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Contabilidade criativa

por João Távora, em 27.09.09

Espanta-me que os políticos e comentadores, questionados sobre a perspectiva de alta abstenção, se escudem na possibilidade de aumento de eleitores face às legislativas de 2005. Sobre o assunto a questão que interessa é mesmo a proporção.

They are watching us

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

O Abel Cavaco, do Mensagem Certa, diz do alto da sua sapiência que esta nossa casa é merecedora de um olho em cima. Apesar de me aterrar a ideia de um olho, solto, em cima de uma coisa virtual - as coisas que eu imagino - agradeço bastante o miminho.

O dia das grandes escolhas

por João Távora, em 27.09.09

Às duas da tarde na minha mesa de voto, no Liceu de S. João no Estoril, já tinham colocado a cruzinha no boletim trezentas em novecentas pessoas inscritas: era isso que indicavam os números a giz na ardósia da sala de aula. 

Espero que o grosso dos eleitores surjam durante a tarde, pois os caminhos difíceis que se perspectivam a este depauperado país exigem um massivo sufrágio.

Participar é preciso, ou então depois não nos podemos queixar.

 

Valeu

por Francisco Almeida Leite, em 27.09.09

Tiago Pires perdeu com Mick Fanning e falhou o acesso à final. Mesmo assim, o "Saca" teve uma grande prestação, ao afastar o Kelly Slater. E isso, meus caros, não é para qualquer um. Claro que toda a gente acha muito mais importante ter o Ronaldo a brilhar no Real Madrid, mas não podemos deixar um feito destes passar em branco. Aliás, nem é a primeira vez que o "Saca" bate o pé a um dos melhores surfistas de todos os tempos. Há um ou dois meses fez o mesmo na Indonésia.

A onda

por Francisco Almeida Leite, em 27.09.09

Enquanto não se sabe o resultado das eleições legislativas, a notícia do dia vai sendo a vitória de Tiago Pires contra Kelly Slater no Quiksilver Pro France, sétima etapa do Circuito Mundial ASP de surf. O "Saca" já está nas meias-finais, que vai agora disputar com o australiano Mick Fanning, número dois do ranking mundial.

O grande surfista da Ericeira a mostrar como é que é!

O simpático

por Francisco Almeida Leite, em 27.09.09

Ainda pelas televisões, fico a saber que o primeiro-ministro atrasou-se cerca de 40 minutos em relação à hora prevista para chegar à sua assembleia de voto - o tal stand de carros espanhóis. E porquê? Segundo disse a uma jornalista mais afoita, porque foi tomar um café e depois encontrou muitos "transeuntes" que lhe queriam dirigir algumas palavras. Presumo que transeuntes "simpáticos", como todos os que o primeiro-ministro encontrou durante a campanha...

Ler, sff.

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

Este texto do Vasco Barreto sobre as praxes.

E nem gosto de manias, seja qual for o prefixo

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

Diga o João o que disser, tenha ou não um pedacinho de razão, a verdade é que estou consumido pelo remorso, ó Deus!, por não ter lá ido. É que, caramba, vou ao Lx Factory ouvir José Sócrates a monologar, que belo verbo, e não vou ao Lx Factory ouvir a Soraia Chaves, toda ela muito loira, muito bela, ler pedacinhos ardentes, ai as hipálages!, de páginas ainda por mim desconhecidas. Ó Deus.
E depois do remorso vem a inveja. Inveja por não poder, argh!, publicar umas fotos «amadoras» (é assim que se chamam as fotos fraquinhas, quando não queremos ofender. E eu não quero ofender); por não poder, assim num texto todo pomposo mas pior escrito, dizer com quem dancei (isto se eu dançasse), quem vi, para quem ri, quem procurei e o que cheirei; por não poder falar mal da música que o Pedro Vieira botou para o pessoal – é que eu falaria mal, sempre.
E para além do remorso e da inveja vem a angústia por, não podendo, querer ler o livro agora, já. Sou uma maria-vai-com-as-outras? Provavelmente sou, mas que me apetecia mesmo ler o raio do livro e ter ido ao raio da festa, lá isso apetecia.

Discos da minha vida – 34

por João Távora, em 27.09.09

Pedro e o Lobo

Prokofiev

Narrado por Gerard Philippe

Harmonia Mundi - 1956

Espanha até no dia das eleições

por Francisco Almeida Leite, em 27.09.09

Vejo nas televisões que o primeiro-ministro e o líder do Bloco de Esquerda exerceram o seu direito de voto, cumprindo um elementar dever cívico, num stand de automóveis que, por mero acaso, é um importador oficial de uma conhecida marca espanhola: a SEAT. Já o presidente do CDS/PP, contou-me há bocado um amigo meu, terá sido nomeado num take da agência espanhola EFE como Paulo Puertas...

Domingo

por João Távora, em 27.09.09

 Evangelho segundo S. Marcos 9, 38-43.45.47-48

 

Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena *, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo nunca se apaga».

 

* Geena: lixeira junto à muralha de Jerusalém existente ao tempo histórico de Jesus que se caracterizava por estar em constante e interminável combustão. 

