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A greve que serviu ao Governo

por Pedro Correia, em 31.05.07
1. A greve não foi geral: foi parcial. Muito parcial. O PCP, por interposta CGTP, prestou com isto um enorme favor ao Governo. José Sócrates deve estar grato aos comunistas por este balão de oxigénio no momento em que mais precisava dele.
2. Ou muito me engano ou o fracasso desta greve fornece ao PCP o pretexto que faltava para afastar Carvalho da Silva da liderança da CGTP. Espantosa ironia: o homem que discordava da greve geral foi afinal, por força das circunstâncias, o rosto do fracasso dessa greve. Motivo suficiente para que a direcção comunista entenda despedi-lo com justa causa. Vai uma aposta?

Ter pedalada

por Francisco Almeida Leite, em 31.05.07

Parece que o nosso primeiro-ministro se prepara para ir até Paris, para um encontro de trabalho - onde deve receber as principais recomendações sobre o que tem mesmo de ser feito durante os próximos seis meses da presidência portuguesa da União Europeia - com Nicolas Sarkozy. Estou curioso em saber se José Sócrates também aí vai fazer o seu jogging matinal, com a ligeira diferença de que em Paris não se poderão fechar os Champs-Élysées nem fazer figuras tristes. É que não é propriamente a mesma coisa que correr no Calçadão do Rio de Janeiro, na marginal de Luanda, na Praça Vermelha ou em Pequim. Em Paris, ainda por cima, há agora um Presidente que faz jogging a sério, anda a cavalo e faz mais uma série de desportos. Vai uma corridinha?

Ora aqui está

por Corta-fitas, em 31.05.07
O momento histórico. Steve Jobs e Bill Gates face to face. Parece que deram muitos beijinhos um ao outro.

O País depois do almoço

por Duarte Calvão, em 31.05.07
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Recebido hoje de autor desconhecido.

«Una carga erotica muy grande»

por Corta-fitas, em 31.05.07
À atenção da organização da Bienal de Veneza, prestes a começar.

Uma boa notícia

por Corta-fitas, em 31.05.07
O nosso Luís Naves colocou hoje, no Prazeres Minúsculos, o seu último fragmento de Territórios de Caça. Uma novela «húngara» que constitui, sem dúvida pelo menos para mim, a melhor experiência literária já concebida expressamente para a blogocoisa em Portugal. Façam o favor a vós mesmos de reunir e ler todos os 25 posts e, depois, digam-me se não tenho razão.

Bye-bye Nani

por Francisco Almeida Leite, em 31.05.07
Como se previa, o Sporting perde Nani para o Manchester United já este ano e está em risco de ver também sair Romagnoli, se não chegar a acordo com o Vera Cruz. A saída de Tello, da forma que aconteceu, e a faltar ao respeito ao clube, não merece qualquer lamento. Mas também aí o clube é responsável por não ter chegado a um acordo para a renovação mais cedo. O Besiktas rouba um jogador sem dar um chavo que seja ao SCP. Mas a saída de Nani era inevitável, continuando o clube de Alvalade na senda da descoberta e formação de grandes jogadores que deixam Portugal mal a fama ultrapassa fronteiras. 25 milhões de euros por aquele jogador é melhor que nada, mas é pouco. Se a renovação tivesse acontecido há meses, no início da época, nada disto iria suceder e quem o quisesse levar tinha que pôr vários zeros no cheque. Vamos ver como é que Paulo Bento vai montar a equipa do próximo ano, que irá estar na Champions, onde não se joga apenas com remendos. Gostava que os senhores Filipe Soares Franco, Miguel Ribeiro Telles e Miguel Salema Garção explicassem melhor os contornos destas operações. E que nos dissessem qual a estratégia de ataque para a próxima época, se é que ela existe.

Tertúlia literária (184)

por Pedro Correia, em 31.05.07
- Qual é, para si, o médico que mais se destacou na literatura portuguesa?
- Bem, nunca li nada dele mas ouvi falar muito do Doutor Jivago.

Obviamente de acordo

por Pedro Correia, em 31.05.07
Com tudo quanto a Helena Matos escreveu aqui.

