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Liedson resolve?

por João Távora, em 31.08.09

Qualificação da equipa de Portugal às costas do brasileiro.

 

Temos ministro!

por João Villalobos, em 31.08.09

Hoje, numa caixa de texto que acompanha a entrevista do Diário Económico à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, pode ler-se o seguinte perfil:
“A ministra resistente
Vai ficar na história como a ministra que teve o maior braço de ferro com os professores. Mas garante que já teve muitos gestos de gratidão das escolas. É a terceira titular desta pasta a levar o mandato até ao fim. Elege Francisco Almeida Leite como o seu ministro da Educação de referência, porque nos anos 60 lançou a educação de adultos e foi o primeiro a pedir um estudo à OCDE. Doutorada em Sociologia é professora no ISCTE, lugar que deixou em 2005 para ocupar o cargo de ministra.”
Obviamente, o DE estava a referir-se a Francisco Leite Pinto, que foi ministro da Educação Nacional entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961. Mas de quem terá sido o lapso? Dos jornalistas do DE ou da própria ministra? Ou será que o nosso FAL é imortal, qual Conde de St. Germain, e já foi ministro da tutela há umas cinco décadas? Um mistério a desvendar. Seja como for, habemus ministro. E isso já ninguém nos tira.

Sobre o mesmo assunto, é ler o Tiago Moreira Ramalho no Jamais. Ignorando o fait-divers e centrando-se na referência histórico/ideológica ao Estado Novo. Quando for mais novo, quero ser como ele :) 

 

Finalmente!

por Tiago Moreira Ramalho, em 31.08.09

Estava difícil de se ler qualquer coisa racional sobre isto dos pontos de exclamação - que disparate! Finalmente, e felizmente, alguém se chegou à frente. Façam favor de não sair daqui sem ir ler o brilhante - brilhante! - texto de Rogério Casanova no Pastoral Portuguesa. Brilhante!

Novas tecnologias, velhos métodos

por João Távora, em 31.08.09

 

Acusando alguma inquietação e a proverbial tradição anti-democrática caracteristica dos mais zelosos republicanos, a conta no Facebook da plataforma do centenário foi pirateada e eliminada. Isto significa apenas um contratempo, pois vamos redobrar o esforço na denuncia do absurdo das comemorações que se aproximam. 

 

O país que merecemos

por Bruno Pires, em 31.08.09

Lemos esta notícia, mas este assunto acaba sempre no mísero exemplo do Ocean Club. Ou seja, quem tem força mediática e bons conhecimentos é que existe. Mais do que ser o país que temos, este é, claramente, o país que merecemos.

Discos da minha vida – 13

por João Távora, em 30.08.09

Rachmaninoff: Concerto No. 3 

Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1

Piano Martha Argerich

Direcção Riccardo Chailly e Kirill Kondrashin

Philips 1995

Domingo

por João Távora, em 30.08.09

Evangelho segundo S. Marcos 7, 1-8.14-15.21-23
 

Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral não comem sem ter lavado cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Depois, Jesus chamou de novo a Si a multidão e começou a dizer-lhe: «Escutai-Me e procurai compreender. Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior do homem é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, cobiças, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez. Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».

 

Da Bíblia Sagrada

Para fazer história

por João Távora, em 29.08.09

Miguel Castelo Branco é sem dúvida nenhuma um grande reforço!

Inteiramente de acordo

por Pedro Correia, em 29.08.09

Com a Helena Matos.

Em Lisboa e não só

por Pedro Correia, em 29.08.09

Não vos apetece aderir a este movimento? A mim, apetece. Já.

A ler

por Pedro Correia, em 28.08.09

Esta excelente crónica de Manuel António Pina.

Já estou tranquillizado que chegue

por Duarte Calvão, em 28.08.09

Eu até acho que a ministra Ana Jorge não é das piorzinhas deste triste Governo, mas já não aguento mais ser "tranquilizado" por ela a propósito da gripe A (hoje cheguei a casa e vi que estava no Mário Crespo, mas isso é o costume: presenças governamentais, pró-governamentais ou opositores internos do PSD). Não há dia em que a senhora não apareça na televisão e nos jornais a dizer, com o ar grave que a situação exige, que os nossos tranquilizantes governantes zelam  pela saúde dos portugueses. Temo que, se a pandemia se confirmar, já ninguém tenha paciência para a ouvir.

