por João Villalobos, em 31.03.08
Lidei com PTP em duas circunstâncias da vida profissional: Aquando da minha colaboração como coordenador da secção de Cultura na revista V e, mais recentemente, durante a OPA lançada ao BPI. Raramente tive oportunidade de conhecer alguém com uma ética pessoal tão rigorosa. Acredito, inclusive, que essa ética o possa ter prejudicado face a interesses bem menos escrupulosos e que os valores sobre os quais assenta, de forma inextrincável, a sua vida e prática profissional dêem azo a malentendidos numa terra mais habituada a peixeiradas do que a célebre aldeia gaulesa de Astérix.
Acredito, também, que o projecto que tem para a Guimarães Editores será tão idiossincrático quanto as suas páginas na NS. Por uma simples razão: Paulo Teixeira Pinto não é, nem me parece que alguma vez pretenda vir a ser, igual a outros. Estou certo, aliás, que o seu esforço vai no sentido de Ser, cada vez mais, igual a si mesmo.