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António anunciou, urbi et orbi, que ia rapidamente levar a namorada a casa e já voltava.
Metade dos amigos, por serem seus amigos, tentaram demovê-lo, explicaram-lhe como era imprudente ir levar a namorada a casa depois de ter bebido uns copos a mais. Os mais dramáticos disseram mesmo que se ele pegasse no carro no estado em que estava, era o Diabo.
A outra metade dos seus amigos, que estavam interessados em se ver livres do chato do António, diziam-lhe que não ligasse a esses medricas, que fosse rapidamente levar a namorada e até aproveitasse para dar uma volta.
António, com medo que a namorada o achasse fraco, meteu-se a caminho.
Por mais copos que tivesse bebido, António não era parvo, foi guiando devagarinho, meteu-se por ruas com menos trânsito e mais largas e, mal deixou a namorada, encostou o carro e resolveu dormir um bocado.
No dia seguinte, quando António pontificava outra vez no grupo de amigos, a segunda metade ria-se da primeira metade dos amigos, concluindo que António tinha feito muito bem em não dar ouvidos aos desmancha-prazeres que queriam que optasse entre beber uns copos ou guiar o carro, pelo que daí em diante todos passariam a deixar de ligar aos copos que bebiam antes de guiar.
O simples facto de há vários dias ver toda a imprensa a fazer um raciocínio igualzinho a este, apenas substituindo o carro pelo governo, diz mais sobre a imprensa que sobre a prudência.
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