Discos da minha vida – 12

por João Távora, em 28.08.09

 

Phantom of the Paradise 

(Brian de Palma)

Banda Sonora do filme

Paul Williams

A&M 1974

Baralhação 4 e 5, e um vislumbre da 6

por José Aguiar, em 28.08.09

A Baralhação 4 será uma repetição do resultado eleitoral do Partido Socialista em 1999 (115 deputados) e a singela eleição de um-deputado-um da ganadaria Movimento Esperança Portugal, que teria uma alternativa de luxo na praça parlamentar.

 

Aí será um "CDS para que te quero", a implosão e o diabo a quatro no PSD e a restante esquerda numa vociferação pegada... 

 

Eu sei, eu sei: improvável, etc, et.al...

 

A Baralhação 5 será uma coisa do género da Baralhação 4 envolvendo, contudo, desertores, do tipo Limiano (recorde-se que nesta legislatura houve duas deserções, uma do PCP, outra do CDS). Esta baralhação não se enquadra na categoria de coligação pós-eleitoral, mas sim num puro negócio político (a ética, já sabemos, pouco ou nada conta para este peditório).

 

A Baralhação 6 pressupõe um governo minoritário (ou seja, a não existência de acordos ou coligações pós-eleitorais de qualquer tipo - sendo, para o efeito, irrelevante que a possibilidade matemática de ter maioria com recurso a outro partido exista) e uma activa intervenção presidencial...

Baralhação 1: E se o Partido Socialista ganhar as eleições, isto é, se for o partido mais votado – embora sem maioria no hemiciclo –, mas o Partido Social Democrata e o Centro Democrático Social, juntos, ultrapassarem a fasquia dos 115 deputados?

 

Eu sei, eu sei: é um cenário muito, muito, muito pouco provável. Mas às vezes a política – como a vida – tem destas coisas…  

 
Baralhação 2: e se o CDS não chegar para que nem PS, nem PSD, tenham maioria, vença qualquer um destes dois partidos?
(ver resultados eleitorais de 2002: tirar apenas 4 deputados ao PSD – passando de 105 para 101 – e acrescentá-los ao PS – passando de 96 para 100 – mantendo o CDS a sua votação em 14).
Eu sei, eu sei: outra grande, grande improbabilidade.
Baralhação 3: aguardam-se contributos, que isto de João de Deus Pinheiro defender o Bloco Central – depois de Jorge Sampaio e de Ferro Rodrigues (entre outras destacadas figuras) o terem feito – a um mês das eleições, após Manuela Ferreira Leite ter afirmado, veementemente, que tal seria “impensável”, já é por si, baralhação que baste.
Dito isto, Pedro, achei que o teu post, além de inteligente é, sobretudo, oportuno.

Discos da minha vida – 11

por João Távora, em 27.08.09

 

Before and after Science

Brian Eno

Polydor 1977

Analisando as opções

por Luís Naves, em 27.08.09

Acho que este texto do Pedro Correia, em Delito de Opinião, acerta no alvo. Se não houver maioria PSD-CDS ou PS-BE ou qualquer tipo de combinação entre estes dois pares que permita a aprovação de orçamentos de Estado, terá de existir uma grande coligação PS-PSD ou algum tipo de entendimento entre os dois maiores partidos que permita aprovar orçamentos de Estado. O resto é campanha.

Navegações (para facilitar a compreensão)

por Luís Naves, em 27.08.09

 

 

 

Paulo Cutileiro, em Jamais, explica que Manuela Ferreira Leite sabe muito bem para onde quer ir. O autor elenca quatro temas que a líder do PSD "compreende" muito bem.

No post logo a seguir, Maria João Marques escreve sobre a sua desconfiança em relação a políticos que sabem para onde querem ir. Sobretudo, nada de ter "uma visão para o país".

A vontade no lugar da depressão

por João Távora, em 27.08.09

 

Após um aziago início de época, o Sporting foi ontem apeado da liga dos milhões pela Fiorentina. Confesso que este ano esperava bastante mais da equipa, mesmo considerando que os confrontos já efectuados se deram com equipas competitivas e com ambições: ao contrário de muitos, e tendo em conta a realidade da industria do futebol nacional, eu tenho em boa conta o treinador e o plantel leonino.

