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Tem razão José Pacheco Pereira ao dizer que mais que o conteúdo da entrevista de Sócrates - em geral (resumo grosseiramente) foi tudo mentira, ou, nas palavras de Joaquim Aguiar, um evento do foro psiquiátrico - que mais que o conteúdo, interessam os efeitos da entrevista de Sócrates. Deixo de lado os efeitos políticos que me pareceram despiciendos, para sublinhar a triste naturalidade com que revi conhecidos jornalistas saudarem a «ferocidade», a veia «felina», o «instinto matador» de Sócrates, mesmo (admitiam eles à margem e de mau grado) ao serviço da mentira e da manipulação de factos e números. Foram esses jornalistas dos mais toscos (como Luís Delgado ou os pivôs que cairam em sucessivos actos falhados chamando «primeiro-ministro» ao ex-primeiro-ministro mandado embora), aos mais previsíveis (como António José Teixeira que, entusiasmado, já fazia equivaler os dois últimos anos do seu querido «felino» com os dois anos do governo Passos Coelho), aos mais insuspeitos (como Pedro Santos Guerreiro, que gabava a «combatividade» de Sócrates ao expor fantasias). Estes serão talvez os mesmos jornalistas que se indignariam se alguém elogiasse um falsário por recorrer a métodos particularmente humorados, ou que não suportariam ouvir elogios a um criminoso apenas porque junta ao seu modus operandi alguns elementos lúdicos. Com Sócrates, parece-lhes diferente (e nem reparam que se menorizam intelectualmente). Faz pena vê-los assim (mas não deixa de ser higiénico).
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