injusta e despropositadamente.
Viva o Primeiro-Ministro José Sócrates, que - segundo ele apenas - não estava em crise antes da «pior crise dos últimos 80 anos», e não tinha - em 2008, antes da crise - um dos piores índices de crescimento da Europa a 27, uma das piores taxas de desemprego da Europa a 27, a 2ª mais ameaçadora dívida da Europa a 27, um dos piores défices públicos da Europa a 27, o maior aumento da carga fiscal da Europa a 27, um dos maiores esforços fiscais da Europa a 27, a pior competitividade da Europa a 27.
Coitados dos Portugueses que não elegeram Sócrates e sofrerão as consequências deste grau novo de negação da realidade.
Viva Keynes e a forma como o investimento público arrancou o mercado interno do país da iniciativa privada e do mercado das garras de uma recessão horrível em 1929.
Coitado do pobre Keynes, invocado como máscara explicativa de investimentos gravosos e perdulários, que animarão os relatórios e contas de empresas estrangeiras e as hipotecas das gerações futuras.
Viva o optimismo responsável, viva a combatividade informada.
Coitados do optimismo e da combatividade como invocados por Sócrates,
Viva a cegueira. Viva a incompetência. Viva a demagogia. Viva a omissão. Viva a manipulação.
Coitados de nós.
De Sinais de Fogo, de Jorge de Sena, que detestava do fundo da alma a mesquinhez portuguesa, e se exilou por isso, mas continua a ser arrastado, em ossadas e em títulos, para aquilo exactamente que detestava: «Fui para a casa de banho, a pensar naquela filosofia: «Não te desgraces, nem a nós», como se desgraçar voluntariamente ou por inadvertência, ou por inesperada consequência, os outros fosse decididamente secundário. Tremi, reconhecendo naquilo o pior dos egoísmos, sem dúvida. O egoísmo da inocência, da ignorância, do conformismo, o egoísmo pavoroso dos que se querem, e querem os outros, inocentes, ignorantes, e conformados, cada um fechado sossegadamente na sua paz(...)»
A entrevista ainda não acabou mas eu só ouço o 1.º a dizer "Ó Miguel Sousa Tavares","ó Miguel Sousa Tavares", "desculpe", "desculpe", eu não vim aqui para isto, "ó Miguel Sousa Tavares", "peço licença", "Miguel Sousa Tavares", "Miguel Sousa Tav..."...
"O Freitas passou a receber, todos os dias, uma carta anónima enfiada debaixo da porta. O remetente, que assinava Abraval, chamava tudo e mais alguma coisa ao pobre do Freitas.
Certo dia, o Freitas chateou-se a afixou na portaria do prédio um aviso: “O Abraval é um cobarde de merda que tem medo de assinar o que escreve. Diz-me onde moras e vou lá ter contigo.”. Como as cartas eram entregues em mão, havia a possibilidade de o autor ler o aviso.
Uns dias depois veio a resposta, naturalmente em forma de carta. Começava assim: “Meu Freitas ranhoso: não sou anónimo, tenho nome e os meus amigos os meus pais e o meu gato Fritz sabem quem sou. Queres é controlar-me e invadir a minha privacidade, meu moralista imbecil. Vai-te f****. Assinado: Abraval" (de Filipe Nunes Vicente, do Mar Salgado, via Miguel, do Insurgente).
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Não é anonimato mas modéstia filho.Boboseirada a m...
A esquerda (partido democrata e eleitores esquerdi...
Falam mal, falam mal, mas lêem. E se pudessem, par...
É caso para dizer que daqueles lados, da esquerdal...
Avillez. Já que escreve baboseiras e em anonimato,...