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"Em declarações ao Público, Pedro Soares, do BE, explica que "ninguém aceitaria que apenas 2% dos serviços de saúde ou dos serviços de educação estivessem sob responsabilidade do Estado", pelo que diz não compreender "como é que se pode aceitar que, no caso da habitação, que é igualmente um direito definido na Constituição, tal possa acontecer"."
Como os direitos definidos na Constituição são muitos e variados, usemos antes a lista de Sérgio Godinho: "A paz, o pão, a habitação, saúde, educação" para discutir a ideia de Pedro Soares e do BE.
Admitamos que há um consenso muito alargado sobre o papel do Estado na garantia da paz e vejamos o que diz Pedro Soares sobre a garantia dos outros direitos, saltando por cima do facto de Pedro Soares, apesar de apenas representar 10% do eleitorado, achar que a sua opinião é a opinião de toda a gente ("não há ninguém que", etc.).
Pedro Soares acha inacreditável que o Estado quase não tenha terras a produzir cereais, não ter moagens e não ser dono de muito mais que 2% das padarias do país, visto que o pão é um direito tão central como a habitação, saúde e a educação.
E tem muita razão: só o facto do Estado se ter demitido da produção, fabrico e distribuição de pão explica a tremenda escassez de pão que se encontra pelo país, e que essas actividades sejam completamente dominadas pelos interesses que só pensam no lucro, sem a menor consideração pelo bem comum, transformando a produção, fabrico e distribuição de pão num negócio privado.
Estou com Pedro Soares, é completamente inaceitável.
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