por Luísa Correia, em 27.03.13
Há especulações impagáveis e o Sunday Times dá-nos nota de uma delas na sua edição do passado Domingo.
A questão é como acasalariam os dinossauros? Em causa estão aqueles exemplares que, como o estegossauro (acima) ou o anquilossauro, apresentavam tremendos espigões ósseos e outros expedientes defensivos no lombo e na cauda, inviabilizando o recurso à técnica zoo-clássica da abordagem pelas costas, devido aos riscos de ferimento dos machos, incluindo perda de capacidade viril.
A comunidade científica, para a qual a questão não é de somenos, por isso que se prende com a adaptação de criaturas que dominaram o planeta durante umas dezenas de milhões de anos (prazo a que o homem, por este andar, não chega...); a comunidade científica, dizia, divide-se entre duas teses: a primeira, a de que as fêmeas adoptariam, para o efeito, uma variante próxima da chamada posição do missionário; outra, a de que os machos disporiam, para o efeito, de equipamento convenientemente adaptado no sentido do comprimento, a tese apontando para extensões de alguns metros!
(In)felizmente, a especulação não vai ter fim. Porque, segundo a mesma comunidade científica, a resposta passaria pela descoberta de provas fósseis, o que parece ser praticamente impossível, na medida em que os tecidos moles não costumam fossilizar... no sentido literal, entenda-se.