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Parece que o Expresso andou a perguntar, a propósito da polémica suscitada pelo PSD por causa da contratação da jornalista e namorada do primeiro-ministro pela RTP, se devem ou não existir restrições à liberdade dos familiares próximos dos titulares de cargos públicos. Pois eu digo que sim e vou mais longe. Desde já deixo uma lista de restrições que me parecem úteis para purgar um ou outro mal entendido que ande por ai a pairar nesta sociedade portuguesa:
1) Amigas, amancebadas, relações “cor-de-rosa”, concubinarias e afins de titulares de cargos públicos devem privar-se de discutir assuntos que sejam interpretados como manifestações de apoio político em cabeleireiros e espaços de estética, a menos que estejam dentro da cabine de massagens ou com o penteado a ser aprimorado pelo secador (este deve produzir pelo menos 80 hertz, para que os comentários não sejam audíveis);
2) Os barbeiros devem ser considerados “familiares próximos”, uma vez que se constata que muitos titulares de cargos públicos falam mais durante o corte de cabelo do que com a mãe. Como tal proponho que lhes seja limitado o acesso ao espaço público e obrigatório o uso de protectores de ouvidos pelos clientes desses espaços;
3) As domésticas de deputados socialistas devem comprar peixe e carne em doses diferentes para mostrarem que não são manietadas pela lei da paridade;
4) Já as domésticas dos deputados laranja devem fazer pelo menos três dias por semana sumo de limão, beterraba ou cenoura;
5) Os carteiros dos titulares de cargo públicos devem colocar os subscritos nas caixas de correio com a mão exactamente oposta à tendência política do titular do cargo público
6) Por último, julgo que estas restrições devem ser aplicadas a outros sectores da sociedade. Amigas, amancebadas, relações “cor-de-rosa”, concubinarias e afins de padeiros devem recusar peremptoriamente qualquer cargo na indústria do biocombustível. Já as amigas, amancebadas, relações “cor-de-rosa”, concubinarias de gasolineiros devem comprar carros equipados para GPL.
Proponho ainda que todas estas restrições sejam devidamente fiscalizadas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que passará a ter o poder efectivo de aplicar coimas e não apenas ameaçar com ar zangado.
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