 

 

Ler devagar

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

Recomendo vivamente a crónica de Zé Diogo Quintela, na Pública de hoje. Há pouco tive aqui uns excertos, mas lê-la aos pedaços nem sabe a nada.

Don't vote

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

 

Descaradamente gamado ao Daniel Oliveira.

Ansioso

por Tiago Moreira Ramalho, em 27.09.09

Estou a aguardar ansiosamente as primeiras sondagens «à boca das urnas». São as únicas em que se pode confiar minimamente.

O primeiro dia de Carolina

por Pedro Correia, em 26.09.09

 

 

Amanhã será um dia importante na vida de Carolina Patrocínio. A donzela que acedeu a ser mandatária para a juventude na campanha do PS terá a primeira oportunidade real de pôr a cruzinha no partido em que confessou ter sempre votado em eleições legislativas numa entrevista ao jornal i que provocou gargalhadas até nas hostes socialistas. Carolina só em sonhos poderia ter votado: nas últimas legislativas, ainda não atingira a idade mínima para exercer um acto de tanta responsabilidade. Mais tarde admitiu ter-se tratado de "um lapso", sem especificar de quem.

Mas isso já passou. Faço votos para que o seu primeiro dia como eleitora na escolha dos deputados da Assembleia da República decorra da melhor maneira. E que, também por "lapso", não se engane no quadradinho onde deseja pôr a cruz.

Idioteira

por Tiago Moreira Ramalho, em 26.09.09

Estou a assistir, de boca aberta, ao Provedor do Telespectador da RTP – programa de muita virtude. Hoje, os minutinhos desta coisa são todos eles dedicados ao programa TeleRural –programa que não vejo, por não achar graça –, onde participam o Quim e o Zé, duas caricaturas do típico rural português.
Quer o provedor que o programa acabe ou seja transferido por lhe dizerem os telespectadores que «não pode ser». Dizem as sete pessoas, certamente escolhidas de forma aleatória, que «não há gente assim», que aquilo é um «mau retrato» das pessoas do interior, que é uma «ofensa» a essas pessoas. Chegam a dizer que não há rigor.
Vou meter o explicador: aquilo é humor. É um programinha inofensivo onde se explora todo um imaginário muito presente nas grandes cidades. Não interessa se tem alguma correspondência com a realidade. Não é esse o objectivo. Se eu fizer uma brincadeira com mamutes, só um estúpido muito estúpido me vai dizer «cala-te que os mamutes já não existem».
Esta constante ditadura do politicamente correcto assusta. Até nestas merdinhas.

Toma lá, dá cá

por Tiago Moreira Ramalho, em 26.09.09

O Avenida Central está renovado. Ainda sou do tempo em que o Pedro Morgado era um solitário blogger lá do Minho. Como as coisas mudam. Agora tem uma pipa de colegas de blogue e um estaminé cheio de coisas muito p'rá frentex. Um belo sítio para se estar.

Dura praxis sed praxis

por Tiago Moreira Ramalho, em 26.09.09

Ao contrário do Pedro, eu discordo totalmente desta visão das praxes que o Daniel Oliveira expõe.
Se é certo que há lugares em que as praxes são medonhas – nomeadamente em Faculdades de Medicina Veterinária, só a título de exemplo – não se pode tomar a parte pelo todo. A verdade é que todos os anos entram milhares de alunos nas faculdades portuguesas e uma grande parte destes entram «sozinhos», isto é, não conhecem ninguém dentro do meio. E a integração, palavra que o Daniel odeia, é muito mais difícil do que se possa à partida pensar. É que se há uns tipos gingões que na primeira hora se tornam logo nos populares lá do sítio, outros, mais acanhados e sem grande jeito para relações acabam por ficar de parte. As praxes, quando bem feitas, servem precisamente para que ninguém fique de parte. Para todos fiquem a conhecer nem que seja o padrinho/madrinha, para que todos fiquem a conhecer nem que seja o tipo que estava ao lado a queixar-se que lhe doíam os braços de fazer flexões.
Horrível, horrível. Armam-se uns em mandões, tiranos, e outros em servos eunucos. Nada disto. Quem não quer ser praxado pode dizer ‘não’, pode simplesmente não ir à faculdade nos dias de praxes, pode ir para as aulas se as houver. A verdade é que por muito chocado que o Daniel e outros fiquem com a brincadeira, sem aspas, os jovens preferem a operação de choque a esperar semanas até criar laços.
As praxes são para quem as pensa e para quem as aceita. É nesta relação entre veteranos e caloiros que tudo se centra. Se os caloiros quiserem ser praxados, ninguém tem nada a ver com isso e se ali estão por vontade própria não faz sequer sentido sentir pena. Muito pelo contrário.

 

Leia-se o texto do Miguel Vaz a propósito deste assunto.

De acordo

por Pedro Correia, em 26.09.09

Com o Daniel Oliveira. Abaixo as praxes.

Nas colunas

por João Villalobos, em 26.09.09

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