Porque tenho boa memória, sou contra “chicotadas psicológicas” e contratações que só servem para enriquecer “empresários”, criar ilusões e vender jornais (daí se compreende a revolta de muitos escribas da nossa praça). Às euforias que resultam sempre em depressões eu prefiro o realismo: o futebol não é uma ciência exacta, é um JOGO que depende de múltiplos factores, alguns aleatórios, como dum caprichoso ressalto, duma bola na trave ou duma fonesta lesão.
É por estas e por outras que não estou disponível para as politiquices futeboleiras (escusas de me mandares SMS palermas caro João, já me bastam os meus amigos lampiões!). E também porque há pouco mais de dois meses os sócios do Sporting elegeram em larga maioria uma Direcção, uma Estratégia, e... Paulo Bento.

Pensando bem, tenho orgulho numa equipa que ontem bateu o pé a um grande clube italiano, e que terminou o desafio com oito jogadores da sua “cantera”, e igual número de jogadores portugueses, uma coisa louvável e rara nos dias que passam. De resto, como em tudo na vida, o remédio é pôr a vontade no lugar da depressão e da euforia.  

 

Imagem daqui

Depois da declaração em título – e de não saber exactamente o que é um mandatário, ou mandatária, da juventude e para o que serve – devo dizer-vos o seguinte: também eu gostava que me descascassem os caroços das cerejas! E digo mais: adorava que mas levassem à boca. E sim, estendo o desejo às grainhas das uvas e, já que estou numa de epicurista, que mas livrassem dos taninos da película e da maçada que é olhar para o engaço: meios bagos de uva (moscatel ou outras, tanto faz) servidos em água fria, onde meia dúzia de cubos de gelos tiveram oportunidade de derreter (ir derretendo) no período entre o amuse bouche, a entrada e uns gulosos primeiro e segundo prato... hmmmm.

 

Ter uma boa empregada (não confundir com uma empregada boa, embora tudo seja uma questão de critérios e, claro, prioridades...) é absolutamente essencial para o trabalhador - e marido - que tenha pretensões a levar uma vida sã (não confundir com uma vida saudável, coisa meio vegetariana, aborrecida e cansativa). Quando regressei de lua-de-mel, há já uns bons aninhos (saí de casa dos meus Pais, com uma breve passagem pelo altar, directo para uma semana nas Maldivas), passei o primeiro fim-de-semana a fazer coisas que sabia que as pessoas faziam, mas que nunca tinha feito: a cama (que, milagre, aparecia sempre feita); aspirar o chão (meus amigos, pêlos e mais pêlos, tenho uma Labrador em casa, Jola de seu nome – petit nom de cervejola porque a criatura é douradinha); lavar a loiça (aqui a coisa ia descambando) e preparar “máquinas de roupa”!

 

No episódio das abluções ao vestuário o caldo entornou-se mesmo e, em anos de casamento, nunca estive tão perto do divórcio como naquela altura, casadinho de fresco, de apenas meia dúzia de dias! “Era só o que me faltava agora também trabalhar aos fins-de-semana”, murmurava eu, ensimesmado e meio catatónico a cada 2 minutos... E não é um trabalho qualquer, objectivei, porque: a) há lugares na máquina da loiça para os pratos e para os copos e para os talheres, b) uma coisa para daltónicos que chama “roupa branca” (camisas azuis e boxers aos quadradinhos com cores entram nesta categoria, vá-se lá perceber), c) parece que o aspirador tem “filtros” e uma outra infinidade de pormenores e detalhes que fiz por apagar por completo da minha memória (aquele "querido, é preciso lavar a casa-de-banho" ainda me dá "más noites")...

 

Naquele domingo de Setembro decidi que não ia trocar de carro – um “Golf de 1988 com quatro mudanças, sem ar condicionado, é o melhor carro do mundo”, repeti vezes sem conta de mim para mim –, mas que ia ter, tchanan...: uma empregada! E assim foi, durante um ano, Golf prá frente e pra trás, no fim Golf meio esgotado, eu já quase de transportes, mas o que sobrava era para a senhora que, em casa mas fora do âmbito matrimonial, me mantinha feliz.

 

Já tive 5 desde então – Lena, Wilma, Sónia, Isabel e agora a Paula, bendita seja –, embora nenhuma me tenha tirado os caroços das cerejas. Mas só porque ainda não me tinha lembrado dessa (e porque as empregadas, ao contrário de mim, sabem o que devem fazer lá em casa, já que eu, um neófito falhado em termos domésticos, que não passou o teste iniciático da esfregona, não tenho a minima noção).

 

Obrigado, Carolina, pela dica. Como, mas como, te compreendo. As crianças, e eu, agradecemos. A Paula, essa, também, porque estará feliz a fazer, com enorme desvelo, o seu trabalho. 

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