Os tugas (15)

por Pedro Correia, em 31.05.07

- Como vai?
- Assim-assim.
- E a família?
- Mais ou menos.
- E lá no emprego?
- Uns dias melhor, outros dias pior.
- Deixe andar, que as coisas melhoram.
- Talvez sim, talvez não. E você e os seus?
- Cá vamos andando, como Deus manda.
- Vou pôr-me a caminho. Desejo-lhe muita saúde, que é o que é preciso...
- Até um dia destes. Gostei de conversar consigo.

O núcleo já não é tão duro

por Pedro Correia, em 31.05.07

Notei um pequeno foco de dissidência no Governo, vindo de onde menos se esperava: o ministro Pedro Silva Pereira apareceu ontem nas televisões com uma gravata às riscas. Demarcando-se das bocejantes gravatinhas monocromáticas do Chefe Máximo. Com tanta trapalhada, cheira-me que o "núcleo duro" começa a amolecer...

Coincidência?

por Corta-fitas, em 31.05.07
Sabotagem na linha do Andante no Porto. Assalto com gás, provavelmente pimenta, no Metro do Saldanha e 10 pessoas assistidas. O que se passa aqui?

A senhora deputada dança?

por Corta-fitas, em 31.05.07
Ao que parece, não há improviso que chegue na Assembleia da República. Hoje, às 19.30H na Sala do Senado, toca a Big Band do Hot Clube de Portugal. Já agora, aqui ficam Ella Fitzgerald e Duke Ellington em «Don't Get Around Much Anymore». Um swing à maneira. E uma sugestão para a excelente série «O Vale do Riff» do meu amigo Ricardo.

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Com tranquilidade?

por Corta-fitas, em 31.05.07
Com um nono lugar entre os países mais tranquilos do mundo, temos também um Estado que é o pior pagador entre os países da UE com um prazo médio de 5 meses no cumprimento das suas dívidas. De acordo com o relatório da Intrum Justitia, 13% das PME estão em risco de fechar. Isto, é evidente, não é asssunto que o Governo mencione no debate parlamentar. É muito sexy falar do sucesso alcançado pelo pagamento célere de serviços e impostos pelos cidadãos através da internet, mas muito pouco confortável explicar como pretende o Estado fazer o mesmo.
Não é com tranquilidade que os credores (PME e não só) aguardam. É com receio. Sabem que estão metidos num ciclo de dependência, o qual pode originar que aqueles que protestam ou exigem o cumprimento dos prazos percam o próximo concurso ou oportunidade. Entretanto, os fornecedores dessas empresas aguardam também, num processo em escadinha descendente que espirala dívidas por aí fora e enche os bolsos das empresas de factoring e leva ao endividamento bancário.
Na Noruega, segundo sei, o prazo máximo de pagamento de facturas é de 15 dias. Depois disso, a conta do devedor é congelada até à resolução da dívida. A Noruega é o país mais tranquilo do mundo. Acredito que seja. Tem dois orçamentos e a segurança social paga até daqui a uma brutalidade de anos à conta das receitas do petróleo. Que nós sejamos os nonos é que já me provoca maior cepticismo. Acho é que tomamos muitos anti-depressivos.

Ligar Sócrates à terra

por Francisco Almeida Leite, em 31.05.07
Mais uma vez a escolha do tema para o debate mensal de hoje à tarde recaiu sobre um tema que é de extrema actualidade e de impacto directo sobre o dia a dia de cada português: “Acesso às Tecnologias de Informação e Competitividade”. É um tema actual, modernaço e que fica sempre bem ter à mão quando não se quer discutir trapalhadas como as gravíssimas declarações do ministro Mario Lino a propósito do novo aeroporto da Ota ou o "caso Fernando Charrua".
O primeiro-ministro bem pode tentar hoje aparecer com os números do acesso à banda larga, as inúmeras casas que já têm Internet, os bairros onde há rede sem fios e as escolas mais à frente, mas o que se espera é que as oposições, e em particular Marques Mendes, o liguem "à terra". Marques Mendes, e muito provavelmente Paulo Portas, terão de obrigar Sócrates a reconhecer que nos dois casos o Governo agiu mal. No primeiro, porque é impensável que o autismo na defesa da Ota leve a "gaffes" daquele tamanho, ofensivas para populações e, sobretudo, para alguns grupos de risco em matéria de saúde. No segundo, porque o Executivo peca, pelo menos, por omissão. E a liberdade, quando exercida com responsabilidade, é um valor supremo.

