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Tem boa onda o mês de Junho - é tempo de escola cumprida, promessa de grandes férias grandes ainda por desvendar. Junho é mês de feriados e arraiais, com fumo de assar sardinhas e cheiro a farturas com canela, sangria gelada em noites retardadas por um sol arrogante num desaforo de cores nos limites da decência. O mês de Junho desponta o corpo destapado do inverno que já toma a temperatura ao oceano: submerge com os primeiros banhos de praia num engano de emancipação, logo dissipada como a espuma duma cerveja ao final dum Domingo. Depois há toda esta comunhão planetária, euforia partilhada do futebol em horas impróprias. Uma crescente ilusão de irmandade global de afectos, como num anúncio de chuteiras em que se junta o mundo inteiro nos olhos fundos duma criança. Ou de como o chuto numa bola rasgando o espaço interrompe uma guerra, adia os negócios, diverge os amantes, acelera os corações e suspende as marés. Com alguma sorte entramos em Julho de cabeça nas nuvens.
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