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Mão no ar

por Cristina Ferreira de Almeida, em 31.03.08

Estou farta dos professores. Farta! Não haverá por aí outra profissão com problemas?

A melhor década do cinema (78)

por Pedro Correia, em 31.03.08

A CONDESSA DESCALÇA

(The Barefoot Contessa, 1954)

Realizador: Joseph L. Mankiewicz

Principais intérpretes: Humphrey Bogart, Ava Gardner, Edmond O'Brien, Marius Goring, Valentina Cortese, Rossano Brazzi, Elizabeth Sellars

"Tudo sobre Hollywood - onde os homens não são homens e as mulheres são animais magníficos e frustrados." (Pauline Kael)

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Palavras que odeio (110)

por Pedro Correia, em 31.03.08

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Uma loura muito inteligente

por Pedro Correia, em 31.03.08

Loura e burra são sinónimos? Nada disso. Vejam Sienna Miller em Entrevista, o melhor filme que está por aí em cartaz. Dirigido (e também interpretado) por Steve Buscemi - um dos Sopranos. Há muito tempo que não via um desempenho feminino tão bom. Em todos os sentidos que esta palavra encerra.

 

P. S. (sem conotações) - A "crítica" portuguesa deu poucas estrelas ou ignorou por completo esta película. Não façam caso, como eu não fiz.

Defesa não encomendada

por João Villalobos, em 31.03.08
O José Mário Silva apelida as minhas crónicas dos croquetes no DN de «ácidas», o que até consigo compreender. Mas, depois, escreve um texto como este sobre Paulo Teixeira Pinto ao qual, enfim, será um eufemismo apelidar de corrosivo.
Lidei com PTP em duas circunstâncias da vida profissional: Aquando da minha colaboração como coordenador da secção de Cultura na revista V e, mais recentemente, durante a OPA lançada ao BPI. Raramente tive oportunidade de conhecer alguém com uma ética pessoal tão rigorosa. Acredito, inclusive, que essa ética o possa ter prejudicado face a interesses bem menos escrupulosos e que os valores sobre os quais assenta, de forma inextrincável, a sua vida e prática profissional dêem azo a malentendidos numa terra mais habituada a peixeiradas do que a célebre aldeia gaulesa de Astérix.
Acredito, também, que o projecto que tem para a Guimarães Editores será tão idiossincrático quanto as suas páginas na NS. Por uma simples razão: Paulo Teixeira Pinto não é, nem me parece que alguma vez pretenda vir a ser, igual a outros. Estou certo, aliás, que o seu esforço vai no sentido de Ser, cada vez mais, igual a si mesmo. 

Memórias de estudante I

por Teresa Ribeiro, em 31.03.08

Selva? Será que não consigo usar outra palavra? “Selva” é um lugar comum tão insuportável! Mas frequentemente os lugares comuns são assim: incontornáveis (Oops! Não é o Pedro Correia que odeia esta palavra?).

Pois seja: a escola era uma selva, que começava por nos ameaçar, mas que aos poucos íamos sentindo como nossa. Esse sentimento de posse excluía, sempre excluiu, os professores. Por isso nós, os donos daquele território – mesmo no tempo em que os docentes não tinham sido totalmente despojados de autoridade pelo sistema – éramos implacáveis e cruéis na avaliação que fazíamos deles.

O exame era sumário e realizado, invariavelmente, na aula de apresentação. Passados poucos minutos já todos tínhamos uma opinião, não raro unânime. Sempre me fascinou essa sintonia. Aos 13, 14, 15 anos dava comigo a interrogar-me sobre como é que fazíamos aquilo. Numa turma de 25, 30 almas tão desiguais, como é que quase todos, sem sabermos uns dos outros, cheirávamos nos primeiros minutos se o professor que estava naquele momento na arena iria ser, ao longo do ano, respeitado ou torturado por nós? Era incrível como ficava quase tudo decidido nesse primeiro encontro e como as nossas expectativas relativamente ao estilo de relação que iríamos estabelecer com ele se confirmavam com o passar do tempo. Questão de instinto? I guess... Na selva os bichos também fazem assim.

