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Uma minoria significativa de portugueses acompanhou encarniçadamente a campanha referendária na Escócia. O outra parte, a da esmagadora maioria, seguiu o seu desenvolvimento apenas interessadamente. O que é o mais recomendável.
Mas não assim à esquerda, porque a Esquerda, onde lhe cheire a estilhaços, está lá a atirar pedras; e, à direita, em certas alucinadas franjas ultra-direitistas que rejeitam a Família Real britânica, dizem-na herege, de origem semita - circuncidada, sob juramento, foi escrito! - e, como tal, uma Escócia soberana é o que há de (etnicamente?) melhor.
Felizmente os escoceses, decerto por distracção, não atentaram na exaltada solidariedade dos tugas. E, numa histórica lição de civismo - que os ditos tugas não terão aproveitado - trocaram argumentos em campanha e votaram fleumaticamente nas urnas. O "não" ganhou por margem superior às previsões das sondagens.
Nada disto nos diz respeito. Todavia, o filme não acaba aqui. Em 5,3 milhões de escoceses, 500 mil ainda se declaravam indecisos no dia do referendo. O Reino Unido, em boa verdade, tremeu, assustou-se, e Cameron prometeu já alargar a autonomia do Parlamento da Escócia. Mas a Coroa nunca foi posta em causa e, havendo juizo, não tombará.
No restante... como procederia a Escócia sem libra, fora da UE e sem exército? Necessitada de imigrantes por carência de população activa e sofrendo, porventura, um acentuado fluxo de emigração?
O mais provável é ter realmente prevalecido o bom-senso.
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