Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Hoje é Sobre Jornalistas

por João Távora, em 31.03.06
Sempre que posso à 6ª Feira faço os possíveis para voltar para casa entre as 19.00hs. e as 20.00hs. por forma a estar sintonizado na RDP. Deleito-me a ouvir o “Contraditório” um “bate papo” sobre a nossa política feito pelos simpáticos e canhotos jornalistas Luís Marinho, Ana Sá Lopes, Carlos Magno. Convém referir que a minha crescente maturidade me incompatibilizou com a Rádio Bagdad (por alguns conhecida por TSF), pois quando posso ainda escolho quem me moa o juízo. Ás sextas feiras os dramas da nossa política divertem-me, mais com a abordagem quase literária do fabuloso Carlos Magno. Mesmo com as suas equivocadas posições existenciais e políticas. Mas o que me deixa apreensivo é mesmo o Luís Delgado. Ele é o contraditório?! No jornalismo em Portugal é este o “escolhido” representante do “centro direita”? Até na SIC Notícias é sempre ele. Porquê? Ele fala e fico sempre com a sensação que o importante ficou por dizer...
PS. Quando ouço a Ana Sá Lopes não consigo deixar de pensar no “raio” da Vanessa...

Parem as máquinas

por Pedro Correia, em 31.03.06
Freitas do Amaral pediu asilo político ao Canadá alegando ser perseguido em Portugal. Governo de Otava recusou o apelo e decidiu repatriá-lo para Lisboa. Sócrates comentou: "Simplex. Dura lex seda lex."

Para além da ID

por Francisco Almeida Leite, em 31.03.06


Leio por aí que o último leilão do Palácio do Correio Velho, onde trabalha o Rodrigo (e onde trabalhou outra amiga minha), foi um sucesso. Desta vez, não foram os quadros ou os móveis a serem disputados pelos grandes coleccionadores. Mas exemplares únicos das revistas Occidental e da Orpheu, que foram arrematadas por mais de dois mil euros cada uma. Na primeira o Eça publicou o "Crime do Padre Amaro", a segunda teve direcção de Pessoa e M. de Sá-Carneiro.
No Porto, o homem que ainda não conseguiu chegar a acordo com o Estado para encontrar um lugar digno para a sua vasta colecção vai expor algumas das suas imensas preciosidades. A partir de hoje em Serralves podemos ver a Berardo Déco. Afinal, o País não é só investimento em ID e em Ciência. Aliás, veremos se os comentadores de serviço também dizem que os portugueses não almoçam ID nem jantam Ciência...

Grande reforço

por Duarte Calvão, em 31.03.06
O João Távora junta-se a nós, reforçando a quota de monárquicos e sportinguistas, que até agora só incluía, pelo que sei, a minha pessoa (nesta feliz conjugação). Tem ainda como grande virtude não ser jornalista. Esperamos muito dele, tal como da Isabel que, apesar de jornalista, é boa pessoa.

Definição

por Corta-fitas, em 31.03.06
Quota Contribuição de cada pessoa para determinado fim. Definição encontrada no Grande Dicionário Porto Editora. Agrada-me. E ainda me agrada mais a de quota disponível parte da herança que excede a legítima...

Primeira "posta"

por Corta-fitas, em 31.03.06
Estou in. Sem fitas.

Registe-se

por Francisco Almeida Leite, em 31.03.06

O "Corta-fitas" já não é um espaço só de homens. Agora temos connosco a Isabelinha. Posso garantir-vos que a adesão estava programada e combinada há muito tempo e que não tem nada a ver com a estafada estória dos 33,3%. Porque no caso dela, tem a ver com mérito.

É só para ela

por Pedro Correia, em 31.03.06
"As mulheres no CDS podem aceder a qualquer cargo", garante Teresa Caeiro, solitária presença feminina na bancada parlamentar do CDS.

Menina não entra

por Pedro Correia, em 31.03.06
"Nós, no PCP, sempre valorizámos o trabalho político das mulheres", diz Odete Santos. Se fosse exactamente assim, a veterana deputada comunista já há muito integraria os organismos centrais do partido - Comissão Política e Secretariado - onde continua a não ter assento tantos anos depois, tal como a sua camarada Luísa Mesquita, a outra deputada do PCP.

