De Abrolhos a 28.05.2013 às 20:14
Todos ja' percebemos que a questão da co-adopção esta' relacionada com os casos de inseminações e barrigas de aluguer, isto e', com filhos biológicos de um dos parceiros, como ficou exemplificado com a senhora gravida, a mulher e avó. O número de adopções por pessoas singulares é muito reduzido, e destes, apenas um punhado será homossexual. A origem das criancas visadas nesta lei, e' essencialmente da procriação artificial.
O fito, nao é dar um lar as criancas institucionalizadas, ate porque as que estao disponíveis para adopção são poucas, e as listas de espera extensas. Famílias para as adoptar ja existem e sobejam. Restam as criancas que sendo adoptáveis, possuem deficiência ou doença e que são dificilmente adoptadas. Nao penso que o cenário se alteraria se os homossexuais pudessem adoptar. Como tal, o argumento de que as criancas estao melhor com uma familia homossexual do que numa instituição, nao colhe!
Depois, o argumento do exercício do poder paternal, no medico, escola,..., eu que sou casada, passo autorizações ao meu marido, pai dos meus filhos, para viajar, e ele vice- versa. Irritante, sem duvida, enfim....,! E no caso de casais com filhos de casamentos anteriores, nunca vi alguém ter problemas com as escolas ou médicos, e se existir, uma procuração resolve o problema. Nunca houve aí problema!
No caso de morte do progenitor biológico, o dr. Marinho Pinto disse e Bem que isso resolve- se com a adopção sucessiva da criança órfã. Alias, no caso do segundo casamento de um viuvo com filhos ocorrendo a sua morte, o tribunal reconhece a ligação de padrasto, madrasta desse membro do casal. Como tal, nao existe uma total desprotecção das criancas como querem fazer crer. Aqui esta' mais um argumento, ladainha, que nao colhe. Temos vivido situações destas ha séculos e a urgência de regular estes casos nunca existiu.
A razão essencial de toda esta discussão foi dita pela mulher da senhora gravida : "quem e' o senhor para dizer que eu nao tenho. (Hesitou).... Que eu nao posso aumentar a minha familia? " Essa e' a questão, a convicção de que ha direitos de adoptar, de procriar, direitos dos adultos homossexuais e nao direitos das criancas. A argumentação sobre as pobres criancas abandonadas a sua sorte, e ' uma falácia, uma historia para sossegar o coração das "boas mães portuguesas" , apenas um meio para atingir outros fins. A saga continua nos proximos episodios. (Escrito com teclado incompleto).