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Em respostas aos "colegas" bloggers dos blogs Declínio e Queda e Câmara Corporativa volto a repetir uma última vez e não volto ao tema porque só não percebe quem não quer. Tal como podem ver neste artigo do DN de 4 de Maio de 2011, portanto ANTES DAS ELEIÇÕES que deram o Governo ao Pedro Passos Coelho, portanto à Direita (dói, não dói?), a notícia tem o título "Governo e 'troika' destinam 12 mil milhões de ajuda aos bancos" e tem o subtítulo "os bancos portugueses poderão vir a receber 12 mil milhões de euros de ajuda externa, incluídos no pacote de 78 mil mil milhões de euros que vai ser entregue a Portugal.
Ou seja, os 12 mil milhões para ajudar os bancos (onde foi o Estado buscar os 1,1 mil milhões para pôr no Banif, os 3 mil milhões para pôr no BCP e os 1,3 mil milhões para pôr no BPI e ao contrário de pessoas que julgam saber, e que li em comentários, a CGD NÃO pode, pela lei europeia, recorrer a esta linha) estão incluídos nos 78 mil milhões de euros que vieram (ainda estão a vir em tranches) para Portugal.
Para também responder a pessoas que fazem comentários ignorantes e têm o topete de pôr em causa as minhas competências como jornalistas de economia, volto a explicar que o que a troika injectou em Portugal, e está contratualizado desde o início de Maio, são 78 mil milhões de euros ( o que volto a repetir mais devagar agora) .... inclui os 12 mil milhões de euros que serviram para pôr no Banif. Nós pagamos essa linha, quer haja bancos falidos quer não. Chega de trapaceirices intelectuais.
A linha de capitalização da banca foi criada a nível europeu depois da crise do subprime. Esta linha começou por ser criada em 2008 com o montante de 4 mil milhões. Ao mesmo tempo foi criada uma linha de garantias estatais (de que beneficiou o BPP por exemplo) para ajudar os bancos a ir aos mercados que se fechavam para eles. Essa linha tinha o limite de 20 mil milhões de euros. Foi resultado dessa circunstância que o Banif acumula hoje 1,175 mil milhões de empréstimos garantidos pela República. Logo se o banco fosse à falência os contribuintes teriam um rombo de 1,175 mil milhões de euros à partida, portanto superior à linha de 1,1 mil milhões de euros que o Estado lá pôs.
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