A minha gabardina (crónica)

por Corta-fitas, em 31.03.06
A minha gabardina azul tem um corte antiquado, manchas de cor desvanecida, mangas demasiado curtas. Quando foi à lavandaria, a empregada disse: “Tem a certeza de que quer mandar limpar e impermeabilizar? Custa-lhe muito dinheiro e quase que podia comprar uma nova”. Sim , claro, eram bons argumentos, mas não seria a mesma gabardina.
Os tempos mudaram e, hoje em dia, veste-se de forma diferente do que na altura em que a comprei. Aquele foi um caso de imediato pronto a vestir, nem sei explicar, como nos acontece em paixões que levam tudo à frente, do bom senso ao juízo propriamente dito. Era barata e sem marca. Olhei para ela e vi todos os defeitos, não resistindo talvez em me olhar ao espelho. Seriam de certa maneira também os meus próprios erros: a forma algo anacrónica, uma espécie de orgulho em excesso (as gabardinas não podem ter tal coisa, mas foi o que vi!). O azul ficava-lhe bem e, na juventude resplandecia, sobretudo quando a luz do sol lhe batia num certo ângulo. (Já vejo os leitores a rirem das minhas frases disparatadas; o sol a incidir numa gabardina é um pobre fracasso de função).
As vestimentas querem-se janotas e sem conteúdo, de grafismo impecável e pouca alma; coisas que se possam descrever em poucas palavras, catitas e modernaças. Acima de tudo, a roupa serve para esconder o indivíduo atrás de um hábito que transfigura o ser em algo de efémero e distinto de si, que pensa apenas na sensação súbita de percorrer uma rua e sentir-se o alvo da admiração alheia. A satisfação do ego justifica a marca, símbolo de ascensão. O traje deve ser ambicioso e contemporâneo.
A minha pobre gabardina não tem nenhum destes empregos. Não serve para muito, pois a impermeabilização fracassou. Mas é esta a sua história, até agora. É uma gabardina em desuso, pois elas querem-se de cor beije ou vagamente creme. Aliás, já passou o tempo das gabardinas. É isso, passou o seu tempo.
Um dia, tenciono falar-lhes aqui das minhas botas; contar algumas das suas aventuras em vários cenários. É pena que elas também já estejam fora de moda.

Longe da vista

por Pedro Correia, em 31.03.06
Assisti na Assembleia da República ao debate sobre as quotas femininas nas listas eleitorais. Às 16 horas, a meio da prometedora discussão, havia no plenário só 67 (em 121) parlamentares do PS, 30 (em 75) do PSD, oito (em 12) do PCP, quatro (em 12) do CDS e seis (em oito) do Bloco de Esquerda. Os restantes estavam ausentes em parte incerta.

Governo misógino quer "paridade"

por Pedro Correia, em 31.03.06
Um governo com apenas duas mulheres entre 17 ministros e só três secretárias de Estado num elenco de 31 fez votar no Parlamento uma lei da "paridade" contra a "subrepresentação" feminina nas listas eleitorais de todos os partidos. Se a hipocrisia pagasse imposto, o Executivo Sócrates iria à falência...

Dicionário de politiquês (XIV)

por Pedro Correia, em 30.03.06
Convergência. Ala esquerda do PSD e ala direita do PS aliam-se para aprovar pactos de regime e "reformas estruturais", sob a bênção simultânea de Belém e de São Bento, até à definitiva fusão dos dois partidos. Sinónimo de união nacional.

A propósito da Lei da Paridade

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.06

Quotas por oposição ao mérito...

O laicismo em perigo

por Pedro Correia, em 30.03.06
Um cardeal foi visto a menos de 50 metros de distância do deputado Fernando Rosas.

Discípulo de Gabriel Alves

por Pedro Correia, em 30.03.06
Marcelo Rebelo de Sousa não perde uma. Terça à noite, logo após o apito final do Benfica-Barcelona, lá estava ele sentado na cadeira dos comentadores desportivos falando longamente sobre o jogo na RTP-N. Comparou Moretto a alguns dos seus alunos, chamou "mestre" a Gabriel Alves, anteviu que a segunda mão no Camp Nou "vai ser difícil" e elogiou Ricardo Rocha, que "secou sistematicamente o Ronaldinho". Ao ouvi-lo, assim tão efusivo, ia pensando que Cristo é bem capaz de descer à Terra ainda antes de 2009...

E vão quatro

por Pedro Correia, em 30.03.06
Depois de Emídio Rangel, Alcides Vieira e Miguel Sousa Tavares, é agora a vez de Vicente Jorge Silva sair em defesa da Ordem dos Jornalistas. Num excelente artigo publicado na edição de ontem do DN. A ver aqui.

