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Ontem passaram 100 dias desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Das brutais calamidades, das mortes e sofrimento humano contínuos já sabemos. O que não se sabe é como e quando poderão terminar.
Aparentemente nem a Rússia tem força para conquistar toda a Ucrânia, nem esta, de expulsar o invasor. As posições defensivas assumidas pela Rússia em Kherson, assinalam a sua incapacidade ofensiva em toda a linha. Mas também não há sinais de que a Ucrânia consiga aproveitar um sector relativamente desguarnecido para uma contra-ofensiva expressiva. Nos selvagens confrontos na frente do Dombas, são mais as vitimas civis e militares de ambos os lados, do que alterações significativas no terreno.
A Rússia sobrestimou as suas forças e subestimou a resistência Ucraniana e o apoio do Ocidente, é um facto hoje inquestionável. Mas como se sai disto?
A improvável substituição de Putin, poderia facilitar uma solução ou, pelo contrario, ser substituído pela facção ainda mais sanguinária que existe e tem força no Kremlin.
A Ucrânia entregar, por acordo, terra à Rússia, não parece ser uma solução. Já tinham, de facto, a Crimeia e parte do Dombas e não foi suficiente. Quanta terra pode realmente saciar o apetite russo?
Um cessar fogo, puro e simples, para permitir o regresso da vida e uma discussão mais ou menos consequente, nas actuais circunstâncias, não serve a Putin. Tem que mostrar resultados, que ninguém sabe quais são.
Certo é que a intensidade dos confrontos actuais são insustentáveis, a prazo, para Ucranianos, Russos, África e o resto do Mundo, durante muito mais tempo.
Uma solução, necessariamente má, acabará por chegar, seja a derrota total de um dos lados ou um mau acordo.
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