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Vejo que o Governo anuncia uma empresa pública para gerir as matas do Estado.
Saltemos por cima dos modelos que já existem (regie cooperativa em Mafra, fundação no Bussaco, empresa Lazer e Floresta, etc.) e concentremo-nos num pequeno pormenor.
Se as matas são do Estado e vão continuar a ser do Estado, e são geridos pelo Estado e vão continuar a ser geridas pelo Estado, qual é a lógica de criar uma estrutura paralela de gestão (como aliás, foi proposto para gestão das áreas protegidas em tempos, copiando o modelo da Finlândia)?
A resposta é simples: é que as empresas públicas obedecem a regras de gestão diferentes das da Administração Pública e com as regras que existem na administração ninguém consegue fazer coisa nenhuma de jeito.
Aqui chegados, a pergunta é mais ou menos evidente: se o problema da Administração Pública é não conseguir gerir convenientemente por causa das regras que a regem, que tal mudar essas regras, em vez de multiplicar os veículos de uma administração pública paralela onde, por mistérios insondáveis, vão cair os conhecidos problemas da Fundação para a Prevenção Rodoviária, ou da Fundação das Comunicações e esses atalhos que habitualmente metem os contribuintes em trabalhos?
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