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Corria a Guerra dos Sete Anos.
Ameaçada por uma fortíssima coligação que juntava a França, a Áustria, a Suécia e a Rússia, tudo indicava que a Prússia, cercada, sucumbiria à avassaladora superioridade numérica dos seus inimigos.
Frederico, o Grande, animado da mais firme vontade de libertar o seu povo da iminente escravidão do jugo estrangeiro, não prometia facilidades, consciente de que nada na vida é oferecido, nada se consegue sem luta. Luta decisiva.
Quando a guerra estava particularmente difícil, diria que “Este ano vai correr de forma dura e incisiva, mas tem de se manter os ouvidos duros e cada um que tenha Honra e amor à Pátria deve fazer o possível”. Nesse ano de 1757 escreveria à sua irmã que “Nesta Primavera o Mundo verá o que a Prússia é; através da nossa força e, acima de tudo, da nossa disciplina, venceremos”.
E assim, sob o génio militar do inventor da ordem oblíqua, um pequeno exército e um povo de 3,7 milhões de almas, animados da Virtus, essa admirável Coragem que dera corpo à Via Romana, venceriam a terrível guerra, repetindo a luta entre Horácios e Curiácios, atacando pois à vez os seus dispersos inimigos, cujos países totalizariam mais de 40 milhões de habitantes.
Porque lembro este exemplo?
Pela simples razão de que também Portugal está em guerra, embora muitos o não percebam ou não queiram reconhecer.
Em guerra contra o desemprego, a dívida, o desperdício e, mais grave, o espírito derrotista, egoísta, acomodatício.
Ao actual Governo cabe pois a dura tarefa de corrigir a estratégia de desenvolvimento que seguimos nestes quase 40 anos e se provou completamente errada, cumpre-lhe reparar os erros do passado na medida do possível, modernizar o País, cultivar nos cidadãos uma ética de responsabilidade, enfim, libertar a sociedade de uma asfixiante dependência do Estado, que construiu uma monstruosa máquina burocrática que ainda há um ano pesava mais de metade da riqueza nacional.
Atacar cada um desses flagelos, não todos de uma vez ou de modo inconsequente, mas através de ataques de flanco, em função das possibilidades e vantagens de cada momento e situação, é o que se exige ao Governo, assim este tenha alma vencedora e vontade reformadora, temperadas com a sensatez do bem comum.
É certo que o combate é ingrato, porque poucos reconhecem o seu sentido histórico e muitos sentem os seus privilégios ameaçados, não hesitando em envenenar o povo com mentiras e promessas de facilidade que equivaleriam a escolher o não ser. Mas é precisamente isso que torna a luta mais nobre, pois, para distribuir o que se não tem, estão cá os socialistas.
1.11. Reduzir as pensões acima de 1.500 euros, de acordo com as taxas progressivas aplicadas às
remunerações do sector público a partir de
Janeiro de 2011, com o objectivo de obter poupanças de,1.19. Redução das deduções fiscais e regimes especiais em sede de IRC, obtendo
‐se uma receita de, pelo menos, 150 milhões de euros em 2012.1.20. Redução dos benefícios e deduções fiscais em sede de IRS, com vista a obter uma receita de,
1.22. Alterar a tributação sobre o Património com vista a aumentar a receita em, pelo menos, 250
1.23. Aumentar as receitas de IVA para obter uma receita adicional de, pelo menos, 410 milhões de
1.24. Aumentar os impostos especiais sobre o consumo para obter uma receita de, pelo menos, 250
1.32. Actualizar o valor patrimonial matricial dos imóveis para efeitos de tributação, com o fim de
Reduzir o défice das Administrações Públicas para menos de 10.068 milhões de euros (equivalente a
5,9% do PIB baseado nas projecções actuais) em 2011, para 7.645 milhões de euros (4,5% do PIB) em
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Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...
"que executem políticas públicas minimalistas, dei...