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Hoje na Sic, Miguel Sousa Tavares disse:
- que, com excepção do défice, todos os indicadores (emprego, exportações, dívida, crescimento, investimento, juros) traçam um quadro negro para Portugal;
- que o governo está em negação;
- que o governo vai agravar o ataque contra os 8% de portugueses responsáveis pelo pagamento da maior fatia de impostos;
- que o crescimento só pode acontecer com investimento estrangeiro, visto que nem estado nem Banca têm dinheiro para investir;
- que o investimento, hoje, se resume ao imobiliário e que até aí o governo promete aumentos do IMI, o que, além de mudar as regras a meio do jogo, é suicidário;
- que mais grave do que a afirmação desajeitada do ministro das Finanças numa entrevista internacional, dizendo que tudo faria para evitar outro resgate, é o facto de a pergunta ter sido feita;
- que tudo aponta para novo resgate, mas que nem quer falar disso, porque será demasiado mau;
- que será uma ironia ser este governo de esquerda o responsável por esse novo resgate;
- que esta governação segue a agenda do PCP e do Bloco, não do PS.
Miguel Sousa Tavares é (mesmo quando não se gosta dele) sério e valente, intelectual e até fisicamente (como vimos, nomeadamente, no caso dos contentores com que Costa queria encher a beira Tejo). É tudo o que, feita a prova dos seus comentários na Sic, vemos que Marques Mendes não é. Embora com o tempero de algumas notícias sacadas a fontes à esquerda e à direita, aquilo a que LMM se entrega é sobretudo um jogo de equidistância, um esforço diligente de atribuição igualitária de responsabilidades e culpas, um zelo na procura do agrado geral (se o faz a sonhar com uma presidência é coisa irrelevante, e talvez mesmo ridícula).
E eis o que (já agora), confirma o bom critério de Passos Coelho ao recusar recorrer - como tantos o instavam a fazer - a Marques Mendes como spin doctor da sua coligação governamental.
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