Flop geral

por Corta-fitas, em 31.05.07
Não adianta esgrimir com números. Bastou ontem sair à rua para perceber que a iniciativa da CGTP foi um flop. Uma greve geral digna desse nome não pode ser apenas uma greve da função pública. E se formos a ver, quem aderiu foram os do costume: administração pública, transportes, professores e pouco mais.
Se houvesse menos gente em situação precária no emprego a adesão à greve teria sido maior? Em teoria, sim. Mas na prática arrisco a dizer que não. Menos precaridade e já agora mais emprego esvaziariam as razões dos sindicatos, diminuiriam a base de contestação social ao governo, logo o número potencial de grevistas. Pelo que se conclui que uma "greve geral" convocada pelos motivos que foram invocados para esta nunca teria grande expressão. Foi um erro estratégico da CGTP que Carvalho da Silva bem soube prever...

Também posso?

por M. Isabel Goulão, em 31.05.07
Já agora, aproveito para fazer a crítica literária do livro da Lucy Pepper , O Livro das Receitas NojentasReceitas Nojentas são receitas com aspecto horroroso e nomes que fariam um porco ficar com vontade de vomitar... Contudo, são as melhores e mais deliciosas do mundo. Podes aprender a cozinhar coisas muito saborosas ao mesmo tempo que aterrorizas os teus pais, irmãos e amigos. As avós, particularmente, vão achar estas receitas um nojo... Apenas por causa do nome, pois se tiverem coragem para as provar, vão querer que lhas ensines. No fim, poderás dizer "Eu é que fiz". E deixas aos outros a tarefa de lavar a louça!»
Com ilustrações fantásticas mas igualmente nojentas, este livro tem receitas como "miolos liquidificados de escorpiões-do-deserto" (vulgo hummus), "enguias gregas picadas em iogurte", "olhos gigantes fritos", "dragão estufado", "entremeada de extraterrestre", "sopa de lava-louça entupido", "poças pegajosas de Marte", "baratas achocolatadas" e diversos batidos horrorosos.
Um livro horrivelmente nojento com receitas irresistíveis a crianças e adultos (para limpar a cozinha).
Lesmas em manteiga com folhas: "Come com amigos, ainda quentinhas, deliciosas, antes que fujam!"

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Mais livros

por Corta-fitas, em 30.05.07
Gilles Lipovetsky, o teorizador da Era do Vazio, chega a Lisboa na sexta-feira para especular sobre a Felicidade Paradoxal.

Mau prenúncio para Costa

por Pedro Correia, em 30.05.07
A vitória de Zapatero nas legislativas espanholas de 2004 serviu de prenúncio ao triunfo de Sócrates no ano seguinte, como os socialistas portugueses na altura sublinharam. O prenúncio, para eles, agora é mau: a vitória esmagadora do PP em Madrid, tanto para o executivo municipal como para o governo comunitário, constitui um augúrio nada auspicioso para António Costa em Lisboa. O PSOE acaba de sofrer a maior derrota da sua história em Madrid (16 pontos atrás do PP na eleição municipal, 18 pontos atrás do PP na comunidade madrilena, onde os populares os suplantaram por meio milhão de votos). Curiosa foi a reflexão do El País, que em editorial na edição de segunda-feira foi incapaz de disfarçar a decepção perante a derrota socialista: "Sem Madrid, a esquerda teria ganho amplamente o conjunto [das eleições]." Uma análise digna do ficcionista José Saramago. Como se Madrid, que vota à direita, fosse uma jangada de pedra, susceptível de se separar da Espanha "socialista" por um golpe de magia.

Ao comentarista que me mandou cozer(?) meias

por Cristina Ferreira de Almeida, em 30.05.07
Apesar de encantada com o pitoresco do comentário não resisto a perguntar-lhe se as suas peúgas, roídas pela luta de classes, costumam ser passajadas por uma imigrante ilegal que hoje esteve de greve. Ou os imigrantes ilegais não fazem greve? A sério?!?

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