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A derrota (ainda) mal digerida

por Pedro Correia, em 31.08.06
Na entrevista hoje publicada no Diário de Notícias, e a que o João Villalobos já fez referência, Mário Soares revela a António José Teixeira que desde a derrota eleitoral de Janeiro decidiu "fazer uma pausa, de meses largos, para pensar". Interrogado, no entanto, se Manuel Alegre - que o ultrapassou em seis pontos percentuais, conseguindo o segundo lugar nas presidenciais - era afinal o melhor candidato da esquerda, Soares chutou para canto: "Sobre isso há análises diversas. Mas não serei eu a fazê-las." Mais de meio ano depois, teima em não reconhecer uma evidência ditada pelo resultado das urnas. De quantos mais "meses largos" de reflexão precisará para admitir o erro estratégico que cometeu?

De facto, uma notícia triste

por Pedro Correia, em 31.08.06
A Inês já aqui escreveu sobre o encerramento do semanário O Independente, nos termos exactos em que eu próprio escreveria, e o Francisco também se pronunciou sobre o assunto, hoje muito glosado na blogosfera. Junto-me ao coro só para dizer que me custou entender como é que alguns profissionais da informação acolheram esta notícia com algumas expressões de alívio ou mesmo de mal disfarçado júbilo. O encerramento de um jornal é sempre um facto triste - ainda para mais tratando-se de um título que, queira-se ou não, marcou toda uma geração de jornalistas portugueses.

Impressões musicais (5)

por João Távora, em 31.08.06
Foi em meados dos anos 50 com o advento da indústria discográfica, e com o apoio da telefonia, que se democratizou o consumo da música. Desde então que falamos da música Pop (de popular). Neste “fenómeno” eu incluo toda uma variada gama de “rótulos”, que vão da simples "Cançoneta" à Música de Intervenção passando pelo Rock ao Folk (lore) até ao Fado, ao Jazz, etc.
Serve esta introdução para dizer que não possuo qualquer complexo ou sentimento de culpa por gostar de pequenas grandes criações do género. Inegavelmente reconheço grandes compositores especialistas no género - os pequenos temas musicais de 3 ou 4 minutos, com simplicíssimas e geniais melodias. Se nos despirmos de “snobeiras” ou preconceitos, admitiremos que gente tão diferente como Lennon e Mc Cartney, Jacques Brel ou Elton John, José Cid ou Sérgio Godinho, Caetano Veloso ou Chico Buarque, Paul Simon ou Paul Anka, deixarão para a posteridade intemporais pérolas musicais e às vezes poéticas; Canções como Eleonor Rigby, Quand on n’a que l’ amour, Your Song, 20 Anos, Balada de Rita, Leãozinho, Olhos nos olhos, Song for the Asking, ou My Way, ainda me comovem e não só marcam uma época como acredito que serão recuperadas no futuro, por intérpretes vindouros.
E, caro João Villalobos, quanta sofisticada música, aborrecida e empoeirada, jaz na minha discoteca, obras que a seu tempo se pretenderam revelações de “arte maior”, liberta e moderníssima? Alguém n’algum dia pegará nessa tralha?

PS: Os exemplos de canções e autores foram uma escolha (convicta) do momento.

