por Pedro Correia, em 26.02.06
Benfica-Porto na TV. O País parou.
por Pedro Correia, em 26.02.06
- Olá.
- Alá.
- Eh lá!
por Pedro Correia, em 26.02.06
Vai mais um copo?
por Pedro Correia, em 26.02.06
Das fotos de actores e cantores e futebolistas e quejandos que elas reproduzem com irritante insistência nos blogues. Também não gosto que haja apenas homens aqui no Corta-Fitas (desculpem lá, parceiros, mas é mesmo assim).
por Pedro Correia, em 26.02.06
De ler blogues feitos por mulheres. E de blogues em que as mulheres marcam presença. Gosto muito da linguagem feminina na blogosfera. Gosto do que elas escrevem e da forma como elas escrevem. Mesmo quando não estou de acordo. Gosto da
Miss Pearls, do
Circo Voador, da
Senhora Só, da
Rititi, dos
Tristes Tópicos. Gosto dos textos da Rita Tavares no
Táxi, apesar de ser benfiquista. E da prosa da Joana Amaral Dias nos
Bichos Carpinteiros, apesar de ser bloquista. E do que escreve a Bárbara Baldaia no
Insubmisso. E a Sofia Vieira na
Controversa Maresia. Porque sim.
por Pedro Correia, em 26.02.06
P. – Olá, Manuel. Já recuperou da campanha?
R. – Quero falar e não posso,
Que a garganta está cansada.
Estou exausto até ao osso
De tanto pó no pescoço,
De tanto povo na estrada.
P. – Que balanço faz das eleições?
R. – Foi fatigante a campanha,
Onde andei com o meu filho.
Lembrei o Torga e o Zenha.
Mas hoje ninguém m’apanha
Sem o dedo no gatilho.
P. – Quer dizer que já retomou os seus hobbies?
R. – A caça pr’a mim é tudo,
Também a pesca me agrada.
Meu soneto é uma espingarda
Apontada ao cabeçudo
Que me quis tornar em nada.
P. – O Mário roeu-lhe a corda...
R. – Mas ri melhor quem por fim
Conquista as graças do povo.
É bestial estar assim:
Tanta cruz no boletim
Fez-me até sentir mais novo.
P. – Planos para o futuro?
R. – E agora, Manuel?
É tempo de Parlamento.
Tempo de pena e papel,
Tempo de seda e pastel.
Vamos curtir o momento!
por Pedro Correia, em 25.02.06
Desculpabilizar. Quando um governante justifica o estado calamitoso do País pela acção nefasta do seu antecessor, que por sua vez já apontara o mesmo a quem o antecedera. Ao jeito do queixinhas da escola primária: "Não fui eu, foi aquele menino!" Felizmente a culpa não morre solteira: afinal quem lixou tudo foi D. Afonso Henriques.
por Pedro Correia, em 25.02.06
Compaginar. Assegurar a coexistência do que há de pior e o que há de muito mau num partido, em nome de "superiores interesses" que ninguém consegue descortinar, só para contentar um conjunto de notáveis nulidades da tribo - do Zé Pascácio ao Conselheiro Acácio.
por Pedro Correia, em 25.02.06
Já repararam? Ultimamente têm aparecido várias peças jornalísticas em defesa (discreta ou aberta) da energia nuclear em Portugal. Este súbito entusiasmo dever-se-á aos lindos olhos de Patrick Monteiro de Barros?
por Pedro Correia, em 25.02.06
- O Holocausto nunca existiu!
- Infelizmente o mesmo não se pode dizer da sua mãe.
por Pedro Correia, em 25.02.06
Coitado, anda abatido. A mulher enfeitou-lhe a cúpula com um par de minaretes.
por Pedro Correia, em 25.02.06
"Não seria leitor do 24 Horas."
(Pedro Tadeu, director do 24 Horas, em entrevista a O Independente de 24 de Fevereiro)
por Pedro Correia, em 25.02.06
Nada melhor do que um bom blogue especializado em restaurantes para nos abrir o apetite. É o caso de
Ponto Come, que promete prestar serviço público nesta área. Bem-vindos à blogosfera, companheiros!
por Pedro Correia, em 25.02.06
"Amava o Grande Irmão."
(Última frase do mesmo romance. Tradução: Ana Luísa Faria)
por Pedro Correia, em 25.02.06
"Era um dia claro e frio de Abril, nos relógios batiam as treze."
(Frase de abertura do romance 1984, de George Orwell)
por Pedro Correia, em 25.02.06
"O autor destas linhas não rouba, não mente, não encobre, não faz chantagens, não mendiga nem espera. O seu único estatuto é o de homem livre e, sem dúvida que, entre alguns outros recursos, um blogue é felizmente hoje um recurso para um homem livre"escreve o Carlos Albino em editorial das suas
Notas Verbais. Apetece perguntar: afinal quem rouba e quem mente?
por Pedro Correia, em 24.02.06
Isso que trazes aí é uma edição de bolso dos Versículos Satânicos ou estás só contente por me veres?
por Pedro Correia, em 24.02.06
- A-tchim!
- Mau, mau. Não me digas que estás com a gripe das aves.
- Se calhar estou mesmo. Ontem comi arroz de pato...
- Não me digas. Se calhar por isso é que tenho esta terrível dor de cabeça. Ontem comi galinha de cabidela.
por Pedro Correia, em 24.02.06
Debate mensal na Assembleia da República com o primeiro-ministro. José Sócrates, no calor da discussão, utiliza dezasseis vezes a expressão "por amor de Deus". Facto obviamente censurável num Estado laico como Portugal. Mais que isso: trata-se de uma flagrante inconstitucionalidade. Aguarda-se a todo o momento a habitual reacção indignada da imprensa de referência.
por Pedro Correia, em 24.02.06
- Pareces uma odalisca. Era capaz de voar contigo para Samarcanda.
- Obrigadinha. Mas prefiro que me faças voar para Honolulu.