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Se não fosse visto, não se acreditaria...

por Corta-fitas, em 01.12.19

1 Dezembro.jpg

Horas depois de a agência pública de notícias, Lusa, ter tratado SAR o Duque de Bragança simplesmente pelo seu nome próprio — e esteve muitíssimo bem a Real Associação de Lisboa, num protesto formal e imediato (e que talvez acabe sem resposta...) —, é a estação de televisão SIC a confundir a data histórica de hoje com a de 5 de Outubro, um lapso absolutamente inaceitável que permaneceu em antena sem que, de dentro, alguém lançasse as mãos à cabeça e mandasse corrigir aquilo (e emitisse um pedido de desculpas aos telesespectadores). Qual quê?

Podemos mesmo começar a imaginar uma colecção de cromos com estes disparates envolvendo a história pátria e o desconhecimento dela (pode ter na capa o hastear da bandeira invertida na mesmíssima varanda em que a república «comunicada ao país por telefone» foi proclamada) — como podemos juntar-lhes outros, todo um rol de casos de recorrente abuso ou negação da dignidade devida às instituições públicas e aos monumentos nacionais.

Sao Bento.jpg

Quem chegue a Lisboa de avião e desça a Avenida dos Estados Unidos da América, quando contorne o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular há de ver o negrume — já velho negrume — que cobre as figuras do lado virado... à Câmara Municipal de Lisboa, cuja sede está ali tão perto. E quem se abeirar do largo de São Bento e da residência dos senhores deputados desta maravilhosa república que nos pastoreia, há de ver como é que a dita autarquia e os próprios parlamentares contemporizam suavemente, dia após dia, com a imundície e a decadência que a imagem acima comprova.

Ninguém se importa, verdadeiramente...

Continue-se a falar a rodos da Joacine, do assessor Esteves Martins e da Berta, que tudo o resto permanecerá igual ao que está, num apodrecimento contínuo, lento mas persistente que nos afundará. Quadros comparativos já — nossa única bitola de ver ao que chegámos e para onde vamos...

Vasco Rosa

1º de Dezembro 2015

por João Távora, em 01.12.15

A partir de Timor onde se encontra para participar nas comemorações da chegada dos portugueses, SAR D. Duarte Duque de Bragança na sua habitual alocução de I de Dezembro sugeriu a criação de um programa semelhante ao Erasmus europeu de forma a aproximar os jovens oriundos dos países da CPLP.

1Dezembro.jpg

Esta manhã na praça dos Restauradores tiveram lugar as cerimónias do 375º Aniversário da Restauração da Independência de Portugal. Se eu não tivesse presenciado estas emotivas celebrações, não podia adivinhar a dignidade que a Sociedade Histórica da Independência de Portugal e uns quantos patriotas teimam imprimir a este acontecimento que a agenda mediática condena à quase clandestinidade. O problema não está na indiferença da cidade que bule indiferente à nossa volta num dia de trabalho normal. Está a montante na boçal adolescentocracia em que vivemos.

1º de Dezembro

por João Távora, em 01.12.14

No âmbito da celebração da Restauração da Independência de Portugal que hoje se assinala, aqui partilhamos a habitual mensagem aos portugueses do Chefe da Casa Real, o Duque de Bragança.

Dia da Restauração (3)

por João Távora, em 02.12.12



Como acontece todos os anos, a Real Associação de Lisboa participou nas comemorações oficiais do 1º de Dezembro. Ontem, em sua representação, o presidente Nuno Pombo acompanhado pelo Infante D. Afonso, Príncipe da Beira, num acto pleno de simbolismo, depositaram no monumento uma coroa de flores em homenagem aos restauradores da independência nacional.

 

* Foto de Isabel Santiago Henriques

Dia da Restauração (2)

por João Távora, em 02.12.12


«Estamos a viver mais um 1º de Dezembro, o dia em que se afirmou a vontade de independência nacional e os portugueses disseram “Nós somos livres e o nosso Rei é livre”. Para nós, o 1º de Dezembro aconteceu uma vez e o 1º de Dezembro acontec

erá sempre.»

Excerto da mensagem Mensagem do Chefe da Casa Real portuguesa, Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança no 1º de Dezembro de 2012.

Foto Gerardo Santos, Global Notícias (Diário de Notícias 2 de Dezembro 2012)

Dia da Restauração

por João Távora, em 01.12.12

 

Estive esta tarde nas cerimónias do 1º de Dezembro na Praça dos Restauradores onde pontificavam, entre muitas miniaturas de bandeiras nacionais de diferentes épocas distribuídas aos populares, um significativo número de bandeiras azuis e brancas de monárquicos que quiseram deixar testemunho da sua simpatia por estas comemorações que celebram a Restauração da Independência Nacional e o inicio à dinastia de Bragança no trono de Portugal.
Mais estranho do que a indiferença votada ao tema nos telejornais da noite da RTP e da TVI que perto dos 25 minutos ainda não o tinham noticiado, foi a reportagem da SIC que, em perto de dois minutos de filmagens, a reduziu ao discurso sectário de António Costa e a uns quantos grandes planos das poucas bandeiras verde-rubras presentes no evento. Foi certamente necessária alguma mestria para a realização montar esta peça evitando as bandeiras monárquicas.
Por fim, um desabafo: talvez esta perspectiva míope da realidade justifique como, tirando no futebol, é mais fácil juntar cinco mil marmanjos a cantar "A Internacional" do que quinhentos patriotas o Hino Nacional. Não me devia admirar com a inércia dos portugueses tão pouco dados à participação cívica, mas às vezes isso incomoda-me mesmo. Sentadinhos no sofá, alguém resolverá a vidinha por nós, deixem-se estar.