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Da comunicação

por Francisco Almeida Leite, em 31.08.06
O episódio da escolha do sucessor de José Souto Moura como Procurador-Geral da República tem demonstrado que, talvez por ser Agosto, o Governo de José Sócrates tem cometido os primeiros erros em matéria de política de comunicação institucional. O Governo parece estar a vacilar. O mesmo Governo que muitos consideravam sem mácula em matéria de comunicação governamental - não precisando sequer da central que Morais Sarmento e companhia (muito) limitada queriam montar na Gomes Teixeira no tempo de Durão Barroso. Veja-se: O primeiro-ministro dá uma entrevista a uma televisão onde demonstra que o mais provável é o Governo chamar a si a escolha, sem consultar a oposição. Depois, Vitalino Canas, porta-voz do PS, reforça aquela ideia e garante que "não há tradição, nem regra", que obrigue o executivo a partilhar a escolha com os outros partidos com assento parlamentar. Diz Vitalino que se houver alguma conversa, ela não passa de um exercício de "cortesia". A seguir, sabe-se que Belém prefere os consensos e lembram-se mesmo as palavras de Cavaco Silva durante a campanha e no discurso da tomada de posse. Logo no dia seguinte sabe-se que Sócrates telefona a Ribeiro e Castro e a Marques Mendes (por esta ordem curiosa) para falar do envio de tropas para o Líbano e acaba por introduzir o tema do processo de escolha do PGR.
A seguir vem o pior: Fontes do Governo, supõe-se que oficiais, dizem à Agência Lusa que Sócrates irá falar com todos os partidos e que há, afinal, uma hierarquização da escolha por categoria profissional, dando primazia aos magistrados do Ministério Público e colocando os advogados no fim da linha. Mais umas horas e é o próprio ministro Albero Costa que envia uma nota à agência noticiosa a desmentir "categoricamente" esta última notícia e a dizer que a mesma é destituída de qualquer fundamento. Por fim, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, acusa "parte da oposição" (o odioso deve ser para o PSD e a deferência para o CDS) de andar a fazer "comícios" com o perfil do futuro PGR. Mais, acaba também por visar certas notícias com "fontes anónimas" e de informação "de corredor". Espantoso. Será que o Governo perdeu o pé na matéria? Ou terá razão Vasco Pulido Valente, quando dizia há dias que este Governo só fala por personagens que possam ser desmentidas quando o primeiro-ministro muito bem entender? Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos... Enquanto isto, a oposição dorme o sono dos justos e não age porque pensa sempre que alea iacta est. Os dados estão mesmo lançados?

Ainda o fecho do Indy

por Francisco Almeida Leite, em 31.08.06
Manuel Falcão, que foi o primeiro subdirector do jornal (MEC era o director e Portas o adjunto), e o Vítor Cunha (que foi quase tudo naquele jornal, de redactor de política a editor, de editor executivo a director adjunto, até chegar a accionista e vender a sua posição) também já escreveram sobre o assunto. Aqui e ali.
A Marta R., por seu turno, revelou a relação que mantinha com o jornal. Ici.

Os comunistas são nossos "amiguinhos"...

por Nuno Sá Lourenço, em 31.08.06
Ainda acham que estou a exagerar?
Então leiam o lancinante testemunho
de mais uma vítima de Stress Pós-Traumático de Vasco Granja:
O Sr. Vasco Granja, que apresentava o seu programa sempre com um certo ar esgazeado, mostrou-nos milhares e milhares de filmes de animação todos iguais de autores polacos, checos, russos, búlgaros, com nomes ininteligíveis invariavelmente acabados em vsky, vitch ou lev. Estes filmes de animação ficaram popularmente conhecidos por “Konec’s”, pois era a única palavra que conseguiamos ler em todo o filme, para além de ser a mais aguardada pela audiência pois “Konec” quer dizer “Fim” em polaco.

Ao fim de alguns anos e, provavelmente após milhões de cartas de pais, preocupados com os danos físicos e morais que o Sr. Vasco Granja estava a provocar nas crianças de Portugal, este, a contragosto, reabilitou algumas das figuras da Warner, UPA, Hanna-Barbera, etc. As crianças portuguesas exultaram de alegria, mas como diz o ditado, não há bela sem senão, esta alegria durou muito pouco, pois Vasco Granja tinha as piores das torturas preparadas na sua manga, torturas essas que ainda hoje me provocam calafrios.

A primeira consistia na pronúncia dos nomes das personagens: descobrimos que Daffy Duck, popularmente conhecido até então pelo nome de “pato maluco”, se chamava “Páto Dáfi”, Bugs Bunny era o “Bugues Buní”, o cão Droopy era o “Drúpi”, Elmer Fudd era o "Élmer Fude", o Porky Pig era o "Pórqui Pigue", desta razia apenas escapou, por facilidade de tradução e fonética o Gato Silvestre.

A segunda..... era a pior de todas. Vasco Granja contava toda a história do filme antes dele começar. Ainda hoje, me assolam aquelas palavras.... neste filme o Elmer Fude anda a caçar coelhinhos, só que encontra o Bugues Buní, o qual se chega perto dele e diz “ o que se passa doutor?”

