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A opção de usar os dinheiros da política agrícola comum para apoiar actividades produtivas é uma velha teimosia do actual ministro e, quanto a mim, uma opção errada e reaccionária.
Que o aumento da produtividade das áreas de eucalipto é uma prioridade da política florestal do país, inteiramente de acordo. Que o Governo se concentre em criar condições para isso, em especial no acesso à licença e, se existisse, na extensão rural e apoio técnico aos produtores, encantado da vida.
Mas o financiamento desta opção, tal como o financiamento da fileira do leite e do porco, outras decisões do actual ministro (para "domesticar os mercados", justificou) é tão errado como andar a financiar festivais de música com pretextos ambientais idiotas.
O dinheiro dos contribuintes canalizado através da política agrícola comum deveria concentrar-se no pagamento de serviços que não podem ser apreendidos pelo mercado, os bens e serviços difusos de interesse geral cuja venda em mercado é difícil: serviços de gestão de combustíveis e consequente gestão do fogo, serviços de gestão do ciclo da água, serviços de conservação da nossa herança cultural, serviços de conservação e promoção da biodiversidade, etc..
Na medida em que a melhor maneira de obter resultados colectivos for pagar esses serviços a actividades produtivas com dificuldade de competitividade, que sejam pagos esses serviços.
Mas das duas, uma: ou a produção de eucalipto é uma actividade económica interessante (e é) e deve procurar resolver os seus assuntos no mercado, bastando que o Estado não atrapalhe, ou se precisa que o Estado a financie, nem que seja em componentes de interesse geral, como o real e verdadeiro interesse colectivo no aumento da sua produtividade por hectare, o melhor mesmo é pensarmos noutro uso para o território.
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