Dois anos de prosas

por João Távora, em 31.03.08
Completam-se hoje dois anos que me estreei na blogosfera, aqui no Corta-fitas. Mal eu sabia então no que me estava a meter, e ao contrário do que muitos blogers gostam de proclamar aos sete ventos, a minha vida desde então mudou substancialmente: além da realização pessoal que descobri por via desta intervenção escrita, tive a sorte de conhecer gente divertida e de até descobrir algumas boas amizades. A todos os que têm tido a benevolência de comigo partilhar esta bela aventura, aqui deixo a expressão da minha gratidão.

As farpas da Madeira

por João Távora, em 30.03.08

Para Alberto João Jardim vai chegar a hora, provavelmente pela altura da sua merecida reforma, em que os seus adversários mais credíveis, mesmo que parcimoniosamente, se juntarão ao coro rendendo homenagem ao corajoso dirigente pela sua ímpar carreira ao serviço dos madeirenses e da sua ilha da Madeira. A constante diabolização do líder regional por parte dos seus fracos rivais e eternos falhados soa a mau perder, quando não a mau carácter político. É por isso que não estranho o reconhecimento dos seus méritos por parte de um dos poucos socialistas no activo com sentido de história e de estado – Jaime Gama.
De resto, supondo que afinal de contas o poder da Madeira nos últimos 30 anos foi alcançado de forma ilícita e sistematicamente reconhecido por incompetência das instituições, seria todo o sistema, incluindo os seus órgãos de poder, que estariam desautorizados. E nesse caso a nossa classe dirigente deveria no mínimo ser declarada inepta e compulsivamente interditada e aposentada.     

Mistérios de Maputo

por Cristina Ferreira de Almeida, em 30.03.08

Vi os Mazione, com as suas capas de cruzado, espalhados pelas praias de Maputo. Pareciam pairar entre o mar e o areal. De vez em quando, um grupo dentro de água fazia um novo baptismo pentecostal. Pessoas de capa, com cruz vermelha ou branca, empurravam suavemente a cabeça do novo membro da seita para dentro das águas pacíficas do Índico. Se o ritmo daquela tarde de quarta-feira for constante, são dezenas os novos baptismos diários e incluem velhos, novos, mulheres, homens, gordos, magros. Contaram-me que, às vezes, há maziones que entram no mar e regressam meses depois. Têm uma aparência normal e dizem apenas que estiveram com os espíritos.

Nascidos a 1 de Abril

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.08

Está prestes a nascer um novo blogue que promete festa de arromba. Chama-se Câmara de Comuns e inclui bloggers de todos os partidos, do PS ao PSD, passando pelo CDS/PP. O CC tem deputados, gente que anda nos blogues há imenso tempo e uns ilustres desconhecidos. Aos amigos que tenho nesse blogue, desejos de boa sorte e a todos os outros que entrem com o pé direito...

O blogue já existe há uns dias, mais concretamente desde o dia que o IVA baixou para os 20%, mas parece que só arranca mais a sério no dia das mentiras. É verdade, é.

Este mundo e o outro

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.08

Lago Tanganyika.

Mais um

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.08
Parabéns ao Leonardo Negrão por mais um bebé Corta-Fitas!

A faca e o queijo, segundo VPV

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.08

"Consta por aí que Luís Filipe Menezes, sob o pseudónimo de 'Bases', prepara uma grande purga no grupo parlamentar (que, de resto, Santana em 2005 escolheu) e o acesso a S. Bento do 'verdadeiro' militante, género Ribau, até hoje vexado e oprimido pelo elitismo e sulismo dos drs. de Lisboa. Não duvido que um parlamento com maioria Menezes consiga estarrecer a 'Europa' e animar os portugueses. Mas pode suceder que Menezes perca e que, perdendo, ele próprio desapareça de cena, deixando ao sucessor um rancho folclórico inútil para a oposição e fatal para a 'reconstrução' do partido. Nessa hipótese, o PSD acabou e não há um congresso, nem Messias que o salve. Um desastre? Não sei. Sei que Menezes tem a faca e o queijo na mão".

Vasco Pulido Valente, hoje no Público.