O PCP não é nosso "amiguinho"

por Nuno Sá Lourenço, em 31.08.06
O chega para lá a Carlos de Sousa, ainda se desculpa. Agora, aquilo que o PCP se está a preparar para fazer na Festa do Avante!, que arranca amanhã, é que já não tem remissão! Então não é que os comunistas programaram uma Homenagem ao cinema de animação na escolha de... Vasco Granja? Não bastou a minha geração? Querem traumatizar a da minha filha? E se a RTP decide recuperar o autor da aterradora frase "bom dia, amiguinhos!"?
Acham que estou a exagerar?
Cito Miguel Lopes:

E convidava miudinhos de tenra idade, aí nos seus 5 ou 6 anos, e entrevistava-os! Uma entrevista típica desenvolvia-se mais ou menos assim:
Vasco Granja - "então pequenino, como te chamas?"
Míudo - dizia o nome
VG - "e que idade tens?"
M - dizia a idade
VG - "Então e gostaste dos desenhos animados que mostrámos agora do polaco Miroslav Kusturica?"
M - acena com a cabeça dizendo que sim de forma pouco convincente
VG - "então e gostas dos desenhos animados do búlgaro Pavlov Meszaros?"
M - fica silencioso, com uma expressão entre o embaraçado e o atordoado
VG - "então e do romeno Miklosj Dragulescu?"
M - continua silencioso, ainda com uma expressão de profundo embaraço, e começa a ficar vermelho...
VG - "e então pequenino, diz lá de que de desenhos animados gostas mais?"
M - começava a desbobinar - "do Pernalonga, do Dáfidâque, do bipebipe..."
VG - "ah pois, esses hoje não temos para mostrar, por isso vamos antes ver uns lindos desenhos animados do soviético "Dmitryi Kurchatov..."

Natal é todos os dias

por Corta-fitas, em 31.08.06
Vá lá, até concedo que a ideia dos dvd's à borla que alguém no marketing do Expresso teve foi bem bolada, e se lhes vai custar 1,6 milhões de euros (contas feitas pelo CM) é lá com eles.
Mas, imbatível no campo da prendazinha que nos alicia, é o 24 Horas. Hoje, por exemplo, tive direito ao molde de plástico de pintura da ursa Teresa*. O efeito disto nas vendas, e dados os milhares de fãs do Noddy por este país fora, só pode ser avassalador. Aguardo com expectativa a confirmação, depois de ver os números da APCT.
* Oferta limitada ao stock existente.

A união faz o blogue

por Corta-fitas, em 31.08.06
Já que estou em dia de incentivos, aqui fica esta prenda para os meus camaradas mais preguiçosos em dar ao dedo. Onde estão três, imaginem a equipa toda.

É sempre triste...

por Corta-fitas, em 31.08.06
Hoje, ainda em casa, recebi uma notícia que me deixou um pouco triste. E até nostálgica. Soube que o semanário O Independente vai fechar. O jornal que desde há longos anos me faz companhia (confesso que nos últimos tempos fazia cada vez menos) durante o fim de semana, a par do Expresso, das revistas Sábado e Visão, dos jornais Público e Diário de Notícias... Enfim, coisas de jornalista. Mas voltando ao que interessa. Não é só o facto de o semanário fechar portas que me entristece. Afinal, era uma referência no jornalismo português - também é verdade que cada vez menos o era. É sobretudo o facto de 25 funcionários, entre eles, colegas meus, jornalistas, ficarem assim, de repente, no desemprego. É assustador. Para eles deixo aqui uma mensagem de coragem e de apoio, dentro do que é possível. Não há tempestade que não seja seguida da bonança.

A frase da semana...

por Corta-fitas, em 31.08.06
...mesmo não tendo ainda acabado, só pode ser esta:
«Gostava de ser ministro da Cultura».
José Cid, à TV7Dias.

Embora estivesse hesitante e quase a escolher esta:
«Dizem-me que o que eu defendo só se pode fazer em ditadura, mas então, para que serve a democracia?».
Medina Carreira, a O Diabo.

Generation Gap

por Corta-fitas, em 31.08.06
Leio na Sábado e todo eu fico arrepiado até aos pelos do peito. A Joana tem 22 anos e foi «escarificada». Que raio é isso? É «uma técnica de marcar a pele deixando cicatrizes irreversíveis».
E o que decidiu gravar irreversivelmente na sua pele? «30 centímetros de cortes abaixo do umbigo, em carne viva, com a forma de duas caveiras e uma palavra - Psycho».
O que anda a estudar a jovem Joana que se descreve como «boa aluna e boa filha»? Psicologia. Em alturas assim, sinto-me muito, muito velho.

Toque feminino, precisa-se

por Corta-fitas, em 31.08.06
Camaradas Corta-Fiteiras, minhas ausentes senhoras: Ofereço esta delicada flor-borboleta de folhas diáfanas e frágeis à primeira que voltar a escrever um post. Estou farto de mim, especialmente de manhã.
Bem sei que é singela e não tem um ar lá muito fresco, mas é dada de boa vontade.

