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Critérios

por Corta-fitas, em 02.04.07
A questão dos alinhamentos. Qual é a questão dos alinhamentos? É, como dizia o outro, «prioritizar». Hoje, TVI, RTP e SIC abriram os jornais da tarde com «confrontos» no Estádio da Luz. Vem aí um novo aumento dos combustíveis. Fica para depois. Há novas taxas moderadoras em vigor. Ficam para depois também.
Mas nas revistas tenho visto algo que não tem já a ver com a «prioritização», mas sim com um critério equalizador de temas de reportagem que não devem ser equalizados. Outro dia, na Pública, uma reportagem fotográfica sobre a fome em África - com fotografias fortíssimas por sinal - era sucedida pelas tendências de uns copos com substâncias comestíveis tricolores, pelos vistos a nova tendência nos restaurantes da moda. No último número da Notícias Magazine, a um trabalho feito por uma investigadora sobre a fome - sim, a fome - que passa grande parte da população portuguesa, seguia-se um artigo sobre um paraíso turístico nas Caraíbas ou lá onde raio era.
Recordei o génio editorial de Pedro Rolo Duarte. O Pedro era capaz de tirar do armário artigos completamente diversos na origem e no ângulo e juntá-los numa edição do Dna, de uma forma tão coerente que parecia que os textos e as imagens tinham nascido para estarem ali, alinhados, não numa lógica uniforme mas integradora e capaz de suscitar leituras. Diversas, isso sim. Mas nunca esquizofrénicas.
Gostaria de ter um telejornal com critérios distintos daqueles que colocam umas berlaitadas futebolescas na abertura. Gostaria. Mas gostaria, ainda mais, de ler revistas que tratam a realidade com o respeito que ela merece. E que percebam que há diferença entre a fome e o luxo, mesmo que ambas vendam papel.

Pode ser que interesse a alguém

por Corta-fitas, em 02.04.07
«Inscrições já estão abertas: Arranca a Universidade Júnior».
Título do Primeiro de Janeiro.

Livros de histórias

por Corta-fitas, em 02.04.07

Com agradecimentos a Isabel Sousa e à Biblioteca Municipal de Espinho - que hoje gentilmente me recordaram a efeméride com a sua acção destinada a 107 crianças nascidas no concelho - vou comemorar este Dia Internacional do Livro Infantil enchendo o saco das compras com livros para filhos, irmãos mais novos e sobrinhos. A data escolhida foi a do nascimento de Hans Christian Andersen, cuja obra relatando a sua passagem por Portugal ocupa um espaço nobre da minha estante, ao lado das descrições de Beckford, Maria Ratazzi e vários outros estrangeiros que atravessaram a nossa terra estranha. Uns com melhores impressões do que outros.

E porque hoje é segunda-feira

por Corta-fitas, em 02.04.07

Noticio que as noites de música «tuga» voltaram ao Baliza, na Calçada da Bica Pequena, todas as segundas a partir das 21h. Aos seguidores da Quaresma deste blogue e ao João Távora em especial, informo que também servem suculentas tostas de atum em pão saloio.

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Conselho de amigo

por Corta-fitas, em 02.04.07
Ontem só tinha duas opções televisivas possíveis: Ver, nos Globos de Ouro, Bárbara Guimarães entrar na Praça do Campo Pequeno montada num elefante, ou assistir à paródia a Salazar no programa dos Gato Fedorento. Incompreensível e lamentavelmente, optei pela segunda.
Foi confrangedor. Os excelentes valores de produção e a qualidade da caracterização (incluindo os rapazes a mostrarem os pelinhos das pernas fardados de Mocidade Portuguesa) não conseguiram ocultar a falta de ideias e a fraca qualidade do humor revelada. Ainda por cima com um material de base, Salazar e o Estado Novo, que dava não apenas pano para mangas, como tecido para vestir o País inteiro.
Aqui sim – e depois de ter defendido o sketch dos Gatos a propósito do referendo – entendo que eles apostaram de forma clara num manifesto político desnecessário. E desnecessário pelos resultados alcançados. Uma semana depois, só se justificava dedicar todo um programa à vitória de Salazar no «Grandes Portugueses» com um conjunto, se não genial, pelo menos muito, muito bom. O que houve, foi para aquém de fraquinho. E voltar a incluir Luís Pereira de Sousa nos «tesourinhos deprimentes» só reforçou o facilitismo. Um conselho à rapaziada: Não queiram dar lições de moral aos portugueses. Não é para isso que estão onde estão, nem foi assim que chegaram onde chegaram.