Segredos domésticos

por Cristina Ferreira de Almeida, em 30.03.08

Contaram-me em Moçambique as coisas terríveis que as mulheres fazem com os venenos para prender os homens. Diz-se que há casos em que os homens são envenenados durante anos. Há outros em que as doses se tornam mortíferas. Contaram-me de um português, oficial da Força Aérea, rapaz apessoado, que se meteu com uma moçambicana e ao cabo de um ano estava a pesar 40 quilos. Morreu pouco depois, de causa desconhecida. Mas a morte não é regra; a regra é os homens ficarem mansos e sem força de vontade para as enganarem. Diz-se que o segredo da mistura de venenos é ancestral e passado de mães para filhas. Diz-se que um professor de uma univerdade britânica conseguiu deitar mão a um desses preparados e levou-o para analisar. Até hoje, uma das substâncias não foi identificada.

Confirmei a potência do veneno esta manhã, num supermercado em Lisboa. Um homem de polo cor-de-rosa bebé, barriga proeminente e sapatilhas de vela que pareceiam incliná-lo para a frente empurrava um carrinho de supermercado cheio. À fente, uma mulher gritava: "- Não te disse para ires para a bicha do peixe? És mesmo inútil! Tenho que ser eu a pensar em tudo!".

Fui atrás dela pelos corredores, na esperança de detectar a substância desconhecida. Ou é tabasco ou Vim.

Domingo

por João Távora, em 30.03.08
Evangelho Cristo segundo São João - 20, 19-31
.
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Da Bíblia Sagrada

Por qué no te callas? (23)

por Pedro Correia, em 30.03.08

"Um político tem o dever de disfarçar os seus estados de alma e apresentar boa cara."                                                                                                                                                                    José Sócrates, ontem, em Viseu

As 50 melhores séries de sempre

por Pedro Correia, em 30.03.08

 

É difícil perdoar à Empire esta pífia lista das 50 melhores séries televisivas de sempre, ganha pelos Simpsons. A vitória, quanto a mim, teria de caber aos Sopranos, a coisa mais próxima de cinema que já vi até hoje em televisão. Mas James Gandolfini e tutti quanti ficam em terceiro lugar nesta lista, feita obviamente por gente com muito fraca memória. Gostei de ver 24 (6º) e os Ficheiros Secretos (9º) entre as dez primeiras. Já gostei menos que Twin Peaks fosse relegada para um distante 24º lugar. Mais absurdos ainda são o 28º posto atribuído à inesquecível Fawlty Towers e o distante 39º lugar dos Monty Python. Isto para não falar de flagrantes omissões, como as de Columbo ou Moonlighting. Vejam e ajuízem.

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O destruidor do Zimbábue

por Pedro Correia, em 29.03.08

 

Robert Mugabe, ditador do Zimbábue desde 1980, prepara-se para ser "reeleito" para um novo mandato. O ditador tem já 84 anos mas parece mais apegado que nunca ao poder. Herdou um dos países mais prósperos de África, hoje transformado num dos mais miseráveis. Se cumprir este sexto mandato, talvez o Zimbábue deixe de existir. Já falta pouco.

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O mundo começou anteontem

por Pedro Correia, em 29.03.08

"A segunda travessia do Tejo já tem dez anos", disse-nos há pouco uma voz supostamente bem informada no Jornal Nacional da TVI. E eu a julgar que "a segunda travessia do Tejo" - das mais de duas dezenas existentes, em Portugal e Espanha - já tinha mais de 110 anos, por remontar a meados do século XIX...

 

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Parque infantil

por João Távora, em 29.03.08

Há algum tempo que não ia a um parque infantil, e confesso que o ambiente contém algo que me fascina: aquela atmosfera colorida e agitada, com pequenos anõezinhos guinchando à volta dos baloiços e das árvores, correndo pela relva, aos molhos e aos saltos. As mães, os pais e avós, aperaltados, todos soam estranhamente maternais, numa cumplicidade vigilante e assexuada. E o modo como o pai joga à bola com o petiz, num jeitinho amestrado, quase ridículo. As conversas são tontas como as lengalengas infantis e a música de carrossel. No parque infantil quase somos inocentes outra vez, e de nada nos serve levarmos o livro que queríamos acabar.
.
Na imagem: Parque do Alvito, Lisboa: daqui

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