Estou pasmado

por Corta-fitas, em 31.08.06
O meu grande amigo Paulo Cunha Porto, autor de O Misantropo Enjaulado (esse blogue onde todos os dias são sexta-feira), leu O Avante.
Para quem o conhece bem, isto não pode deixar de ser um sinal preocupante dos efeitos irreversíveis da blogosfera.

Importa-se de explicar?

por Corta-fitas, em 31.08.06
No dia em que projectos jornalisticos politicamente dirigidos forem dirigidos por jornalistas de corpo inteiro, com os dois pés na profissão e sem necessidade de fazerem do jornal uma arma de combate partidário e de promoção política pessoal - aí sim, talvez um jornal de cor política assumida sobreviva.
Caro João Pedro Henriques, li mas não percebi. Um jornal politicamente dirigido com jornalistas que o dirigem mas não fazem combate partidário? Cá para mim, ou seriam ingénuos ou esquizofrénicos. Mas se puder explicar melhor essa ideia, agradeço.

Uma seca, é o que é

por Corta-fitas, em 31.08.06
Mais uma notícia cuidada e informada de Pedro Almeida Vieira. Os espanhóis fecham-nos a torneira e deixam sair umas pinguinhas, afectando gravemente Alqueva, albufeira essa que nunca encheu desde a sua inauguração.
A nossa dependência do controle dos rios por parte de Espanha promete continuar a ser, no futuro, ainda mais notória tendo em conta as modificações do clima.
Isto é grave, muito grave. Mas nem por isso debatido o suficiente num país que não tem recursos hídricos que se vejam e depende dos outros e da chuva.
Qualquer dia, como aos índios, só nos resta desatar aos pulinhos e a ulular aos Espíritos. Em espanhol, de preferência.

Eyes wide shut

por Corta-fitas, em 31.08.06
O melhor e o pior desta entrevista:
Muito bem,a propósito dos voos da CIA: «Pretender-se não ir ao Parlamento Europeu quando responsáveis de outros países se dispõem a ir, não vejo razões para isso».
Mesmo mal, a propósito da insatisfação dos portugueses: «O parque automóvel continua a renovar-se, bastantes pessoas continuam a passar as suas férias (...) há muitos que continuam a comprar casa no Brasil».
Sem ter pedido autorização ao Leonardo Negrão, aqui fica a sua excelente fotografia de um ex-presidente caminhando, de olhos fechados para a realidade social que o cerca.

Postais blogosféricos

por Pedro Correia, em 30.08.06
1. Um grande abraço de parabéns ao Francisco José Viegas pelo primeiro aniversário do seu blogue. A Origem das Espécies é de leitura obrigatória.
2. Adeus Cereja, olá Peixe na Água. Uma das nossas colegas favoritas da blogosfera tem um novo blogue. Vamos continuar a lê-la com a atenção de sempre.

O neto do prior

por Pedro Correia, em 30.08.06
O André Moura e Cunha, no seu blogue Porque, anda a seleccionar as melhores primeiras frases da literatura portuguesa de ficção, como já assinalei aqui. Dei-lhe logo o meu contributo, mencionando este arranque - de inspiração existencialista - do excelente romance Alegria Breve, de Vergílio Ferreira: «Enterrei hoje a minha mulher – porque lhe chamo minha mulher? Enterrei-a eu próprio no fundo do quintal, debaixo da velha figueira.»
Não sei se ainda vou a tempo, mas deixo agora a frase de abertura d'A Relíquia, um dos romances que melhor ilustra o génio de Eça de Queirós: "Meu avô foi o padre Rufino da Conceição, licenciado em Teologia, autor de uma devota 'Vida de Santa Filomena' e prior da Amendoeirinha."
Quem é que resiste a um início destes?

PPM sobre o fecho do Indy

por Francisco Almeida Leite, em 30.08.06
Acabei de ler o registo sentido do PPM sobre o fecho do Indy. E lembrei-me das notícias, entrevistas e reportagens dele no Internacional. Não era um assíduo da secção - lia mais a Política, com a qual concorri directamente anos a fio, e a opinião -, mas reconheci sempre ali qualidade. No que o PPM, o Vasco Rato e outros foram escrevendo. Sobre o encerramento do Indy, esperemos por sexta-feira para fazer comentários mais direccionados.

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