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Li numa Veja atrasada (creio que a de 13 de Fevereiro) uma entrevista com a coordenadora para a Educação do Estado de S.Paulo, um estado onde se contabilizam cerca de 5 milhões de estudantes. Neste momento ela está empenhada em prosseguir com uma política que naturalmente não se inventou no Brasil e que já tem provas dadas nos EUA e na vetusta Inglaterra.
A braços com taxas de insucesso escolar ainda piores do que as nossas, no Brasil a discussão sobre o sistema de ensino também está na ordem do dia. Este departamento paulista acredita que substituir órgãos colegiais pela figura do director ajuda a pôr ordem nas escolas e dá um único rosto a quem devem ser pedidas responsabilidades, o que simplifica o diálogo com os serviços estaduais de Educação. A política que será posta em curso baseia-se em incentivos que visam estimular professores, directores e até auxiliares de educação. A lógica é linear: promete-se mais dinheiro a quem fizer melhor. A avaliação é transversal: cruzam-se dados sobre o funcionamento da escola aos mais diversos níveis.
Na entrevista, esta responsável diz que nos países em que este modelo foi adoptado a experiência indica que quanto melhor a escola funciona, melhores são os resultados alcançados pelos estudantes. Se extrapolarmos esta relação de causa e efeito para as empresas sabemos que costuma ser assim e que nas organizações que funcionam bem se desenvolve mais facilmente um sentimento de pertença por parte dos seus trabalhadores, que só pode dar ainda melhores resultados.
A autonomia das escolas e a figura do director já este governo pôs em cima da mesa. Mas, no modelo que os paulistas querem seguir, os professores não aparecem como bodes expiatórios, uma vez que não são os únicos a ser avaliados (se contextualizada, a avaliação do desempenho de cada um dos profissionais envolvidos torna-se mais justa).
E depois há o dinheiro... Melhores resultados significam mais dinheiro no bolso de todos os funcionários. Quer se queira quer não, este é o mais poderoso dos incentivos.
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