Blogues em revista (1)

por Pedro Correia, em 30.03.06
O Franco Atirador: “Nunca compreendi as pessoas que tentam escrever como o Graham Greene ou como o Paul Bowles. A nossa obrigação é tentar escrever como o anjo que destruiu Sodoma e Gomorra. Tudo o resto é uma pura perda de tempo.” (Luís M. Jorge)

Random Blog 02: “A importância dos blogues revela-se na capacidade de fazer circular informação à margem da que nos querem vender.” (Tiago Mota Saraiva)

Gola Alta: “Há homens que deviam ser amados. Como os que trocam a cerveja pelo sumo de laranja, só para nos fazer a vontade.” (Sony Hari)

Quatro Caminhos: “O cavalheirismo sabe bem, mas não é uma boa ideia.” (Ana Claúdia Vicente)

Tomar Partido: "Urgente - Altere-se o artigo 13º da Constituição. Parece que vem aí uma lei que discrimina em função de ser mulher." (Jorge Ferreira)

Blogues em revista (2)

por Pedro Correia, em 30.03.06
Jantar das Quartas: “O programa de Simplificação Administrativa e Legislativa do Governo tem nome de papel higiénico.”

No Cinzento de Bruxelas: “Mas alguém acredita num programa do Governo que se chame Simplex?”

Táxi: “Simplex. Kleenex, Scottex, Glassex, Olex, Moulinex. É na mesma linha, não é?” (Rita Tavares)

Tristes Tópicos: “Metade das calorias e o dobro do talento: depois de José Rodrigues dos Santos recolher os louros da sua obra-prima Codex 666, o Governo tenta a sua sorte e lança a genial sequela Simplex 333.”

Hoje Há Conquilhas: “A oposição anda tão por baixo que o PS tem de dar uma ajuda.” (Tomás Vasques)

Adufe: “A Margarida Rebelo Pinto é como o 605 Forte, uma marca... registada.” (Rui Cerdeira Branco)

Canadá

por Corta-fitas, em 29.03.06
O repatriamento de portugueses em situação ilegal no Canadá e a reacção dos media revela que Portugal já não está muito habituado aos dissabores da emigração. Esta falta de hábito é um dos efeitos positivos da integração europeia, embora isso não pareça assim evidente à primeira vista. Apesar de haver problemas com portugueses em situação precária e de grande exploração (por exemplo, na Holanda), a livre circulação de trabalhadores no espaço comunitário garante segurança mínima aos portugueses que emigraram para outros países europeus.
Portugal é hoje um país de imigração e não houve grande indignação quando as autoridades portuguesas aplicaram a lei nacional num restaurante perto do Jardim Zoológico onde centenas de brasileiros se divertiam em festas de grande visibilidade. Muitos destes imigrantes ilegais foram identificados e estarão a ser repatriados.
O episódio canadiano mostra também que há vantagens potenciais na futura existência de uma diplomacia europeia. Se, em vez de repatriar imigrantes ilegais portugueses, gregos e polacos, os canadianos tivessem como interlocutor a diplomacia europeia, penso que os interesses destas pessoas seriam defendidos de forma mais eficaz. Provavelmente, estes imigrantes nem estariam em situação ilegal.

Pág. 1/10



Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



Notícias

A Batalha
D. Notícias
D. Económico
Expresso
iOnline
J. Negócios
TVI24
JornalEconómico
Global
Público
SIC-Notícias
TSF
Observador

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

  • O apartidário

    Continuação Para esta manipulação do parlamento co...

  • O apartidário

    A 29 de Julho de 1976 o comunista José Rodrigues V...

  • Carlos

    Vou fazer uma lista com as asneiras, só as grossas...

  • balio

    Será necessária uma nova, delicada, definição de c...

  • anónimo

    As divisões territoriais históricas são diferentes...


Links

Muito nossos

  •  
  • Outros blogs

  •  
  •  
  • Links úteis


    Arquivo

    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2023
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2022
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2021
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2020
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2019
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2018
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2017
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2016
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2015
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2014
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2013
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2012
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2011
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2010
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2009
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2008
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2007
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D
    235. 2006
    236. J
    237. F
    238. M
    239. A
    240. M
    241. J
    242. J
    243. A
    244. S
    245. O
    246. N
    247. D

    subscrever feeds