 

Foto Instagram - Restauradores - 1 Dez. 2012 


"Hoje, tal como em 1640, mas devido à irresponsabilidade de alguns governantes da III República, a nossa política depende da vontade de estrangeiros. A população tem dado provas de grande civismo. Por isso, a todos os que se manifestam de forma cívica em favor de um Portugal mais justo e mais independente, quero manifestar o meu apoio."

Começou a semana do 1º de Dezembro

por João Távora, em 25.11.12

Amnésia colectiva

por João Távora, em 22.11.12

 

A “memória colectiva” é um peculiar conceito alimentado pelas oligarquias do regime com a tralha politicamente correcta e a espuma dos dias que anima os vencedores na sua mesquinha luta pelo poder. Curiosamente nessa “memória selectiva” os heróis e os símbolos são escolhidos criteriosamente de um cardápio ideológico com o horizonte máximo de três ou quatro gerações. Acontece que, para grande contrariedade dos “nossos senhores” não existe uma coisa dessas de “memória colectiva”; resultando os seus porfiados esforços num fenómeno de “amnésia colectiva”, um assunto afinal com que ninguém se preocupa porque, mesmo atreitos ao entretenimento e à fancaria o mais das vezes se vive apoquentado com o pão e o vinho à mesa.

No próximo dia 1 de Dezembro o calendário assinala pela última vez como Feriado Nacional o Dia da Restauração Independência, assunto que na verdade a poucos comove e cuja exumação acontecerá com o recato que inevitavelmente um Sábado impõe a uma data festiva há muitos anos ameaçada pela indiferença dum regime apátrida e sem memória. Uma terrível parábola que nos deveria afligir a todos se é que, sem darmos conta não estaremos já em profundo estertor como Nação.

 

Foto Instagram

Traga um amigo também!

por João Távora, em 19.04.12

Restauração da Independência

por João Távora, em 01.12.11

 

 

Ao contrário dos maçons que por já por aí uivam e acirrados rosnam salivando ódio com a ameaça da extinção do 5 de Outubro, o modo conformado com que a Igreja concede na eliminação de duas importantes festas religiosas, coincide com a maneira polida característica das forças mais tradicionalistas, que também se resignam com o fim do feriado da Restauração da Independência. De facto o mundo não acabará por isso, mas o fenómeno encerra em si um terrível simbolismo: quem é que por estes dias quer saber verdadeiramente dessa coisa extravagante chamada soberania, ou ainda desse capricho da “independência”?

 

 

De resto, ontem à noite, quase setecentos portugueses entre os quais muitos jovens juntaram-se no Centro Cultural de Belém numa evocação aos heróis que há 371 anos instauraram a “Dinastia Portuguesa” da Casa de Bragança em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa. Com a habitual leitura da mensagem de S.A.R. tratou-se duma sóbria manifestação de sentido pátrio e solidariedade olimpicamente ignorada pelos média, demasiado ocupados  com o exercício de bajulação ao decrépito regime encarnado por Mário Soares que promovia uma vernissage na sala ao lado com o lançamento do seu livro.
Porreiro pá!

 

 

(...) Portugal atravessa uma das maiores crises da sua longa vida. Crise que, disfarçada por enganosas facilidades, foi silenciosamente avançando assumindo hoje consequências dolorosas para as pessoas, famílias e empresas.

A soberania de Portugal está gravemente ameaçada. A História, na crueza dos seus factos, revela-nos que, sempre que o País ficou enfraquecido, aumentou a vulnerabilidade à perda da sua Independência. (...)

 

(...) A dúvida que hoje se coloca não é a de que País vamos deixar aos nossos filhos mas sim que filhos devemos deixar ao nosso País. (...)
Perante a herança que as próximas gerações vão receber, é nosso dever, no mínimo, contribuir para lhes facultar as melhores ferramentas para o seu futuro e o de Portugal: educando-os e formando-os com respeito pelos princípios da honra, da responsabilidade e do amor à Pátria.

 

Ler na integra aqui

Entrevista D. Duarte de Bragança

por João Távora, em 02.12.10

 

Mário Crespo entrevistou ontem no Jornal das 9 da SIC Notícias SAR o Duque de Bragança na sequência dos 370 anos da Restauração. Veja tudo aqui.

Seguindo uma já longa tradição, ontem à noite cerca de oitocentos portugueses juntaram-se em torno da sua Família Real num tão sóbrio quanto elegante jantar no Convento do Beato, celebrando 370 anos da restauração da independência nacional, consubstanciada então na aclamação da dinastia de Bragança, uma preciosa conquista cuja herança não pode ser desbaratada.

Hoje de novo perante alarmantes sinais de depressão e perda de soberania nacional, é reconfortante escutar as inspiradoras as palavras do Chefe da Casa Real, o Duque de Bragança que, na sua magnanimidade, uma vez mais se afirma presente.
Provocador foi o desafio do presidente da Causa Real, Dr. Paulo Teixeira Pinto, referindo que aos conjurados presentes em tão grande número no jantar, lhes falta cumprir o ideal dos seus inconformados antepassados de 1640: os duros desafios que aí vêm requerem desacomodação e voluntarismo, a interpelação da alma portuguesa.

 

Da esquerda para a direita: os Infantes D. Diniz, D. Maria Francisca e D. Afonso,

com a mãe, D. Isabel de Bragança durante a alocução do Chefe da casa Real
Portuguesa, S.A.R Dom Duarte de Bragança.

 

Panorâmica dos claustros do Convento do Beato durante
o jantar que obteve uma assinalável adesão juvenil

 

Fotos: agradecimentos ao Raul Bugalho Pinto

Parte 1

Parte 2


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