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De acordo com João Galamba

por henrique pereira dos santos, em 12.12.17

"Um dos problemas do sector social que recebe financi pub é n ter o mesmo escrutínio que as admin pub. Na alteração da lei de bases da economia social, Mota Mota Soares isentou as IPSS de obrigatoriedade de ROC (num 3 do artigo 14 do dec-lei 172 de 2015). Isto deve ser alterado".

O parcialmente em que estou de acordo é na necessidade de todos os que recebem apoio público (sejamos realistas, acima de um valor a definir) terem mecanismos de transparência contabilística fortes: 1) contabilidade organizada; 2) contas auditadas por ROC; 3) necessidade de publicitação de forma a que qualquer pessoa entenda o essencial; 4) auditorias específicas para o acompanhamento de projectos acima de um determiando valor, que auditam as contas do projecto de forma autónoma à auditoria de contas à organização.

No que evidentemente não estou de acordo com João Galamba é na ideia implícita no comentário acima de que o escrutínio que é feito às administrações públicas seja eficaz e suficiente.

Mas eu percebo que haja uma diferença de opinião nesta matéria: João Galamba nunca ouviu falar de gambas compradas no Corte Inglés para um tal José Sócrates, o que penso que demonstra bem como o escrutínio nas administrações públicas é mais que suficiente para o Estado estar totalmente a salvo de abusos financeiros por parte dos seus dirigentes.


4 comentários

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De jo a 12.12.2017 às 10:30


Pelo menos há algum escrutínio.
Há governos que se preocupam em fazer uma análise profunda aos recebedores do Rendimento Mínimo, que incluí contas bancárias e bens móveis, para receberem 70€/mês, mas não controlam minimamente as IPSS que recebem milhões.
O que é lógico: Essas são dirigidas pelos amigos que são gente séria, o RM é para pobres, que todos sabemos que não são de confiança.
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De Anónimo a 12.12.2017 às 12:14

Não sei quando e de que forma é que Sócrates comprou gambas no Corte Inglês. A que se refere o Henrique?
Em todo o caso, nada há de mal em Sócrates comprar gambas no Corte Inglês. Só é mal se essas gambas tiverem sido pagas pelo Estado. Foram?
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De henrique pereira dos santos a 12.12.2017 às 16:47


Leia melhor o post, o que o post diz é que exactamente o facto de Sócrates não ter comprado gambas no Corte Inglês é a demonstração de que os mecanismos de escrutínio do Estado são muito fortes e situações de abuso são praticamente impossíveis de acontecer.
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De Terry Malloy a 13.12.2017 às 00:07

"O facto de [...] não ter comprado gambas no Corte Inglês é a demonstração de que os mecanismos de escrutínio do Estado são muito fortes".



Eu não apostaria demasiadas fichas nessa conclusão.


Não porque o engenheiro possa ou não ter ido às gambas ao El Corte Inglés, mas porque me lembro de um processo-crime iniciado com uma denúncia da ASJP relativa ao uso de cartões de crédito (de contas públicas) pelo membros dos gabinetes dos diferentes ministérios dos governos 2005-2011, que marinou e marinou sem que se saiba como ficou.


E como recordo recentemente um processo semelhante no Reino-Unido, que deu origem a uma série de demissões de MPs, com despesas em lavandarias e SPAs pagas pelo erário público...


E como não acredito na superior (relativamente aos britânicos) honestidade dos políticos portugueses, diria novamente: eu não apostaria demasiadas fichas nessa conclusão.

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