A escapadela e a Liberdade

por João Távora, em 01.04.07
A Semana Santa, para muitos, significa hoje em dia apenas uma ocasião para umas pequenitas mas ansiadas férias. Uma ansiosa escapadela às opressivas tensões rotineiras, com muitas amêndoas e demais comezainas.
Para os católicos praticantes, este deverá ser um período de recolhimento, penitência e oração. Deverá ser um período de reforçada tolerância e entrega aos outros. Deverá ser um tempo de comunhão intensa com Cristo, para uma “travessia interior” que preceda uma sentida redescoberta do “homem novo” em cada um. Homem novo que o cristão empenhado renovadamente deveria alcançar em cada Páscoa. Um homem verdadeiramente amado e assim verdadeiramente livre para viver e amar.
Assim, se Deus quiser, a minha Semana Santa não será ocasião para uma mera escapadela. Será sim uma oportunidade de encetar uma redentora “viagem” na busca de uma verdadeira paz e felicidade, que é o que significa uma Páscoa em comunhão com Jesus.

A Villalobos do mês (Abril)

por Corta-fitas, em 01.04.07

Dalia Villalobos

Obviamente, que empatem

por Francisco Almeida Leite, em 01.04.07
O derby de hoje entre Benfica e FC Porto só prende a minha atenção pela possibilidade nada remota de que haja um bom jogo e que, acima de tudo, o resultado se traduza num empate. É curioso verificar o pavor de muitos benfiquistas em relação à boa forma de Ricardo Quaresma, o mesmo não se passando em relação ao pequeno Simão Sabrosa. Mesmo assim, diz muito da gestão que foi feita no Sporting nos últimos anos que, nesta altura, os dois melhores valores dos nossos rivais são jogadores formados nas escolas de Alvalade, ainda por cima nos dois casos sportinguistas desde pequeninos. Hoje, um é capitão de um outro clube da Segunda Circular e o outro foi, segundo julgo saber, feito sócio do clube das Antas. Os dois foram mal vendidos, antes de tempo, e por um preço distante do seu real valor. Nenhum foi aceite de volta, embora o clube tivesse um claro direito de opção num e pudesse lutar pelo outro. Um derby que a nós, sportinguistas, nos deve fazer pensar e nunca nos deve fazer esquecer o tipo de dirigentes que em tempos tivemos. Para que estas "estórias" não se repitam com pérolas como João Moutinho, Nani ou Yanick Djaló.
Agora que role a bola.

Música do meu tempo (5)

por Francisco Almeida Leite, em 01.04.07

The House of Love - "Beatles and The Stones"

Domingo

por João Távora, em 01.04.07
(6º da Quaresma)

Evangelho segundo S. Lucas 22,14-71.23,1-56.

Quando chegou a hora, pôs-se à mesa e os Apóstolos com Ele. Disse-lhes: «Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer, pois digo-vos que já não a voltarei a comer até ela ter pleno cumprimento no Reino de Deus.»
Tomando uma taça, deu graças e disse: «Tomai e reparti entre vós, pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até chegar o Reino de Deus.»
Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória.»
Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.» «No entanto, vede: a mão daquele que me vai entregar está comigo à mesa! O Filho do Homem segue o seu caminho, como está determinado; mas ai daquele por meio de quem vai ser entregue!»
Começaram a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia ser considerado o maior.
Jesus disse-lhes: «Os reis das nações imperam sobre elas e os que nelas exercem a autoridade são chamados benfeitores. Convosco, não deve ser assim; o que fôr maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. Pois, quem é maior: o que está sentado à mesa, ou o que serve? Não é o que está sentado à mesa? Ora, Eu estou no meio de vós como aquele que serve». (Continua aqui)

Da Bíblia Sagrada

Pág. 17/17



Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



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